KLA Corp. (NASDAQ:KLAC)

Ao analisar os dados financeiros referentes aos índices de giro de estoque, de recebíveis, de rotatividade a pagar, de giro de capital de giro, bem como os dias de rotação dessas contas e o ciclo operacional ao longo de seis anos, observa-se uma tendência geral de mudança na eficiência operacional da empresa ao longo do período analisado.

Índice de giro de estoque

Houve uma redução constante do índice ao longo do período, caindo de 1,87 em junho de 2020 para 1,29 em junho de 2024. Este declínio indica uma menor rotatividade do estoque, sugerindo que a empresa está mantendo os estoques por períodos mais longos, o que pode impactar sua liquidez e custos de armazenamento.

Índice de giro de recebíveis

Esse índice permaneceu relativamente estável, variando entre 5,24 e 5,99 durante o período, sem apresentar uma tendência clara de aumento ou diminuição. Isso sugere uma estabilidade na eficiência na cobrança de contas a receber.

Índice de rotatividade a pagar

O índice apresentou variações, mas manteve uma tendência de aumento, especialmente entre 2022 e 2023, crescendo de 8,1 para 11,37. Tal aumento indica que a empresa está pagando suas contas em um ritmo mais rápido nesse período, podendo afetar sua gestão de caixa.

Índice de giro de capital de giro

Este índice experimentou ligeira elevação de 1,92 em 2020 para 2,27 em 2023, antes de uma leve redução em 2024 para 1,83. A tendência geral sugere uma melhora na eficiência do uso do capital de giro ao longo do tempo, embora com alguma volatilidade.

Dias de rotação de estoque

Houve um aumento constante nessa métrica, de 195 dias em 2020 para 282 dias em 2024, refletindo uma maior permanência dos estoques no armazém, o que reforça a redução no índice de giro de estoque.

Dias de rodízio de contas a receber

Este indicador permaneceu relativamente estável, com pequenas variações, situando-se em torno de 69 a 72 dias, indicando que o tempo médio para receber pagamentos dos clientes não sofreu grandes alterações.

Ciclo operacional

O ciclo operacional mostrou uma expansão significativa, indo de 265 dias em 2020 para um pico de 350 dias em 2024, antes de diminuir para 315 dias em 2025. Esse aumento é reflexo, principalmente, do elongamento nos dias de estoque, afetando a eficiência do ciclo operacional como um todo.

Dias de rotação de contas a pagar

Este índice apresentou uma leve variação, mantendo-se na faixa de 32 a 45 dias, sem tendência clara de aumento ou diminuição, indicando uma gestão relativamente estável do prazo de pagamento das contas.

Ciclo de conversão de caixa

Esse ciclo evoluiu de 226 dias em 2020 para um máximo de 317 dias em 2024, sinalizando que a conversão de recursos em caixa leva mais tempo ao longo do período, possivelmente devido ao aumento no ciclo operacional e na rotação de estoque.

De modo geral, os dados refletem uma deterioração na eficiência de giro de estoques e na redução do ciclo operacional ao longo do período, além de uma ampliação no ciclo de conversão de caixa. Entretanto, alguns indicadores permanecem estáveis, como os de recebíveis e de pagamento, sugerindo áreas de estabilidade na gestão financeira da empresa. Essas mudanças podem impactar a liquidez, o ciclo de caixa e a necessidade de gerenciamento mais cuidadoso dos estoques e capital de giro.

Ao analisar os dados financeiros de varejo ao longo de seis períodos, observa-se uma tendência de crescimento contínuo nos custos das receitas, que aumentaram de US$ 2.449.561 milhares em junho de 2020 para US$ 4.751.867 milhares em junho de 2025. Este aumento indica uma elevação significativa nos gastos associados à produção ou aquisição de bens e serviços ao longo do período, refletindo possivelmente uma expansão operacional ou aumento de custos de insumos.

Relativamente aos inventários, há uma progressão consistente de US$ 1.310.985 milhares em 2020 até US$ 3.212.149 milhares em 2025. Este acréscimo sugere um aumento na quantidade de itens armazenados, que pode estar relacionado ao crescimento das operações comerciais ou a estratégias de gerenciamento de estoques para atender à demanda crescente.

O índice de giro de estoque apresenta uma tendência de declínio, passando de 1,87 em 2020 para 1,47 em 2023, sinalizando uma redução na velocidade com que os estoques são vendidos ou renovados. No entanto, há uma ligeira retomada em 2025 para 1,48, indicando uma possível melhora na eficiência da gestão de estoques ou mudanças nas políticas de inventário. Essa variação no índice sugere uma mudança na dinâmica operacional, que pode impactar a liquidez e os custos de armazenamento.

