A ROE decomposição envolve a expressão do lucro líquido dividido pelo patrimônio líquido como produto dos índices componentes.
Desagregado de ROE em dois componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-07-31), 10-K (Data do relatório: 2024-07-31), 10-K (Data do relatório: 2023-07-31), 10-K (Data do relatório: 2022-07-31), 10-K (Data do relatório: 2021-07-31), 10-K (Data do relatório: 2020-07-31).
O rácio de rendibilidade dos ativos (ROA) apresentou uma evolução bastante variável ao longo do período analisado. Entre julho de 2020 e julho de 2022, a empresa demonstrou resultados negativos, indicando que, nesse intervalo, os ativos não geraram retorno positivo. Em julho de 2023, houve uma recuperação significativa, atingindo um valor positivo de 3,03%, o que sugere uma melhora na eficiência na geração de lucros a partir dos ativos. Essa tendência de crescimento se consolidou em julho de 2024, com o ROA atingindo 12,89%, indicando um desempenho bastante positivo. Para o próximo período projetado, julho de 2025, o valor esperado é de 4,81%, ainda positivo, embora inferior ao do ano anterior, sugerindo uma possível diminuição na eficiência ou uma estabilização do retorno dos ativos.
- Índice de alavancagem financeira
- Observa-se uma crescente utilização de alavancagem financeira até julho de 2022, onde o índice atingiu um pico de 58,35. Apesar desse aumento expressivo, o valor caiu substancialmente em julho de 2023 para 8,29, indicando uma redução na dependência de endividamento para financiar as operações. Em julho de 2024, a alavancagem diminuiu ainda mais para 3,87, chegando a 3,01 na projeção de julho de 2025. Essa diminuição contínua sugere uma estratégia de redução do risco financeiro, com uma menor dependência de dívida em relação ao patrimônio.
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)
- O ROE evidenciou uma trajetória negativa entre julho de 2020 e julho de 2022, indicando rentabilidade negativa sobre o patrimônio dos acionistas, com uma piora acentuada chegando a -127,14%. Em julho de 2023, observa-se uma significativa reversão, com o índice atingindo 25,15%, indicando que a empresa conseguiu gerar retornos positivos para os acionistas. A continuidade dessa tendência positiva é refletida em julho de 2024, com um ROE de 49,86%. No entanto, a projeção para julho de 2025 indica uma diminuição para 14,49%, possivelmente refletindo uma estabilização ou uma redução na rentabilidade sobre o patrimônio líquido.
Desagregado de ROE em três componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-07-31), 10-K (Data do relatório: 2024-07-31), 10-K (Data do relatório: 2023-07-31), 10-K (Data do relatório: 2022-07-31), 10-K (Data do relatório: 2021-07-31), 10-K (Data do relatório: 2020-07-31).
- Índice de margem de lucro líquido
- Observa-se uma evolução bastante variável para o índice de margem de lucro líquido ao longo do período analisado. Após um período de prejuízo em 2020 e 2021, onde a margem negativa atingiu até -11,72%, a margem começa a se recuperar em 2022 apresentando uma margem negativa menor, de -4,85%. Em 2023, há uma virada para o lucro, com uma margem positiva de 6,38%, confirmando melhora na rentabilidade. Essa tendência se fortalece em 2024, com uma significativa valorização para 32,11%, indicando robustez na geração de lucro líquido em relação às receitas, embora uma redução esperada para 2025 (12,3%) sugere possível ajuste na margem ou variações nos resultados futuros.
- Índice de giro de ativos
- O índice de giro de ativos demonstra uma leve tendência de crescimento de 2020 até 2022, passando de 0,38 para 0,45, indicando maior eficiência na utilização dos ativos para gerar receitas. Em 2023, há uma ligeira decréscimo para 0,48, seguida por uma redução em 2024 (para 0,4), e uma pequena estabilização prevista em 2025 (0,39). Esses movimentos indicam que a eficiência na utilização dos ativos apresentou maior crescimento até 2022, seguido por uma leve desaceleração ou estabilização, refletindo possíveis ajustes na gestão operacional ou mudança na estratégia de ativos.
- Índice de alavancagem financeira
- O índice de alavancagem financeira evidencia uma trajetória bastante volátil, com um pico em 2022 de 58,35, indicando um aumento significativo na dependência de dívidas ou financiamentos nesta época. Os valores em 2020 e 2021 são mais baixos (8,23 e 16,14, respectivamente), sugerindo uma menor alavancagem. A partir de 2022, há uma redução acentuada na alavancagem, caindo para aproximadamente 8,29 em 2023 e chegando a valores inferiores a 4 em 2024 e 2025, indicando uma gradual diminuição na dependência de endividamento e possível orientação para maior autonomia financeira ou redução do risco financeiro associado.
