O’Reilly Automotive Inc. (NASDAQ:ORLY)

Relação preço/lucro líquido (P/E)

Ao longo do período analisado, observa-se uma variação na relação preço/lucro líquido, iniciando em 18,02 em 2017, apresentando um aumento até 21,77 em 2018. Posteriormente, há uma redução para 19,85 em 2019, seguida por uma queda para 17,92 em 2020, antes de um novo aumento para 19,98 em 2021. Essa trajetória indica uma maior valorização do preço em relação ao lucro em 2018, com uma tendência de estabilização ou ligeira recuperação em 2020 e 2021.

Relação preço/resultado operacional (P/OP)

Esta relação também mostra aumento de 11,84 em 2017 para 15,89 em 2018, sugerindo uma maior valorização de mercado em relação ao resultado operacional. Em 2019, há uma redução para 14,38, seguida por uma queda mais significativa para 12,98 em 2020, e uma recuperação para 14,82 em 2021. Essa variação reflete mudanças na percepção do mercado acerca da capacidade de geração de resultado operacional da empresa ao longo do tempo.

Relação preço/receita (P/S)

O indicador apresentou crescimento de 2,28 em 2017 para 3,02 em 2018, indicando aumento na valorização relativa às receitas. Após esse pico, há uma leve diminuição para 2,72 em 2019, uma estabilidade marginal em 2020, e um novo aumento para 3,24 em 2021. Esses movimentos sugerem maior disposição do mercado em pagar um prêmio sobre as receitas, especialmente em 2021.

Relação preço/valor contabilístico (P/BV)

Esta relação revela uma expansão significativa de 31,29 em 2017 para 81,54 em 2018, indicando uma valorização expressiva do preço em relação ao valor contábil. Em 2019, há uma redução para 69,5, mantendo-se abaixo do pico de 2018, mas ainda elevado. Em 2020, há um aumento expressivo para 223,91, sinalizando uma valorização de mercado muito acima do valor contábil, possivelmente refletindo expectativas de crescimento ou de ativos intangíveis. Entretanto, para 2021, os dados estão ausentes, dificultando a análise de continuidade dessa tendência.

Preço das ações

Observa-se uma tendência geral de valorização no preço das ações ao longo do período analisado. Após um crescimento significativo de 2017 para 2018, a alta foi contínua, atingindo os US$ 649,24 em 2021. Essa elevação reflete possivelmente a confiança dos investidores na empresa, impulsionada por seu desempenho financeiro ou perspectivas de crescimento.

Lucro por ação (EPS)

O lucro por ação apresentou crescimento consistente ao longo dos anos, passando de US$ 13,55 em 2017 para US$ 32,50 em 2021. Essa evolução indica uma melhora na rentabilidade da companhia, sugerindo maior eficiência operacional ou aumento na margem de lucro, contribuindo para a valorização do preço das ações.

P/E (Índice Preço/Lucro)

O índice P/E oscillou ao longo do período: iniciou em 18,02 em 2017, subiu para 21,77 em 2018, diminuiu para 19,85 em 2019 e 17,92 em 2020, antes de voltar a subir para 19,98 em 2021. Essas variações sugerem mudanças na percepção do mercado acerca do potencial de crescimento ou risco da empresa. A redução do P/E até 2020 pode indicar uma maior percepção de risco ou crescimento mais moderado, enquanto a retomada em 2021 aponta para um reconhecimento de maior valor ou perspectivas otimistas.

Preço das ações

Observa-se uma tendência de crescimento contínuo no preço das ações ao longo do período analisado. De 2017 a 2021, o valor aumentou de US$ 244,19 para US$ 649,24, representando uma valorização significativa. Esse aumento sugere uma valorização do mercado na percepção do desempenho e potencial da empresa, refletindo possivelmente melhorias operacionais ou estratégias de crescimento bem-sucedidas.

Lucro operacional por ação

O lucro operacional por ação também apresentou crescimento constante, saindo de US$ 20,62 em 2017 para US$ 43,80 em 2021. Esse incremento indica uma melhoria na rentabilidade operacional da empresa, o que pode estar associado a aumentos de receita, controle de custos ou eficiência operacional ao longo dos anos.