De modo geral, a combinação do aumento nos custos das receitas e dos inventários, juntamente com a diminuição do índice de giro de estoque, aponta para uma estratégia de expansão que potencialmente aumenta o volume de estoques mantidos. Entretanto, a desaceleração na rotatividade de estoques pode gerar impactos nos custos de armazenamento e na margem operacional, o que exige monitoramento contínuo para otimizar a gestão de inventários em consonância com a evolução das condições de mercado.

Ao analisar os dados financeiros fornecidos, observa-se uma tendência geral de crescimento nas receitas ao longo do período de cinco anos, com um aumento substancial de aproximadamente 69% entre 30 de junho de 2020 e 30 de junho de 2025, passando de cerca de US$ 5,81 bilhões para aproximadamente US$ 12,16 bilhões. Este crescimento indica uma expansão da receita da empresa, embora haja uma leve retração entre 2023 e 2024, onde as receitas diminuíram de US$ 10,50 bilhões para US$ 9,81 bilhões, antes de retomarem o incremento em 2025.

As contas a receber líquidas exibiram uma tendência de crescimento contínuo, refletindo um aumento de cerca de 104% no mesmo período, de aproximadamente US$ 1,11 bilhão para US$ 2,26 bilhões. Apesar do aumento absoluto, o índice de giro de recebíveis variou ao longo dos anos, indicando uma estabilidade relativa na eficiência da administração de recebíveis. Ele permaneceu em torno de 5,24 a 5,37, sugerindo que a empresa mantém uma rotatividade consistente dos recebíveis, com pequenas flutuações que não indicam alteração significativa na gestão de crédito ou na velocidade de recebimento.

De modo geral, a análise revela uma forte expansão da receita e um aumento correspondente nas contas a receber, com o índice de giro mantendo-se relativamente estável em torno de 5,3. Essa estabilidade sugere uma gestão eficiente na ciclagem de recebíveis, mesmo com o crescimento das operações. Os dados indicam uma empresa em fase de crescimento sustentável, com uma capacidade de gerar receitas crescentes que se refletem em aumentos proporcionais nas contas a receber, sem impactos negativos evidentes na rotatividade de recebíveis ao longo do tempo.

O comportamento dos custos das receitas apresenta uma tendência de crescimento ao longo do período analisado. De 2020 a 2024, houve um aumento contínuo nos custos, iniciando em aproximadamente US$ 2,45 bilhões e atingindo um pico de aproximadamente US$ 4,22 bilhões em 2023. Para 2024, observa-se uma ligeira redução, ocorrendo uma diminuição em relação ao ano anterior, seguido de uma recuperação esperada em 2025, quando os custos devem atingir cerca de US$ 4,75 bilhões. Esse padrão indica uma expansão constante nas operações ou nos custos associados, com uma breve desaceleração em 2024. As contas a pagar demonstram variações ao longo do tempo, porém apresentam uma tendência geral de incremento. Em 2020, o valor era de aproximadamente US$ 264 milhões, crescendo até US$ 443 milhões em 2022. Após essa etapa de crescimento, houve uma redução em 2023 para cerca de US$ 371 milhões, seguida de recuperação em 2024, quando o saldo deve atingir aproximadamente US$ 359 milhões. A previsão para 2025 indica uma retomada até US$ 459 milhões, sugerindo uma expansão no passivo financeiro de curto prazo relacionado às contas a pagar. O índice de rotatividade a pagar revela variações notáveis, indicando mudanças na eficiência de pagamento às credoras. Em 2020, o índice era de 9,27, caindo para 8,1 em 2021 e permanecendo nesse valor em 2022. A partir de 2023, há um aumento expressivo para 11,37, seguido de uma redução para 10,93 em 2024 e uma nova diminuição para 10,36 em 2025. Essas mudanças sugerem variações no período de cumprimento das obrigações financeiras, podendo refletir estratégias diferentes na gestão de contas a pagar ou ajustamentos na liquidez operacional. No conjunto, os dados indicam que, ao longo dos anos, a empresa tem apresentado crescimento nos custos das receitas e na obrigações de curto prazo, enquanto a gestão da rotatividade de contas a pagar tem sofrido ajustes, possivelmente influenciados por estratégias de fluxo de caixa ou negociações comerciais.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma tendência de crescimento consistente no capital de giro ao longo do período de cinco anos, aumentando de US$ 3.023.759 mil em junho de 2020 para US$ 6.612.994 mil em junho de 2025. Essa expansão indica uma ampliação na capacidade operacional da empresa, possivelmente associada ao aumento das receitas e à necessidade de sustentar maior volume de negócios.

