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Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31).
Ao analisar a evolução dos ativos líquidos da empresa, observa-se uma tendência de aumento na participação de ativos não circulantes ao longo do período, passando de aproximadamente 45,36% no primeiro trimestre de 2014 para cerca de 65,06% no último trimestre de 2019. Essa mudança indica um fortalecimento e crescimento do foco em ativos de longo prazo, como ativos incorpóreos líquidos e bens de uso próprio, enquanto a proporção de ativos circulantes apresenta uma tendência de declínio, passando de cerca de 54,64% para 34,94% no mesmo período.
Outro aspecto relevante refere-se à composição dos ativos circulantes, que apresenta alta variabilidade. A participação de caixa e equivalentes de caixa inicialmente cresce de 18,86% para cerca de 23,22%, passando por picos e quedas ao longo do período, sugerindo uma postura de gestão de caixa que prioriza a liquidez em determinados momentos. Contudo, há episódios de redução, como no final de 2018 e início de 2019, quando essa porcentagem cai para aproximadamente 4,49%.
Os títulos de dívida disponíveis para venda e títulos e valores mobiliários também exibiram mudanças significativas. Os títulos de dívida disponíveis para venda, que foram ausentes nos primeiros anos, atingem picos de 10,68% em dezembro de 2016, mas posteriormente diminuíram, chegando a valores bastante baixos, próximos de 0,2% em 2019. Já os títulos e valores mobiliários disponíveis para venda declinam de cerca de 21,36% de participação em 2014 para níveis mais baixos e bastante instáveis na sequência, indicando possível desinvestimento ou mudança na estratégia de gestão de ativos financeiros.
Quanto às receitas, os contas a receber líquidas, que representam uma fatia relativamente constante dos ativos, variam entre aproximadamente 4,65% e 6,37%, com uma pequena tendência de estabilização, indicando uma gestão de crédito relativamente equilibrada ao longo dos anos.
O inventário mantém uma participação baixa e relativamente estável, girando em torno de 1,09% a 2,74%, reforçando a característica de empresa com baixa dependência de produtos físicos armazenados, possivelmente em função de seu setor de atuação.
Ativos incorpóreos líquidos mostraram uma diminuição na sua participação relativa, passando de cerca de 21,82% em 2014 para aproximadamente 39,62% ao final de 2019. Ainda assim, permanecem representando uma parcela significativa do total de ativos, indicando uma forte presença de ativos intangíveis, como propriedade intelectual, marcas ou direitos de uso.
Os ativos de boa vontade também apresentam uma participação relativamente estável, variando entre aproximadamente 12% e 23%, sem mudanças abruptas, sugerindo consistência na avaliação de ativos por diferenças de aquisições ou reavaliações.
Em suma, há uma tendência marcante de deslocamento do peso dos ativos circulantes para os não circulantes, com ênfase crescente em ativos incorpóreos e de longo prazo. As variações em títulos financeiros e liquidez indicam ajustes estratégicos na gestão de recursos, possivelmente refletindo mudanças na política de investimentos ou necessidades de liquidez ao longo do período.