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- Balanço: ativo
- Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
- Análise da DuPont: Agregação do índice de ROE, ROAe margem de lucro líquido
- Valor da empresa (EV)
- Valor da empresa em relação à EBITDA (EV/EBITDA)
- Relação preço/ FCFE (P/FCFE)
- Valor presente do fluxo de caixa livre sobre o patrimônio líquido (FCFE)
- Índice de giro total dos ativos desde 2012
- Relação preço/resultado operacional (P/OP) desde 2012
- Análise do endividamento
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de 2017 a 2021, observa-se uma variação significativa na composição das receitas e despesas da empresa, refletindo as mudanças no mercado e na operação da companhia.
As vendas de petróleo representam uma parcela dominante da receita de contratos com clientes durante todo o período, mantendo-se acima de 87% nas primeiras fases e apresentando uma leve queda para aproximadamente 80% em 2021, indicando uma redução relativa na dependência do petróleo.
As vendas de gás natural, inicialmente com uma participação de cerca de 4,4% em 2017, evidenciam uma tendência de aumento, atingindo aproximadamente 8,43% em 2021, sugerindo uma diversificação crescente na oferta de gás natural.
As vendas de líquidos de gás natural também apresentam crescimento ao longo do período, indo de aproximadamente 7,59% em 2017 para 11,59% em 2021, reforçando a diversificação do portfólio de vendas da empresa.
As receitas de contratos permanecem constantemente em 100% da receita de contratos com clientes, reafirmando a unicidade da fonte de receita operacional principal, enquanto os demais itens, como serviços midstream e outras receitas operacionais, constituem porcentagens relativamente menores, com variações moderadas ao longo do tempo.
Em relação aos custos e despesas, há uma componente significativa representada pelas despesas de depreciação, exaustão, amortização e acréscimos, que aumentam substancialmente até 2020, atingindo quase 48%, antes de reduzir-se drasticamente para 18% em 2021. Esse padrão sugere grande impacto de amortizações e exaustões durante os anos de maior exploração e produção, seguido de uma melhora possivelmente relacionada à redução de investimentos ou mudanças na estimativa de depleção.
As despesas de leasing, impostos de produção e coleta de transporte apresentam variações com tendência de aumento de custo ao longo do período, especialmente na categoria de transporte, que atinge até cerca de -5% em 2020, indicando maior aposta no transporte e coleta na cadeia produtiva.
O comprometimento das propriedades de petróleo e gás natural aparece apenas em 2019 e 2020, com uma incidência marcante de 20,32% em 2019 e um aumento exponencial para -218,47% em 2020, o que pode indicar uma reavaliação de ativos ou um ajuste contábil relevante nesse período.
As despesas gerais e administrativas, assim como despesas de fusão e integração, mantêm-se relativamente estáveis, com leves variações, demonstrando controle nas despesas administrativas ao longo dos anos.
Os custos e despesas totais mediante a porcentagem da receita de contratos aumento drasticamente em 2020, atingindo cerca de -300,76%, antes de reduzir-se para aproximadamente -41,44% em 2021, sugerindo alta volatilidade e possível impacto de fatores extraordinários ou reavaliações contabilísticas nessa fase.
Na linha do resultado operacional, observa-se uma forte deterioração em 2020, marcando um prejuízo de aproximadamente 199%, após anos de lucros consistentes, refletindo potencial impacto de menores receitas, aumentos de custos ou provisões extraordinárias. Em 2021, há uma recuperação expressiva, com retorno a cerca de 59%, indicando fase de recuperação financeira.
Os encargos com juros líquidos acompanham a trajetória, com aumento em 2020 e redução em 2021, o que sugere uma gestão de endividamento que busca reduzir o impacto financeiro. As outras receitas e despesas líquidas apresentam oscilações ao longo do tempo, muitas vezes refletindo efeitos de instrumentos derivativos ou variações em investimentos.
Determinados itens de ganho ou perda, como linhas de instrumentos derivativos e prejuízos na extinção de dívidas, indicam uma presença de estratégias financeiras ativas e impacto de reavaliações de passivos e instrumentos de hedge, particularmente em 2020, quando houve prejuízo significativo nessas linhas.
O lucro antes do imposto, após períodos de altos lucros até 2018, sofre uma queda drástica em 2020, tornando-se prejuízo, refletindo o impacto de maiores despesas e provisões. Em 2021, há recuperação do lucro, indicando melhora na performance operacional e financeira.
O lucro líquido, que acompanha o comportamento do resultado operacional, também apresenta forte impacto em 2020, com prejuízo expressivo, seguido de recuperação em 2021, consolidando a tendência de reversão após anos de forte geração de resultados positivos. A participação de elementos não controladores apresenta variações, mas de modo geral reflete pouca influência no resultado final.
De modo geral, o período analisado evidencia um ciclo de forte deterioração financeira em 2020, possivelmente influenciado por fatores de mercado, reavaliações contábeis ou eventos extraordinários, seguido por uma recuperação parcial em 2021, com redução nas despesas e melhora nos resultados operacionais.