As receitas também apresentaram crescimento significativo, passando de aproximadamente US$ 5.806.424 mil em junho de 2020 para US$ 12.156.162 mil em junho de 2025. Essa evolução sugere uma expansão do volume de vendas ou serviços oferecidos, refletindo uma performance financeira positiva à medida que a empresa cresce ao longo dos anos.

Por outro lado, o índice de giro de capital de giro revelou variações ao longo do período. Em 2020, o índice situava-se em 1.92, mantendo-se bastante estável em 1.93 em 2021. Posteriormente, houve um aumento para 2.14 em 2022 e para 2.27 em 2023, indicando uma maior eficiência na utilização do capital de giro na geração de receitas. No entanto, em 2024, esse índice caiu para 1.83, e se manteve praticamente estável em 1.84 em 2025, colocando em evidência uma possível redução na eficiência ou uma fase de estabilização no giro do capital de giro em relação às receitas.

De modo geral, a empresa demonstra uma expansão financeira sólida em termos de recursos e receitas, embora haja sinais de estabilização na relação entre o capital de giro e a sua produtividade. A manutenção do índice em níveis mais baixos a partir de 2024 pode indicar uma gestão mais equilibrada ou desafios na otimização do ciclo operacional, mas ainda assim, a evolução absoluta dos recursos e das receitas demonstra uma trajetória de crescimento positiva ao longo do período analisado.

Ao analisar o índice de giro de estoque ao longo do período, observase uma tendência de declínio, passando de 1,87 em 30 de junho de 2020 para um valor de 1,29 em 30 de junho de 2024. Essa redução indica que a empresa está girando seu estoque com menor frequência ao longo do tempo, o que pode sugerir uma maior acumulação de estoques ou uma redução na eficiência de gerenciamento do inventário. Em 2025, há uma leve recuperação para 1,48, o que pode indicar uma tentativa de otimizar a rotatividade do estoque ou ajustes na estratégia de inventário.

Em relação aos dias de rotação de estoque, há uma correspondente expansão ao longo do período, começando com 195 dias em 2020, crescendo para 249 dias em 2023, e posteriormente reduzindo para 247 dias em 2024. Aumentos nesses dias indicam uma maior permanência do estoque na empresa antes de sua venda, reforçando a interpretação de menor eficiência na gestão de estoques ao longo do período inicial. Finalmente, a leve diminuição em 2024 sugere uma tentativa de reduzir esse tempo de armazenamento, embora ainda permaneça em níveis elevados comparados ao início do período.

De modo geral, os dados refletem uma tendência de deterioração na eficiência do giro de estoques, evidenciada pela redução do índice de giro e pelo aumento dos dias de rotação, até eventualmente apresentar sinais de ajuste em 2024. Essas mudanças podem impactar aspectos financeiros relacionados ao capital de giro e à gestão de estoques, indicando a necessidade de monitoramento contínuo e possível revisão das estratégias de inventário e operações logísticas.

O índice de giro de recebíveis apresentou uma estabilidade geral ao longo do período, oscillando entre 5,08 e 5,99. Houve uma leve redução de 5,24 em 2020 para 5,08 em 2022, seguida de um aumento para 5,99 em 2023, antes de uma nova diminuição para 5,35 em 2024 e uma leve elevação para 5,37 em 2025. Essa tendência sugere uma ligeira melhoria na eficiência na gestão de recebíveis, com um pico em 2023, indicando que a empresa conseguiu transformar suas contas a receber em vendas mais rapidamente nesse ano, antes de uma estabilização próxima aos níveis de 2021.

Quanto aos dias de rodízio de contas a receber, o número de dias permaneceu relativamente estável ao longo do tempo, com variações mínimas entre 69 e 72 dias. O valor mais baixo, de 61 dias, foi registrado em 2023, indicando um período mais curto de armazenamento das contas a receber, possivelmente refletindo melhorias na cobrança ou maior eficiência na conversão de vendas em receitas realizáveis. Contudo, essa redução não foi suficiente para alterar significativamente a média de dias, que permaneceu próxima de 68 a 70 dias ao longo dos anos analisados, demonstrando uma consistência na gestão de contas a receber nesse aspecto.

Desempenho dos dias de rotação de estoque:

Observa-se uma tendência de aumento nos dias de rotação de estoque ao longo do período analisado. Em 2020, o indicador foi de 195 dias e cresceu continuamente até atingir 282 dias em 2024, apresentando uma leve redução para 247 dias em 2025. Essa trajetória sugere uma manutenção de estoques por períodos mais longos, o que pode indicar uma desaceleração na rotatividade ou uma estratégia de manter estoques mais elevados.

