Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Aceitamos:
Netflix Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-31), 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31).
Observa-se uma tendência de redução no percentual do passivo de conteúdo circulante em relação ao passivo total e patrimônio líquido ao longo do período analisado, passando de 13,58% em março de 2020 para aproximadamente 7,71% em dezembro de 2025. Essa diminuição sugere uma melhor gestão do passivo circulante ao longo do tempo.
As contas a pagar mantêm-se em uma faixa relativamente estável, com pequenas variações, representando em média cerca de 1,2% a 1,5% do passivo e patrimônio líquido, indicando uma gestão consistente das obrigações de curto prazo nesse aspecto.
As despesas acumuladas e outros passivos apresentam um aumento ao longo do período, saindo de 3,03% em março de 2020 para aproximadamente 4,69% em dezembro de 2025, refletindo uma potencial expansão dessas obrigações ao longo do tempo.
Já a receita diferida mantém-se em torno de 2,47% a 3,25%, apresentando leves oscilações, o que aponta para uma estabilidade na composição dessas receitas ao longo do tempo.
Quanto à dívida de curto prazo, houve uma trajetória de diminuição de aproximadamente 1,42% em março de 2020 para níveis praticamente nulos por volta do final de 2022, antes de um aumento notável em meados de 2024, atingindo cerca de 3,67%, e posteriormente recuando. Essa variação indica ajustes na estrutura de endividamento de curto prazo em resposta às necessidades financeiras da entidade.
O valor do passivo circulante como porcentagem do passivo total e patrimônio líquido diminuiu de uma média acima de 20% em 2020 para cerca de 16,84% em 2024, reforçando a tendência de redução do peso dos passivos de curto prazo na estrutura patrimonial.
O passivo de conteúdo não circulante apresentou uma diminuição progressiva de aproximadamente 9,14% em março de 2020 para cerca de 3,03% em dezembro de 2024, indicando uma possível redução na dependência de obrigações de longo prazo.
Já o passivo não circulante como proporção do total do passivo e patrimônio líquido também reduziu de 53,61% em março de 2020 para aproximadamente 36,17% em dezembro de 2024, embora apresente alguma estabilização nos últimos períodos.
O total do passivo permaneceu em uma faixa decrescente como porcentagem do passivo e patrimônio líquido, passando de 76,01% em março de 2020 para cerca de 53,01% em dezembro de 2024, sugerindo uma redução geral na alavancagem e uma melhora na estrutura de financiamento.
O patrimônio líquido como proporção do passivo total e patrimônio líquido cresceu de aproximadamente 23,99% em março de 2020 para 46,99% em dezembro de 2024, evidenciando uma maior participação de recursos próprios na estrutura de financiamento.
Os lucros não distribuídos apresentaram uma trajetória ascendente significativa, de 15,75% em março de 2020 para mais de 70% em junho de 2025, indicando uma política de retenção de lucros que fortalece o patrimônio da entidade ao longo do tempo.
O patrimônio líquido, por sua vez, aumenta de 23,99% em março de 2020 para quase 47% em dezembro de 2024, reforçando a tendência de robustecimento da base de capital próprio.
O estoque de tesouraria, que foi ausente nos primeiros períodos, mostrou-se cada vez mais negativo a partir de 2021, atingindo valores de até -34,64% em junho de 2024, sugerindo uma estratégia de recompra de ações ou diminuição da quantidade de ações em circulação ao longo do tempo.
As outras receitas (perdas) abrangentes acumuladas permanecem próximas de zero, com oscilações pontuais, não apresentando uma tendência clara de impacto relevante na estrutura patrimonial.
Em suma, os dados indicam uma consolidada redução do endividamento de curto e longo prazo, juntamente com um fortalecimento do patrimônio líquido por meio da retenção de lucros, além de uma estratégia de recompras de ações que aumentou o estoque de tesouraria negativo ao longo do tempo. Essas mudanças refletem uma postura mais conservadora na gestão financeira, com maior ênfase na estabilidade patrimonial.