Diamondback Energy Inc. (NASDAQ:FANG)

Ao longo do período analisado, observou-se uma tendência geral de aumento nos índices de endividamento da empresa, indicando uma maior utilização de dívida em relação ao patrimônio líquido, ao capital total e aos ativos totais. Especificamente, o índice de dívida sobre patrimônio líquido cresceu de 0,28 em 2017 para 0,55 em 2021, demonstrando uma ampliação na alavancagem financeira. Semelhantemente, o rácio dívida/capital total aumentou de 0,22 para 0,36, e a relação dívida/ativos evoluiu de 0,19 para 0,29 nesse período, reforçando o crescimento do endividamento em relação às bases patrimoniais e de ativos da empresa.

O índice de alavancagem financeira também apresentou uma tendência de crescimento, saindo de 1,48 em 2017 para 1,89 em 2021, o que indica que a proporção de recursos financiados por dívidas aumentou ao longo do tempo.

Por outro lado, o índice de cobertura de juros apresentou comportamentos bastante distintos. Entre 2017 e 2018, apresentou crescimento de 13,89 para 15,38, sugerindo maior capacidade de cobrir os encargos de juros com os resultados operacionais. Em 2019, houve uma redução significativa da cobertura para 3,14, indicando uma possível deterioração na capacidade de pagamento de juros naquele ano específico. Em 2020, o índice apresentou uma queda acentuada para -28,62, sinalizando uma situação de prejuízo operacional ou dificuldades extremas na cobertura de juros, o que representa um ponto de atenção importante. Entretanto, em 2021, a cobertura se recuperou para 16,38, retornando a níveis compatíveis com os anos anteriores ao período de crise.

Em resumo, o período analisado revela uma evolução de maior endividamento e alavancagem financeira, refletindo a estratégia de financiamento da empresa ao longo dos anos. A variação abrupta na capacidade de cobertura de juros evidencia momentos de maior vulnerabilidade operacional, especialmente em 2020, possivelmente associados a contextos de crise ou mudanças estruturais. A recuperação em 2021 sugere um restabelecimento das condições operacionais para suportar os encargos financeiros.

Endividamento total

Ao longo do período analisado, o endividamento total apresentou um crescimento constante, passando de US$ 1.477 milhões em 2017 para US$ 6.687 milhões em 2021. Essa tendência indica uma ampliação na alavancagem financeira da empresa, possivelmente refletindo investimentos ou necessidades de financiamento maior para sustentar suas operações ou expansão.

Patrimônio líquido da Total Diamondback Energy, Inc.

O patrimônio líquido apresentou variações ao longo dos anos, começando em US$ 5.255 milhões em 2017 e atingindo seu pico em US$ 13.699 milhões em 2018. Posteriormente, observou uma redução para US$ 13.249 milhões em 2019, seguida de uma diminuição expressiva em 2020, chegando a US$ 8.794 milhões. Em 2021, houve uma recuperação, elevando o patrimônio para US$ 12.088 milhões. Esses movimentos refletem oscilações na valorização dos ativos ou na retenção de lucros, possivelmente influenciadas por resultados operacionais ou ajustes patrimoniais.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

O índice de dívida sobre patrimônio líquido aumentou de 0,28 em 2017 para 0,41 em 2019, demonstrando uma intensificação na proporção de dívida em relação ao patrimônio. Em 2020, ocorreu um pico em 0,66, indicando uma significativa ampliação da alavancagem financeira. Em 2021, esse índice reduziu para 0,55, refletindo uma tentativa de redução do endividamento relativo ao patrimônio, embora ainda mantendo níveis elevados comparados ao início do período. Essa trajetória evidencia mudanças na estrutura de capital, possivelmente relacionadas às estratégias de financiamento adotadas durante esses anos.

Endividamento total

Ao longo do período analisado, observa-se um aumento contínuo no endividamento total da empresa, passando de aproximadamente 1,477 milhões de dólares em 2017 para 6,687 milhões em 2021. Este crescimento evidencia uma mudança significativa na estrutura de financiamento, indicando uma maior alavancagem financeira ao longo dos anos.

Capital total

O capital total apresentou uma evolução dissonante, iniciando em cerca de 6,732 milhões de dólares em 2017 e atingindo um pico de 18,720 milhões em 2018. Após esse ponto, houve uma tendência de redução até 2020, quando o valor caiu para aproximadamente 14,609 milhões, seguido por uma recuperação em 2021 para aproximadamente 18,775 milhões. Essa variação sugere possíveis ajustes na estrutura de capital ou mudanças nos ativos totais da empresa.

Rácio dívida/capital total

O rácio dívida/capital total demonstra uma tendência de aumento até 2020, partindo de 0,22 em 2017 para 0,29 em 2019, indicando uma maior proporção de dívida em relação ao capital total. Em 2020, há uma elevação acentuada para 0,4, refletindo uma intensificação do endividamento em relação ao capital. Em 2021, o rácio recua para 0,36, sugerindo uma leve redução na proporção de dívida em relação ao capital total, embora ainda permaneça em um nível relativamente elevado.

Endividamento total

Observa-se um aumento constante no endividamento total ao longo do período, passando de aproximadamente 1,477 milhões de dólares em 2017 para cerca de 6,687 milhões em 2021. O crescimento mais significativo ocorreu entre 2018 e 2020, indicando uma expansão na utilização de recursos de terceiros, possivelmente para financiar novos projetos ou aquisições.

Ativos totais

Os ativos totais apresentaram uma trajetória de crescimento acentuada, especialmente entre 2017 e 2019, com um aumento de aproximadamente 7.740 milhões, atingindo um pico de 23.531 milhões em 2019. Apesar de uma redução em 2020 para 17.619 milhões, os ativos voltaram a subir em 2021, chegando a aproximadamente 22.898 milhões, refletindo uma expansão na estrutura patrimonial da empresa.

Relação dívida/ativos

A relação dívida/ativos aumentou de 0,19 em 2017 para um pico de 0,33 em 2020, indicando uma maior proporção dos ativos financiada com endividamento. Em 2021, houve uma ligeira redução para 0,29, o que pode sugerir uma tentativa de equilibrar a estrutura de capital e reduzir a alavancagem financeira após o pico de endividamento em 2020.

Os ativos totais apresentaram uma tendência de crescimento ao longo do período analisado, passando de aproximadamente US$7.771 milhões em 2017 para cerca de US$22.898 milhões em 2021, indicando uma expansão significativa nos recursos patrimoniais e ativos da empresa.

O patrimônio líquido demonstrou variações ao longo dos anos, iniciando em US$5.255 milhões em 2017 e atingindo US$13.699 milhões em 2018, seguido por uma estabilização em torno de US$13.249 milhões em 2019. Em 2020, houve uma redução para aproximadamente US$8.794 milhões, porém, em 2021, o patrimônio retornou a um valor mais elevado, de aproximadamente US$12.088 milhões. Essa flutuação pode refletir ajustes na estrutura de capital ou reavaliações patrimoniais.

O índice de alavancagem financeira, que mede a proporção do endividamento em relação ao patrimônio líquido, apresentou uma tendência de aumento, passando de 1,48 em 2017 para 1,78 em 2019, com um pico de 2,00 em 2020. Em 2021, reduziu-se para aproximadamente 1,89, indicando uma ligeira diminuição na alavancagem, embora ainda mantenha um nível elevado. Essa evolução sugere um aumento na utilização de dívida em relação ao patrimônio ao longo do período, seguido por uma leve redução do endividamento relativo na última análise.