Diamondback Energy Inc. (NASDAQ:FANG)

Nos anos analisados, o índice de giro de estoque apresentou variações, iniciando em 130,25 em 2017, diminuindo para 56,69 em 2018, recuperando-se em 2019 para 105,05, e apresentando uma redução em 2020 para 83,52 antes de aumentar novamente em 2021 para 108,82. Esses movimentos indicam uma instabilidade na eficiência na gestão de estoques, com momentos de menor rotatividade em 2018 e 2020.

O índice de giro de recebíveis apresentou tendência de crescimento ao longo dos anos, saindo de 7,48 em 2017 para 11,28 em 2021, sugerindo uma melhora na cobrança e na liquidez relacionada às contas a receber.

O índice de rotatividade a pagar cresceu significativamente, passando de 12,54 em 2017 para um pico de 187,42 em 2021, demonstrando uma progressiva redução no prazo médio de pagamento aos fornecedores, o que pode indicar maior agilidade no pagamento ou uma mudança na política de relacionamento com fornecedores.

O índice de giro de capital de giro foi reportado apenas em 2021, atingindo um valor elevado de 843,38, refletindo uma eficiente utilização do capital de giro naquela época, embora a ausência de dados anteriores limite comparações de tendência.

Os dias de rotação de estoque permaneceram relativamente estáveis, variando entre 3 e 6 dias ao longo do período, o que sugere uma gestão de estoques bastante ágil e eficiente.

Já dias de rodízio de contas a receber demonstraram melhora contínua, reduzindo de 49 dias em 2017 para 32 dias em 2021, indicador de maior rapidez na recuperação de créditos da empresa.

O ciclo operacional apresentou uma redução de 52 dias em 2017 para 35 dias em 2021, refletindo uma maior eficiência nos processos de produção e venda, além de uma gestão mais ágil do ciclo de operações.

Os dias de rotação de contas a pagar também reduziram significativamente de 29 dias em 2017 para apenas 2 dias em 2021, indicando uma política de pagamento mais rápida ou uma pressão por pagamentos mais ágeis aos fornecedores.

Por fim, o ciclo de conversão de caixa, que mede o tempo entre o desembolso de caixa para operações e o recebimento de caixa resultante, apresentou variações, com uma média em torno de 23 a 35 dias, mostrando uma gestão relativamente equilibrada do fluxo de caixa e uma tentativa de manter turbulências nos períodos de pagamento e recebimento sob controle.

Receitas de contratos com clientes

Observa-se um crescimento substancial ao longo do período analisado. Em 2017, a receita era de aproximadamente US$ 1,19 bilhões, e esse valor apresentou um aumento consistente até 2020 quando atingiu cerca de US$ 3,89 bilhões. Contudo, ocorreu uma queda em 2021, com a receita reduzida para aproximadamente US$ 2,76 bilhões, possivelmente refletindo fatores de mercado ou ajustes operacionais. Apesar dessa redução, a receita de 2021 ainda permanece significativamente superior ao valor de 2017, indicando uma tendência geral de crescimento ao longo do período.

Inventários

O nível de inventários permaneceu relativamente estável durante os anos, com um aumento notável em 2018, passando de aproximadamente US$ 9 milhões para US$ 38 milhões. Após esse pico, os inventários estabilizaram-se na faixa de US$ 33 a US$ 62 milhões. Essa variação pode estar relacionada às estratégias de gerenciamento de estoque ou às flutuações na produção e venda de produtos.

Índice de giro de estoque

Este índice apresentou uma grande variação ao longo do período. Em 2017, o índice foi de 130,25, indicando alta eficiência na rotatividade de estoques, mas houve uma queda significativa em 2018 para 56,69, sugerindo menor eficiência. Em 2019, o índice se recuperou para 105,05, e em 2020, houve uma redução para 83,52. Em 2021, o índice voltou a subir para 108,82, indicando uma recuperação na eficiência de giro dos estoques. Essas flutuações refletem variações na gestão de inventários ou adequação às condições de mercado.

