Diamondback Energy Inc. (NASDAQ:FANG)

Índice de margem de lucro operacional

Observa-se uma diminuição significativa na margem operacional do início de 2017 até 2019, passando de 51% em 2017 para 17,88% em 2019. Em 2020, o índice apresenta uma queda drástica para -198,69%, indicando uma perda operacional substancial que resultou em prejuízo operacional. Em 2021, há uma melhora notable, com a margem operacional atingindo 59,3%, superior ao nível de 2017, sugerindo recuperação na eficiência operacional.

Índice de margem de lucro líquido

De maneira similar ao índice operacional, esse indicador demonstra uma tendência de declínio após 2017, caindo de 40,65% para 6,17% em 2019. Em 2020, o índice atinge um valor negativo expressivo de -163,9%, refletindo perdas líquidas consideráveis. Em 2021, há uma recuperação que eleva o índice a 32,34%, indicando uma melhora na rentabilidade líquida após o período de crise.

Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)

O ROE revela uma tendência semelhante, diminuindo de 9,18% em 2017 para 1,81% em 2019, passando por valores negativos de -51,36% em 2020, o que evidencia que a empresa não apenas deixou de gerar lucros, mas também sofreu prejuízos que afetaram o patrimônio líquido. Em 2021, há uma reversão significativa, com o índice atingindo 18,05%, indicando uma recuperação na rentabilidade sobre o patrimônio.

Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)

Este indicador acompanha uma trajetória de declínio até 2019, de 6,21% em 2017 para 1,02%. Em 2020, registra um forte recuo para -25,64%, reforçando o impacto dos prejuízos. Em 2021, o índice volta a ser positivo, atingindo 9,53%, o que demonstra uma melhora na eficiência na utilização dos ativos para gerar lucros.

De modo geral, os dados indicam que a empresa passou por um período de dificuldades profundas em 2020, com perdas expressivas refletidas nos principais índices de rentabilidade e margem. A recuperação em 2021 sugere uma retomada positiva, embora os índices ainda reflitam a instabilidade e o impacto dos prejuízos anteriores. As tendências apontam para uma fase de recuperação operacional e financeira após um período de crise significativa.

Resultado (prejuízo) das operações

Observa-se uma tendência de alta até 2018, quando atingiu US$ 1.011 milhões, seguida de uma redução em 2019 para US$ 695 milhões. Houve um evento significativo em 2020, quando o resultado se tornou negativo em US$ -5.476 milhões, indicando prejuízo operacional naquele período. Contudo, em 2021, a empresa apresentou retorno ao lucro, atingindo US$ 4.001 milhões, ultrapassando os níveis anteriores.

Receitas de contratos com clientes

As receitas cresceram de forma consistente ao longo dos anos, passando de US$ 1.186 milhões em 2017 para US$ 6.747 milhões em 2021, representando um aumento considerável, especialmente no período de 2019 a 2021, sugerindo expansão de vendas ou aumento de volumes / preços.

Índice de margem de lucro operacional

Mostra uma forte oscilação ao longo do período. A margem foi relativamente estável perto de 50% em 2017 e 2018, mas teve uma queda abrupta para 17,88% em 2019. Em 2020, o índice ficou negativo em -198.69%, indicando prejuízo operacional líquido ou dificuldades na gestão de custos relativos às receitas. Em 2021, a margem recuperou substancialmente para 59.3%, refletindo uma melhora na eficiência operacional ou incremento de rentabilidade.

Lucro líquido (prejuízo) atribuível à Diamondback Energy, Inc.

Houve um crescimento significativo na receita líquida ao longo do período, passando de US$ 482 milhões em 2017 para US$ 846 milhões em 2018, indicando uma expansão na lucratividade. Em 2019, o lucro líquido diminuiu para US$ 240 milhões, refletindo uma redução na margem de lucro. Em 2020, ocorreu um prejuízo de US$ 4.517 milhões, possivelmente decorrente de fatores adversos do mercado ou de eventos excepcionais, marcando um período de perda severa. Contudo, em 2021, a empresa recuperou-se, apresentando um lucro líquido de US$ 2.182 milhões, indicando uma forte retomada financeira após o período de prejuízo.

Receitas de contratos com clientes

As receitas demonstraram uma tendência de crescimento consistente ao longo do período, evoluindo de US$ 1.186 milhões em 2017 para US$ 2.130 milhões em 2018, e posteriormente para US$ 3.887 milhões em 2019. Em 2020, houve uma redução na receita, chegando a US$ 2.756 milhões, possivelmente vinculada às condições de mercado ou estratégias de negócio. No entanto, a receita voltou a crescer significativamente em 2021, atingindo US$ 6.747 milhões, refletindo uma expansão robusta na geração de receitas.

