Estrutura da demonstração de resultados
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).
Nos anos analisados, observa-se uma tendência de recuperação e crescimento nas receitas operacionais, que permanecem constantes em 100% das vendas e outras receitas ao longo do período. Os rendimentos de coligadas apresentam aumento de 0,97% em 2020 para um pico de 2,88% em 2022, seguido de uma redução para aproximadamente 1,83% em 2024, indicando uma maior participação de coligadas na receita até 2022, com posterior diminuição relativa.
As outras receitas demonstram crescimento contínuo, passando de 0,67% em 2020 para 1,22% em 2024, refletindo uma expansão na contribuição de receitas não relacionadas às operações principais.
As receitas totais, incluindo demais fontes, permanecem acima de 101% das vendas, com ligeira oscilação em torno de 103%, sugerindo níveis consistentes de receitas adicionais e outros itens que complementam o resultado operacional.
As despesas relacionadas à compra de petróleo bruto e produtos exibem uma dinâmica de aumento percentual, de -52,64% em 2020 para -58,79% em 2024, indicando um aumento relativo de custos de aquisição de matérias-primas ao longo do período.
As despesas de produção e fabricação mostram uma redução, de -17,04% em 2020 para aproximadamente -11,68% em 2024, sinalizando maior eficiência na produção ou controle de custos de fabricação.
As despesas com vendas, gerais e administrativas também diminuíram como proporção das receitas, de -5,69% em 2020 para cerca de -2,94% em 2024, sugerindo melhorias na gestão operacional e na administração de custos.
A depreciação e exaustão, incluindo imparidades, apresentaram uma redução expressiva de -25,76% em 2020 para aproximadamente -6,91% em 2024, refletindo uma diminuição na alocação de despesas por amortização ou uma redução na depreciação de ativos registrados.
As despesas relacionadas a exploração, como furos secos, mantiveram um patamar baixo, com valores próximos a -0,72% em 2020 e -0,24% em 2024, evidenciando pouca variação na atividade exploratória de risco.
Outros impostos e direitos tiveram uma tendência de redução, de -14,63% em 2020 para aproximadamente -7,75% em 2024, possivelmente relacionados a mudanças na carga tributária ou na estrutura fiscal da empresa.
O resultado operacional revela uma reversão de prejuízo para lucro ao longo do período. Em 2020, o resultado foi negativo, representando -14,85%, enquanto em 2021 há uma significativa elevação a 11,91%, atingindo até 19,82% em 2022. Posteriormente, há uma ligeira diminuição, permanecendo acima de 14% em 2023 e 2024, indicando uma melhora consistente na lucratividade operacional.
As despesas com pensões não ativas, prestações pós-reforma e juros mostram diminuição relativa, atingindo valores próximos a zero em 2024, indicando redução nas obrigações passivas e custos financeiros.
O lucro antes do imposto de renda mostra uma evolução semelhante ao resultado operacional, passando de prejuízo de -16,17% em 2020 para um pico de 19,50% em 2022 e mantendo margens elevadas próximas a 14% em anos subsequentes, reforçando a recuperação da rentabilidade.
A despesa com imposto de renda negativa em 2021 e valores negativos nos anos seguintes refletem benefícios fiscais ou ajustes relativos às obrigações fiscais, mantendo a carga tributária como uma pequena proporção das receitas.
O lucro líquido, incluindo participações não controladoras, apresenta uma trajetória de recuperação, partindo de um prejuízo de -13,02% em 2020 para um lucro de 14,44% em 2022, posteriormente estabilizando em torno de 10% em 2023 e 2024. Valores atribuíveis às participações não controladoras indicam pequenas variações negativas, sugerindo estabilidade na participação de tais entidades.
Por fim, o lucro atribuível à ExxonMobil revela um crescimento de -12,57% em 2020 para 13,98% em 2022, seguido por margens próximas de 10% em anos subsequentes, demonstrando uma consolidação na geração de lucro líquido atribuível aos acionistas.