Receitas de contratos com clientes

Observa-se um crescimento consistente na receita ao longo dos anos, com um aumento significativo de 2017 até 2019, atingindo 3.887 milhões de dólares. Entre 2019 e 2020, a receita sofreu uma queda, chegando a 2.756 milhões de dólares, possivelmente devido a fatores externos ou internos que afetaram a atividade de vendas. Porém, a partir de 2020, houve uma forte recuperação, culminando em um valor expressivo de 6.747 milhões de dólares em 2021, demonstrando um aumento mais que proporcional ao período anterior.

Contas a receber, vendas líquidas de petróleo e gás natural

As contas a receber apresentaram crescimento ao longo de todo o período analisado. Em 2017, o valor era de 159 milhões de dólares e aumentou para 297 milhões em 2018, chegando a 429 milhões em 2019. Embora tenha sofrido uma redução em 2020, retornou a patamares mais elevados em 2021, com 598 milhões de dólares. Essa tendência de aumento potencialmente indica uma expansão nas vendas ou maior prazo de recebimento, refletindo uma maior atividade comercial ou mudança na política de crédito da empresa.

Índice de giro de recebíveis

O índice de giro de recebíveis mostra uma tendência de melhora ao longo do período, aumentando de 7.48 em 2017 para 11.28 em 2021. Essa evolução sugere uma maior eficiência no recebimento dos créditos junto às vendas, indicando uma possível redução no período de inadimplência ou melhoria na gestão de contas a receber. Essa melhoria na eficiência operacional contribui para a liquidez da empresa, mesmo com o aumento absoluto dos recebíveis.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma tendência de crescimento substancial nas receitas de contratos com clientes ao longo do período de cinco anos. Os valores passaram de aproximadamente US$ 1.186 milhões em 2017 para cerca de US$ 6.747 milhões em 2021, indicando uma ampliação significativa na geração de receitas, possivelmente devido a expansão de operações ou aumento de contratos assinados.

Por outro lado, os contas a pagar apresentam uma variação menos linear, começando em US$ 95 milhões em 2017, atingindo o pico em 2019 com US$ 179 milhões, seguido de uma redução para US$ 36 milhões em 2021. Essa redução pode sugerir melhorias na gestão de passivos ou redução nas obrigações de pagamento a fornecedores.

Quanto ao índice de rotatividade a pagar, que relaciona os custos de pagamento com o saldo de contas a pagar, há uma crescente evolução ao longo dos anos. O índice aumentou de 12,54 em 2017 para 187,42 em 2021, com destaque para os anos finais do período. Essa escalada rápida indica que a frequência ou a agilidade no pagamento às contas cresce de forma acentuada, o que pode refletir uma política de pagamento mais ágil ou mudanças na estrutura de liquidez, além de possíveis ajustes na negociação com fornecedores ou na gestão de fluxo de caixa.

De modo geral, o cenário apresenta uma expansão robusta na geração de receitas e um aumento na movimentação dos pagamentos, sinalizando crescimento operacional com possíveis ajustes na gestão de passivos ao longo do período analisado.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se que, até o final de 2018, houve uma redução significativa no capital de giro, refletindo uma diminuição na liquidez operacional da empresa, passando de um déficit de US$ -219 milhões em 2017 para US$ -95 milhões em 2018. Essa melhora indica que a empresa conseguiu uma gestão mais eficiente de seus ativos e passivos circulantes nesse período.

Entretanto, a partir de 2018, o capital de giro apresentou um aumento expressivo negativo em 2019, atingindo US$ -394 milhões, seguido de uma piora acentuada em 2020, com valor de US$ -634 milhões. Em 2021, há uma reversão significativa, com o capital de giro chegando a US$ 8 milhões positivos, o que sugere uma recuperação robusta na liquidez operacional da empresa nesse último ano avaliado.