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)
- O ROE demonstra uma grande instabilidade ao longo do período, começando com números negativos em 2020 (-24,23%) e 2021 (-78,63%), refletindo prejuízos significativos ou baixa rentabilidade sobre o patrimônio. Em 2022, o indicador apresenta uma piora substancial para -127,14%, possivelmente devido a perdas elevadas ou aumento do patrimônio líquido sem incremento proporcional de lucros. No entanto, há uma mudança de tendência em 2023, com ROE positivo de 25,15%, seguido de um avanço ainda maior em 2024, chegando a 49,86%, indicando forte geração de valor para os acionistas. Essa recuperação sugere melhorias operacionais ou financeiras, embora uma diminuição prevista para 2025 (14,49%) indique uma possível consolidação ou ajuste na rentabilidade futura.
Desagregado de ROE em cinco componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-07-31), 10-K (Data do relatório: 2024-07-31), 10-K (Data do relatório: 2023-07-31), 10-K (Data do relatório: 2022-07-31), 10-K (Data do relatório: 2021-07-31), 10-K (Data do relatório: 2020-07-31).
- Índice de carga tributária:
- O índice apresentou valores ausentes até 2022, quando foi registrado um aumento significativo, atingindo 0,78. Nos anos seguintes, houve aumento expressivo até 2024, com pico em 2,61, antes de uma redução em 2025, retornando a valores próximos de 0,71. Essas variações indicam oscilações na carga tributária relativa ao período analisado, com um pico em 2024.
- Rácio de encargos com juros:
- Observa-se que este rácio era inexistente ou não divulgado até 2022, quando alcançou 0,95, quase atingindo o valor total de 1 no ano seguinte, 2024. Em 2025, estabilizou-se em 1, indicando que os encargos com juros passaram a representar uma proporção significativa do resultado financeiro.
- Índice de margem EBIT:
- Houve uma melhora contínua na margem EBIT ao longo do período, começando com valores negativos em 2020 (-4,2%) e 2021 (-7,09%), até alcançar um valor positivo de 8,61% em 2023. Em 2024, a margem aumentou para 12,41%, atingindo 17,34% em 2025, refletindo maior eficiência operacional e melhoria na rentabilidade.
- Índice de giro de ativos:
- Este índice apresentou uma tendência de crescimento de 0,38 em 2020 para 0,48 em 2022, seguido por uma ligeira queda para 0,4 em 2024 e 0,39 em 2025. Esses dados indicam uma leve variação na eficiência de utilização dos ativos ao longo do período.
- Índice de alavancagem financeira:
- A alavancagem apresentou alta em 2022, atingindo 58,35, indicando grande endividamento ou uso de dívida para financiar a operação. Nos anos seguintes, houve redução significativa, chegando a 3,87 em 2024 e 3,01 em 2025, sugerindo redução na dependência de endividamento, o que pode indicar uma estratégia de menor risco financeiro ou maior equilíbrio patrimonial.
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE):
- O ROE apresentou resultados altamente voláteis. Até 2022, foi negativo e bastante negativo (-24,23% em 2020, -78,63% em 2021 e -127,14% em 2022), indicando perdas substanciais nesses anos. A partir de 2023, o ROE tornou-se positivo, atingindo 25,15%, e crescendo ainda mais em 2024 para 49,86%, porém reduziu para 14,49% em 2025. Essas mudanças refletem uma recuperação na rentabilidade do patrimônio ao longo do período, embora com certa instabilidade recente.
Desagregado de ROA em dois componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-07-31), 10-K (Data do relatório: 2024-07-31), 10-K (Data do relatório: 2023-07-31), 10-K (Data do relatório: 2022-07-31), 10-K (Data do relatório: 2021-07-31), 10-K (Data do relatório: 2020-07-31).
O índice de margem de lucro líquido apresentou uma trajetória inicialmente negativa, atingindo -7,83% em julho de 2020, e aprofundando-se até -11,72% em julho de 2021. Posteriormente, houve uma melhora notável, revertendo a tendência negativa, e atingindo 6,38% em julho de 2023. Essa recuperação resultou em uma margem positiva em 2023, consolidando-se com um valor expressivo de 32,11% em julho de 2024, embora uma certa diminuição para 12,3% seja observada em julho de 2025, indicando uma possível redução na eficiência de rentabilidade ou aumento de despesas relativas ao período mais recente.
O índice de giro de ativos manteve-se relativamente estável ao longo dos anos, variando entre 0,38 e 0,45. Registrou uma leve elevação de 0,38 em 2020 para 0,42 em 2021, seguido de um aumento até 0,45 em 2022. Após essa fase de crescimento, ocorreu uma leve redução para 0,4 em 2023 e uma estabilização em torno de 0,39 em 2024 e 2025. Isso sugere uma manutenção próxima ao nível de eficiência na utilização dos ativos para gerar vendas ao longo do período avaliado.
