Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Balanço: ativo
- Análise dos rácios de solvabilidade
- Análise da DuPont: Agregação do índice de ROE, ROAe margem de lucro líquido
- Relação entre o valor da empresa e EBITDA (EV/EBITDA)
- Relação entre o valor da empresa e FCFF (EV/FCFF)
- Modelo de desconto de dividendos (DDM)
- Índice de margem de lucro líquido desde 2005
- Índice de giro total dos ativos desde 2005
- Relação preço/receita (P/S) desde 2005
- Análise do endividamento
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-09-01), 10-K (Data do relatório: 2023-09-03), 10-K (Data do relatório: 2022-08-28), 10-K (Data do relatório: 2021-08-29), 10-K (Data do relatório: 2020-08-30), 10-K (Data do relatório: 2019-09-01).
O cenário financeiro revela uma trajetória de crescimento consistente no lucro líquido ao longo do período analisado, passando de US$ 3.704 milhões em 2019 para US$ 7.367 milhões em 2024, evidenciando uma expansão contínua na rentabilidade operacional.
As despesas de depreciação e amortização apresentaram aumento progressivo, acompanhando a ascensão dos ativos e investimentos, passando de US$ 1.492 milhões em 2019 para US$ 2.237 milhões em 2024, o que indica uma ampliação na base de ativos depreciáveis.
Os itens relacionados a despesas não monetárias, como despesas de locação e remuneração baseada em ações, também mostraram tendência de crescimento, refletindo o crescimento da estrutura de custos não monetários da companhia.
Os ativos de estoque de mercadorias exibiram uma forte variação ao longo do período, apresentando uma redução significativa de US$ 536 milhões em 2019 para queda de US$ 2.068 milhões em 2024, sugerindo melhorias na gestão de inventário ou sazonalidade na rotatividade de estoque.
As contas a pagar demonstraram volatilidade, passando de US$ 322 milhões em 2019 para valores negativos de -US$ 382 milhões em 2023, seguidos de recuperação em 2024, o que pode indicar mudanças no perfil de pagamento aos fornecedores ou na gestão de passivos.
Os ativos e passivos operacionais líquidos tiveram flutuações que reforçam a dinâmica de gestão de capital de giro, enquanto o total de ajustes e variações de ativos operacionais indicam esforços para compatibilizar o fluxo de caixa operacional com as mudanças no ciclo operacional.
O caixa líquido proveniente das atividades operacionais evidenciou crescimento constante, saindo de US$ 6.356 milhões em 2019 para US$ 11.339 milhões em 2024, reforçando a geração de caixa robusta atribuída às operações principais da empresa.
Nos investimentos, houve forte retração nas compras de ativos de curto prazo, que variaram de US$ 1.094 milhões em 2019 para US$ 1.470 milhões em 2024, enquanto as vendas e vencimentos de investimentos também apresentaram oscilações, indicando uma gestão ativa de portfólios financeiros.
Os investimentos em imóveis e equipamentos cresceram consideravelmente ao longo do período, chegando a US$ 4.710 milhões em 2024, refletindo a estratégia de expansão de instalações físicas e infraestrutura.
As atividades de financiamento mostraram forte impacto na liquidez, com pagamentos elevados de dívidas de longo prazo, totalizando US$ 1.077 milhões em 2024, além de reembolsos de empréstimos de curto prazo e fluxo de caixa negativo nas atividades de financiamento, resultando em uma redução significativa do caixa ao final do exercício.
As operações de divulgação financeira também indicam uma política de recompra de ações e pagamento de dividendos acima de US$ 9 bilhões anualmente, contribuindo para a diminuição do caixa disponível ao longo do tempo, especialmente em 2024, quando a redução líquida de caixa foi de US$ 3.794 milhões.
O saldo de caixa e equivalentes de caixa apresentou variações consideráveis, iniciando em US$ 8.384 milhões em 2019, atingindo pico de US$ 13.700 milhões em 2023, antes de uma recuperação para cerca de US$ 9.906 milhões em 2024, refletindo a gestão de liquidez diante das ativações de investimentos e pagamentos de dívidas.