Em relação às receitas de contratos com clientes, há uma tendência de crescimento contínuo ao longo dos anos, com destaque para o aumento de US$ 1.186 milhões em 2017 para US$ 6.747 milhões em 2021. Este crescimento expressivo indica uma expansão considerável da atividade da empresa ao longo do período, reforçando uma estratégia de aumento de vendas e de participação de mercado.

O índice de giro de capital de giro desempenha papel fundamental na avaliação da eficiência operacional da empresa, embora seus valores estejam disponíveis apenas para 2021, com um índice de 843,38. Este valor elevado sugere uma alta eficiência na utilização do capital de giro naquele ano, evidenciando uma gestão eficiente dos recursos circulantes em relação às receitas geradas.

Com base nos dados analisados, observa-se que o índice de giro de estoque apresentou uma variação considerável ao longo dos anos. Em 2017, o índice foi significativamente elevado, indicando uma altíssima eficiência na rotatividade dos estoques, com aproximadamente 130,25, mas essa cifra caiu drasticamente no ano seguinte para 56,69, sugerindo uma redução na eficiência de giro. A partir de então, houve uma recuperação parcial em 2019, chegando a 105,05, antes de uma queda para 83,52 em 2020. Em 2021, o índice voltou a subir, atingindo 108,82, indicando uma melhora na frequência de vendas do estoque em relação ao início do período analisado.

Já em relação aos dias de rotação de estoque, que dizem respeito ao prazo médio de venda ou substituição do estoque, observam-se valores relativamente estáveis, variando entre 3 e 6 dias ao longo dos cinco anos. Em 2017 e 2019, o período manteve-se em 3 dias, indicando um ciclo de vendas bastante ágil. Em 2018, houve aumento para 6 dias, refletindo possivelmente uma desaceleração na rotatividade. Nos anos subsequentes, os dias de rotação retornaram a 3 ou 4 dias, sugerindo uma resiliência na agilidade de gestão de estoque, de modo geral consistente e eficiente.

De modo geral, a empresa apresenta um padrão de alta eficiência na rotação de estoques, com períodos de variação que parecem refletir ajustes operacionais ou de mercado. A melhora no índice de giro de estoque em 2021, acompanhada do consistente curto período de dias de rotação, indica um gerenciamento eficaz do inventário, embora haja sinais de variação na eficiência que podem estar relacionados a estratégias de mercado ou mudanças na demanda ao longo dos anos analisados.

Índice de giro de recebíveis

Observa-se uma tendência de aumento gradual no índice de giro de recebíveis ao longo dos períodos analisados. Em 2017, o índice era de 7,48, indicando que os recebíveis giravam aproximadamente 7,5 vezes ao ano. Este valor sofreu uma leve redução em 2018, atingindo 7,18, sinalizando uma pequena diminuição na eficiência na gestão de contas a receber. A partir de 2019, ocorre uma melhora consistente, com o índice atingindo 9,06, indicando maior rapidez na recuperação dos valores a receber. Essa melhora se acentuou nos anos seguintes, chegando a 9,81 em 2020 e culminando em 11,28 em 2021, o que demonstra uma gestão mais eficiente do capital de giro relacionada às contas a receber.

Dias de rodízio de contas a receber

Os dias médios de contas a receber apresentaram uma redução contínua ao longo do período, refletindo uma melhora na eficiência na cobrança. Em 2017, os dias de rodízio eram 49 dias, ficando ligeiramente maiores em 2018, com 51 dias. A partir de então, há uma tendência de redução, passando para 40 dias em 2019, 37 dias em 2020 e chegando a 32 dias em 2021. Essa diminuição significativa no prazo médio de recebimento evidencia uma gestão mais ágil na recuperação das contas a receber, contribuindo potencialmente para uma melhor liquidez e menor necessidade de financiamento de capital de giro.