A rentabilidade dos ativos (ROA) apresentou forte negatividade em 2020 e 2021, com valores de -2,95% e -4,87%, indicando que a empresa tinha prejuízo relativo aos seus ativos nesses anos. A partir de 2022, houve uma reversão, com ROA positivo em 3,03%, alcançando um pico de 12,89% em 2024. Em 2025, há uma redução para 4,81%, embora ainda indicando uma geração de lucro a partir do uso dos ativos. Essa evolução aponta para uma significativa melhora na eficiência na utilização dos ativos ao longo do tempo, refletindo possivelmente uma recuperação operacional e melhorias na margem de lucro, embora com uma tendência recente de estabilização ou leve queda.
Desagregado do ROA em quatro componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-07-31), 10-K (Data do relatório: 2024-07-31), 10-K (Data do relatório: 2023-07-31), 10-K (Data do relatório: 2022-07-31), 10-K (Data do relatório: 2021-07-31), 10-K (Data do relatório: 2020-07-31).
- Índice de carga tributária
- O índice de carga tributária apresenta variações ao longo do período analisado, com um aumento considerável em 2024, atingindo 2,61, antes de retornar a um valor mais baixo de 0,71 em 2025. Essa flutuação sugere uma mudança significativa na carga tributária efetiva, possivelmente influenciada por alterações na legislação fiscal ou estratégias de planejamento tributário da empresa.
- Rácio de encargos com juros
- O rácio de encargos com juros manteve-se relativamente alto e próximo de 1 nos últimos anos, crescendo de 0,95 em 2023 para exatamente 1 em 2024, indicando uma proporção estável de despesas com juros em relação aos custos totais. Tal estabilidade reflete uma gestão consistente do endividamento ou uma estrutura de financiamento que não sofreu alterações substanciais.
- Índice de margem EBIT
- O índice de margem EBIT passou de valores negativos nos primeiros anos, -4,2% em 2020 e -7,09% em 2021, sinalizando perdas operacionais significativas. Contudo, a partir de 2022, houve uma recuperação, atingindo 8,61%, e acelerando até 17,34% em 2025, demonstrando uma melhora consistente na rentabilidade operacional da empresa ao longo do período.
- Índice de giro de ativos
- O índice de giro de ativos mostra uma tendência de estabilidade, com valores que variaram de 0,38 em 2020 a 0,45 em 2022, seguido por uma leve redução para 0,4 em 2024 e 0,39 em 2025. Essa estabilidade indica uma eficiência relativamente constante na utilização dos ativos para gerar receita ao longo dos anos analisados.
- Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)
- O retorno sobre ativos apresentou uma evolução significativa, de uma perda de -2,95% em 2020 e -4,87% em 2021, para um retorno positivo de 3,03% em 2022. Em 2023, a rentabilidade elevou-se para 12,89%, atingindo um pico de 12,89%, antes de cair para 4,81% em 2025. Esses dados indicam melhorias substanciais na eficiência de geração de lucros com os ativos durante os primeiros anos de recuperação, embora haja uma leve deterioração na rentabilidade mais recente.
Desagregação do índice de margem de lucro líquido
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-07-31), 10-K (Data do relatório: 2024-07-31), 10-K (Data do relatório: 2023-07-31), 10-K (Data do relatório: 2022-07-31), 10-K (Data do relatório: 2021-07-31), 10-K (Data do relatório: 2020-07-31).
Ao analisar os dados financeiros ao longo do período em questão, observa-se uma evolução positiva nos indicadores de margem, especificamente o índice de margem EBIT e de margem de lucro líquido, demonstrando uma melhora na rentabilidade operacional e líquida da empresa. Entre julho de 2020 e julho de 2023, houve uma reversão de resultados negativos, passando de margens negativas, como -4.2% e -7.09%, para resultados positivos a partir de 2023, com 8.61%. Essa tendência indica uma recuperação significativa na eficiência operacional e na geração de lucros.
O índice de margem EBIT apresentou crescimento consistente a partir de 2023 e até 2025, atingindo 17.34%, refletindo uma melhora nas operações e na gestão de custos e despesas. Da mesma forma, o índice de margem de lucro líquido, que também apresentou uma trajetória de recuperação, saiu de valores negativos em 2020 e 2021, até alcançar 32.11% em 2024, antes de uma leve redução para 12.3% em 2025.
No que diz respeito aos rácios financeiros, o índice de carga tributária permaneceu relativamente controlado, apresentando aumento em 2024, chegando a 2.61, antes de retornar a um valor mais elevado de 0.71 em 2025. Já o rácio de encargos com juros manteve-se próximo de 1, demonstrando uma estabilidade na relação entre encargos financeiros e receita, mesmo com um leve crescimento até 2025, atingindo 1.00.
Em síntese, os indicadores de rentabilidade destacam uma melhora robusta ao longo do período, especialmente após 2022, sugerindo melhorias na gestão operacional e potencialmente na estrutura de custos da empresa. Os rácios financeiros evidenciam estabilidade nos encargos financeiros, enquanto o índice de carga tributária apresenta alguma volatilidade. No geral, os dados indicam uma trajetória de recuperação e fortalecimento financeiro contínuo até 2025.