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- Valor presente do fluxo de caixa livre sobre o patrimônio líquido (FCFE)
- Índice de giro total dos ativos desde 2012
- Relação preço/resultado operacional (P/OP) desde 2012
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Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31).
Ao analisar a tendência dos principais indicadores financeiros ao longo dos trimestres, observa-se que as vendas de petróleo permanecem como a maior porcentagem da receita de contratos com clientes na maior parte do período, variando entre aproximadamente 76,67% a 94,7%, indicando uma forte dependência do segmento petrolífero. Em contrapartida, as vendas de gás natural apresentaram uma tendência de crescimento, especialmente após o segundo semestre de 2020, atingindo até 12,25%, o que sugere uma diversificação de receitas na área de gás natural.
A participação de líquidos de gás natural oscilou, permanecendo na faixa de aproximadamente 5,89% a 12,63%, contribuindo de maneira significativa e relativamente estável para as receitas totais de contratos com clientes.
As receitas de contratos com clientes se mantiveram próximas de 100% ao longo de todo o período, refletindo uma consistência na componente principal de receita, enquanto as outras receitas operacionais apresentaram variações, ocasionalmente ultrapassando 3%, indicando momentos de crescimento na receita secundária ou adicional.
Os custos e despesas como porcentagem da receita de contratos com clientes mostraram uma tendência de aumento expressivo, especialmente a partir de 2019, atingindo picos acima de 200% e até 751,7% no último trimestre de 2019, após o que ocorreu uma redução significativa no período subsequente. Este aumento expressivo pode indicar um comportamento de custos que se tornou desproporcional às receitas, possivelmente decorrente de despesas extraordinárias ou reestruturações.
O resultado operacional antes do imposto apresentou forte volatilidade, inicialmente positivo com altos percentuais até 2018, mas sofrendo uma deterioração acentuada a partir de 2019, culminando em prejuízos expressivos no período de 2020 e 2021. Na sequência, há uma recuperação parcial na lucratividade operacional, com resultados positivos ao final do período analisado.
As despesas com juros apresentaram aumento considerável em alguns períodos, atingindo até -11.17% em 2020, refletindo maior endividamento ou custos financeiros elevados em determinados momentos, seguidos de um recuo na intensidade desse impacto.
As receitas e despesas líquidas variaram bastante, com momentos de ganhos expressivos, especialmente na segunda metade de 2020, até mesmo em contexto de prejuízos nas operações, evidenciando a influência das receitas não operacionais, ganhos e perdas relacionados a instrumentos derivativos, e outros itens extraordinários.
O resultado líquido antes de impostos sofreu forte retração em 2019 e 2020 com prejuízos recorrentes, marcados por valores negativos extremos, antes de se recuperar em 2021 e 2022, retornando a resultados positivos. Essa trajetória indica períodos de alta volatilidade, com impacto de fatores não recorrentes ou de natureza operacional adversa, seguidos por recuperação.
O imposto de renda, quando registrado, apresentou valores negativos em certos períodos e positivos em outros, contribuindo para a redução do resultado líquido, que também demonstrou comportamento de forte volatilidade, refletindo tanto dificuldades como momentos de rentabilidade superior ao esperado.
Na distribuição do resultado, destaca-se que o prejuízo atribuível à participação não controladora variou, com alguns períodos de prejuízo e outros de lucros, embora em geral com baixa representatividade percentual. Já a parcela atribuível à controladora quase sempre apresentou resultados positivos, reforçando o foco da empresa na obtenção de lucros para seus acionistas, mesmo em períodos de dificuldades operacionais e financeiras.