Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
Ao analisar as tendências do passivo e do patrimônio líquido ao longo do período de 2017 a 2021, observa-se um aumento na proporção do total do passivo em relação ao patrimônio líquido, passando de aproximadamente 46,74% em 2017 para cerca de 54,1% em 2021. Esse aumento indica que a estrutura de capital da empresa se tornou relativamente mais endividada ao longo do período.
O componente de passivos de longo prazo apresentou considerável crescimento, atingindo cerca de 36,1% em 2021, após um aumento consistente desde 2017. Essa ampliação reflete uma maior dependência de financiamentos de longo prazo, potencialmente para financiar crescimento ou aquisições.
Por outro lado, o passivo circulante exibiu variações, atingindo 18% em 2021, com um pico de 17,86% em 2019. Os itens de curto prazo, como contas a pagar e despesas acumuladas, tiveram oscilações, mas permanecem relativamente estáveis na sua participação da estrutura de passivos, refletindo uma gestão de liquidez que provavelmente visa equilibrar obrigações de curto e longo prazo.
Notas a pagar, excluindo a parcela atual, apresentaram redução em relação a 2017, chegando a 26,28% em 2021, indicando que a participação desse passivo na estrutura financeira diminuiu, mesmo com as alterações na parcela atual de notas a pagar, que variou de uma baixa de 0,01% em 2017 para picos de 5,49% em 2018 e algumas oscilações posteriores.
Outro aspecto relevante é o aumento na parcela atual de obrigações de contraprestação contingente, que passou de 3,57% em 2017 para um pico de 3,57% em 2019, porém sem dados completos para 2021, sugerindo possível redução no risco associado a essas obrigações.
Notavelmente, há uma elevação nas contas a pagar, que subiram de 1,67% em 2017 para 2,47% em 2021, indicando uma maior utilização de contas a pagar no financiamento das operações no período mais recente.
O passivo por impostos diferidos também variou consideravelmente, atingindo 10,32% em 2019, porém caindo para 2,91% em 2021, possivelmente refletindo mudanças na estratégia tributária ou na composição de impostos diferidos.
Em relação ao patrimônio líquido, observou-se uma redução na participação dos lucros não distribuídos, que caiu de 66,84% em 2017 para 58,26% em 2021, enquanto as ações em tesouraria apresentaram aumento na sua proporção, indicando uma maior recompra de ações ao longo do período.
O patrimônio líquido total apresentou uma tendência de decréscimo em sua participação relativa até 2020, seguido de uma leve recuperação em 2021, refletida no aumento de sua porcentagem de 43,46% em 2020 para 45,63% em 2021.
No geral, a estrutura financeira demonstra uma maior influência do endividamento de longo prazo e uma diminuição relativa do patrimônio líquido na composição total, o que pode indicar uma estratégia de alavancagem financeira, além de mudanças na gestão de recursos próprios e passivos de curto prazo.