Índice de margem de lucro líquido

O índice de margem de lucro líquido permaneceu relativamente estável em torno de 40%, com ligeira oscilação de 39,71% para 40,65% entre 2017 e 2018. Em 2019, a margem caiu drasticamente para 6,17%, indicando uma redução na eficiência operacional ou aumento de custos. Em 2020, a margem se tornou negativa em -163,9%, em linha com o prejuízo acumulado. Em 2021, a margem recuperou-se expressivamente para 32,34%, refletindo a recuperação do lucro e melhorias na eficiência operacional.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma evolução significativa nos lucros líquidos atribuíveis à Diamondback Energy, Inc. ao longo do período estudado. Em 2017, o lucro líquido foi de aproximadamente US$ 482 milhões, crescendo para cerca de US$ 846 milhões em 2018, indicando uma tendência de melhora na rentabilidade. Em 2019, houve uma redução substancial, chegando a aproximadamente US$ 240 milhões, possivelmente refletindo fatores de mercado ou operacionais adversos. Em 2020, o lucro líquido apresentou forte queda, indicando prejuízo de aproximadamente US$ 4,517 bilhões, o que sugere impacto de condições adversas ou eventos extraordinários. No entanto, em 2021, a empresa conseguiu recuperar-se, apresentando um lucro líquido de aproximadamente US$ 2,182 bilhões, retornando a uma posição de rentabilidade positiva.

O patrimônio líquido da empresa também demonstra variações notáveis. Em 2017, situava-se em aproximadamente US$ 5,255 milhões, crescendo de forma modesta até 2018, com um aumento para cerca de US$ 13,699 milhões. Nos anos seguintes, houve uma ligeira redução em 2019 para cerca de US$ 13,249 milhões, seguida por uma redução mais acentuada em 2020, atingindo aproximadamente US$ 8,794 milhões, possivelmente decorrente do impacto do prejuízo relevante do período. Em 2021, o patrimônio recuperou-se, atingindo aproximadamente US$ 12,088 milhões, o que reflete a recuperação do lucro líquido daquele ano.

O índice de ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) evidencia uma deterioração acentuada em 2020, atingindo -51,36%, indicando uma perda de rentabilidade e possível deterioração da eficiência na geração de lucros a partir do patrimônio. Nos demais anos, o ROE mostrou-se positivo, embora em declínio até 2019, com valores de 9,18% em 2017, 6,17% em 2018 e 1,81% em 2019. Em 2021, o ROE apresentou forte recuperação, de 18,05%, refletindo uma melhora na rentabilidade em relação ao patrimônio líquido.

De modo geral, os dados indicam que a empresa apresentou crescimento até 2018, seguido por uma significativa crise financeira em 2020, com prejuízo expressivo e queda na rentabilidade, mas demonstrando sinais de recuperação em 2021, tanto em termos de lucro líquido quanto de ROE. Estes padrões sugerem a vulnerabilidade de resultados a fatores de mercado ou internos que impactaram seu desempenho financeiro em determinados períodos.

Lucro líquido (prejuízo) atribuível à Diamondback Energy, Inc.

Observa-se uma significativa variação no lucro líquido ao longo do período analisado. Em 2017, houve um lucro de 482 milhões de dólares, que dobrou em 2018, atingindo 846 milhões. Em 2019, o lucro diminui para 240 milhões, indicando uma desaceleração, mas ainda positivo. Em 2020, verifica-se um prejuízo expressivo de 4.517 milhões, sugerindo impactos adversos possivelmente relacionados à volatilidade do mercado ou à pandemia. Contudo, em 2021, há uma forte reversão, com um lucro de 2.182 milhões, indicando uma recuperação substancial.

Ativos totais

Os ativos totais apresentaram crescimento considerável de 2017 para 2018, passando de 7.771 milhões para 21.596 milhões de dólares, um aumento expressivo. Entre 2018 e 2019, os ativos continuam a crescer, alcançando 23.531 milhões. No entanto, em 2020 ocorre uma redução para 17.619 milhões, possivelmente refletindo uma recalibração de ativos ou impacto de eventos econômicos adversos. Em 2021, os ativos se recuperam, atingindo quase 23.000 milhões de dólares, retornando a níveis similares aos de 2019.

ROA (Retorno sobre ativos)

O ROA mostra uma tendência de declínio de 2017 para 2020, começando em 6,21% e caindo para 1,02%. Em 2020, o indicador torna-se negativo em -25,64%, corroborando o período de prejuízo destacado no lucro líquido. Em 2021, o ROA recupera-se para 9,53%, refletindo uma melhora na eficiência e na geração de lucros a partir dos ativos, alinhada ao retorno ao lucro líquido positivo no mesmo período.