P/OP (Rácio preço sobre lucro operacional)

O rácio P/OP variou ao longo do período, iniciando em 11,84 em 2017, aumentando para 15,89 em 2018, e posteriormente apresentando uma ligeira redução para 14,38 em 2019. No entanto, em 2020, houve uma nova queda para 12,98, seguida por um aumento para 14,82 em 2021. Essas flutuações indicam variações na avaliação do mercado em relação ao lucro operacional, refletindo possivelmente mudanças na percepção de risco, perspectivas de crescimento ou ajustes nos múltiplos de avaliação.

Preço das ações

Observa-se uma tendência de crescimento contínuo no preço das ações ao longo do período analisado. De 2017 até 2021, houve um aumento expressivo, passando de US$ 244,19 para US$ 649,24, o que representa mais que um duas vezes e meia crescimento. Este incremento sugere uma valorização consistente do mercado na percepção acerca da empresa ao longo dos anos, refletindo possivelmente melhorias de desempenho, percepção de estabilidade ou expectativas positivas futuras.

Vendas por ação

O indicador de vendas por ação apresentou crescimento consistente de 2017 a 2021. De US$ 107,3 em 2017, passou para US$ 200,11 em 2021, indicando aumento na geração de receita por unidade de ação, o que pode estar associado ao crescimento das vendas totais ou à recompra de ações. Este avanço reforça uma trajetória de expansão operacional ou de maior eficiência na geração de receita por ação.

P/S (Rácio Preço sobre Vendas)

O rácio P/S apresentou variações ao longo dos anos, iniciando em 2,28 em 2017, atingindo um pico de 3,02 em 2018, seguido por uma leve retração até 2,71 em 2020, antes de um novo aumento para 3,24 em 2021. A elevação do P/S no último ano, atingindo o nível mais alto do período, pode indicar que o mercado está atribuindo maior valor às vendas da empresa em relação ao seu preço de mercado, o que pode refletir expectativas de crescimento futuro ou uma avaliação de mercado mais otimista.

Ao analisar os dados referentes ao período de 2017 a 2021, observa-se uma tendência de crescimento expressivo no preço das ações, passando de 244,19 dólares em 2017 para 649,24 dólares em 2021. Esse aumento acentuado sugere uma valorização significativa do mercado em relação à empresa, possivelmente refletindo melhorias na percepção de desempenho ou perspectivas futuras.

O valor contábil por ação (BVPS), utilizado como indicador de valor patrimonial, apresentou uma variação instável ao longo dos anos. Em 2017, o BVPS era de 7,8 dólares, mas sofreu uma queda considerável em 2018, atingindo 4,51 dólares, e houve uma recuperação parcial em 2019, atingindo 5,31 dólares. Entretanto, em 2020, o BVPS desaparece, indicando que pode ter sido negativo ou inviável de calcular, e, em 2021, apresenta-se como -1, o que sugere prejuízo ou deterioração patrimonial significativa na referida data.

O rácio P/BV, que relaciona o preço das ações ao valor contábil por ação, demonstra uma disparidade crescente ao longo dos anos. Em 2017, o índice era de 31,29, evidenciando uma avaliação de mercado atrelada a um valor patrimonial relativamente baixo. Em 2018, esse rácio aumentou para 81,54, indicando uma valorização maior do preço das ações em relação ao valor contábil. Em 2019, o P/BV reduziu para 69,5, sinalizando uma ligeira redução na avaliação relativa, mas ainda mantendo-se em patamar elevado. Em 2020, no entanto, o rácio disparou para 223,91, refletindo uma valorização do mercado em relação ao patrimônio contábil, alinhado à alta do preço das ações. É importante notar que o valor contábil por ação apresentando-se negativo em 2021 impacta a interpretação do rácio, embora os dados disponíveis não indiquem valor para essa relação neste ano.

De modo geral, o aumento contínuo no preço das ações combinado com a instabilidade no valor contábil por ação sugere que a valorização do mercado não está acompanhada por uma melhora sólida nos fundamentos patrimoniais da empresa. A significativa elevação do rácio P/BV reflete uma avaliação de mercado altamente otimista, mesmo em face de alterações no valor patrimonial por ação. Essa dinâmica pode indicar expectativas futuras de crescimento, pressões de mercado ou outros fatores que influenciam a percepção de valor da empresa a partir do ponto de vista dos investidores.