Desempenho dos dias de rodízio de contas a receber:

Os dias de contas a receber permaneceram relativamente estáveis, oscillando de forma moderada entre 69 e 72 dias durante o período. Em 2023 e 2024, há um leve aumento até 68 dias, mas sem variações expressivas significativas, demonstrando uma gestão consistente na política de recebíveis ao longo dos anos.

Desempenho do ciclo operacional:

O ciclo operacional, que é a soma dos dias de estoque e de contas a receber, apresentou crescimento contínuo de 265 dias em 2020 para 350 dias em 2024, seguido por uma redução para 315 dias em 2025. Este aumento reflete uma extensão no período total para transformar matérias-primas em caixa, principalmente devido ao aumento dos dias de estoque. A redução futura pode indicar melhorias na eficiência operacional ou ajustes na política de gestão de estoque e recebíveis.

Em conjunto, esses indicadores revelam uma tendência de prolongamento do ciclo operacional ao longo dos anos, impulsionado pelo aumento dos dias de estoque. Apesar de a gestão de contas a receber permanecer relativamente estável, a extensão do ciclo pode afetar o fluxo de caixa e a liquidez, indicando possibilidades de melhorias na gestão de estoque ou na otimização do ciclo de conversão de caixa.

O índice de rotatividade a pagar apresentou variações ao longo do período analisado. Entre 2020 e 2022, o índice manteve-se relativamente estável, em torno de 8.1 a 9.27, indicando uma rotatividade consistente das contas a pagar. No entanto, houve um aumento significativo em 2023, atingindo 11.37, o que sugere uma maior frequência de pagamento ou uma redução no saldo de contas a pagar. Em 2024 e 2025, o índice apresentou uma ligeira queda, situando-se em 10.93 e 10.36, respectivamente, indicando uma tendência de estabilização após o pico observado em 2023.

Observa-se que o número de dias de rotação de contas a pagar foi relativamente consistente, embora com variações menores ao longo do tempo.

De 2020 a 2022, o período de rotação variou de 39 a 45 dias, refletindo uma gestão de pagamento relativamente padrão nesse intervalo. Em 2023, esse número reduziu para 32 dias, indicando uma aceleração no ciclo de pagamento ou uma estratégia de liquidação mais rápida das obrigações. Posteriormente, em 2024 e 2025, o período aumentou ligeiramente para 33 e 35 dias, respectivamente, sugerindo uma leve normalização ou ajuste na política de pagamento.

De modo geral, há uma tendência de aumento no índice de rotatividade a pagar até 2023, acompanhada por uma redução nos dias de rotação nesse mesmo ano. Isso pode indicar uma tentativa de otimizar o ciclo financeiro, refletindo maior eficiência na gestão de contas a pagar. Após 2023, os indicadores parecem estabilizar-se em patamares moderados, sugerindo uma manutenção de estratégias mais equilibradas na administração do ciclo de pagamento.

Houve uma tendência de aumento no número de dias de rotação de estoque ao longo do período analisado, passando de 195 dias em 2020 para um pico de 282 dias em 2024, antes de uma ligeira queda para 247 dias em 2025. Essa elevação indica que a empresa vem demorando mais para vender seu estoque, o que pode afetar a liquidez e o gerenciamento de capital de giro.

Os dias de rodízio de contas a receber apresentaram variações moderadas, permanecendo relativamente estáveis, com pequenas oscilações entre 69 e 72 dias. Notavelmente, houve uma redução de 72 dias em 2022 para 61 dias em 2023, sugerindo melhorias na gestão de cobranças, embora recuperando-se em 2024 e mantendo-se em 68 dias em 2025.

Por outro lado, os dias de rotação de contas a pagar mostraram uma tendência de diminuição, passando de 39 dias em 2020 para 32 dias em 2023, sinalizando que a empresa vem pagando suas dívidas de forma mais rápida ao longo do tempo. Essa redução contempla uma estratégia de maior agilidade nas operações de pagamento, embora os dias tenham se estabilizado em torno de 33 a 35 dias em 2024 e 2025.

O ciclo de conversão de caixa, que representa o tempo total entre a saída de recursos para comprar inventário e a recuperação por meio das vendas, aumentou de 226 dias em 2020 para um pico de 317 dias em 2024, antes de uma redução para 280 dias em 2025. Essa tendência indica que a administração está enfrentando maiores prazos para converter o ciclo operacional em caixa, o que pode impactar a liquidez e a necessidade de capital de giro.