Nos dados analisados, observa-se que o ciclo operacional da empresa apresenta uma tendência de redução ao longo do período analisado. Em 2017, o ciclo operacional era de 52 dias, aumentando para 57 dias em 2018, indicando uma possível deterioração na eficiência operacional ou no gerenciamento do ciclo de caixa. A partir de 2019, há uma diminuição contínua, chegando a 43 dias, seguida por uma leve redução para 41 dias em 2020 e uma queda significativa para 35 dias em 2021, o que sugere melhorias nas operações, rotatividade de estoques e gerenciamento de contas a receber.

Os dias de rotação de estoque permanecem relativamente baixos e estáveis ao longo do período, variando entre 3 a 6 dias. Essa estabilidade indica uma gestão eficiente de estoque, com rotatividade rápida dos bens, contribuindo para a redução do ciclo operacional.

Quanto aos dias de rodízio de contas a receber, há uma redução expressiva de 49 dias em 2017 para 32 dias em 2021. Essa diminuição demonstra uma melhora no recebimento de valores junto aos clientes e maior eficiência na cobrança, impactando positivamente o ciclo operacional ao encurtar o tempo médio entre a venda e o recebimento.

Em conjunto, os indicadores sugerem uma tendência de aprimoramento na gestão de caixa e operações, com redução do ciclo operacional decorrente da otimização na administração de estoques e contas a receber ao longo do período analisado. Tal evolução pode contribuir para maior liquidez e eficiência financeira da empresa.

Ao analisar os dados financeiros fornecidos, observa-se uma tendência consistente de aumento no índice de rotatividade a pagar ao longo do período avaliado. Em 2017, o índice era de 12,54, aumentando de forma gradual até atingir 187,42 em 2021. Essa elevação indica uma redução significativa no período médio de pagamento a fornecedores, refletindo uma possível estratégia de pagamento mais rápida ou uma mudança nas condições de negociação com esses fornecedores.

Paralelamente, os dias de rotação de contas a pagar apresentam uma tendência de redução contínua. Em 2017, o período era de 29 dias, caindo para apenas 2 dias em 2021. Essa redução expressiva demonstra uma maior eficiência na quitação das contas a pagar, resultando em um ciclo de pagamento mais curto ao longo dos anos. Tal padrão sugere uma melhora na gestão do capital de giro ou uma mudança na política de pagamento da empresa, possivelmente visando otimizar o fluxo de caixa ou cumprir condições contratuais mais rigorosas.

De modo geral, esses indicadores indicam uma tendência de menor tempo de pagamento a fornecedores, o que, embora possa melhorar a liquidez de curto prazo, também pode impactar relações com fornecedores ou refletir mudanças na estratégia de crédito oferecida aos fornecedores. A evolução desses indicadores deve ser avaliada em conjunto com outros dados financeiros para determinar os efeitos globais na saúde financeira e operacional da organização.

Nos anos analisados, observa-se estabilidade na métrica de dias de rotação de estoque, variando entre 3 e 6 dias, indicando uma gestão eficiente de inventário com baixa variação ao longo do período.

Os dias de rodízio de contas a receber apresentaram uma tendência de redução, passando de 49 dias em 2017 para 32 dias em 2021. Esse movimento sugere melhorias na gestão de recebíveis e maior eficiência na conversão de vendas em caixa.

Por outro lado, os dias de rotação de contas a pagar mostraram uma diminuição contínua, de 29 dias em 2017 para apenas 2 dias em 2021, indicando uma estratégia de pagamento mais acelerada ou negociações mais favoráveis com fornecedores ao longo do período.

O ciclo de conversão de caixa, que reflete o tempo total necessário para transformar estoques em caixa, variou de 23 dias em 2017 a um pico de 35 dias em 2018, retornando para valores próximos de 26 a 33 dias nos anos seguintes. Essa oscilação sugere alterações na eficiência operacional, refletindo possíveis ajustes em processos de gestão de inventário, contas a receber e contas a pagar.