Biogen Inc. (NASDAQ:BIIB)

O índice de dívida sobre patrimônio líquido mostrou uma leve redução do início de 2017 até 2019, passando de 0,47 para 0,45, indicando uma leve diminuição na proporção de endividamento em relação ao patrimônio próprio. Entretanto, a partir de 2020, houve um aumento substancial, atingindo 0,69, seguido por uma leve redução para 0,67 em 2021, refletindo um crescimento acentuado na alavancagem financeira nesse período.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido, incluindo passivo de arrendamento operacional, também apresentou estabilidade similar até 2019, com valores próximos a 0,48, antes de experimentar aumento expressivo em 2020 (0,74) e uma ligeira redução em 2021 (0,71).

O rácio dívida/capital total manteve-se relativamente estável até 2019 em torno de 0,31 a 0,33, porém apresentou incremento em 2020, atingindo 0,41, e permaneceu nesse patamar em 2021, indicando uma maior proporção de dívidas em relação ao capital total nos anos mais recentes.

Da mesma forma, o rácio dívida/capital total incluindo passivos de arrendamento operacional elevou-se de 0,33 em 2019 para 0,43 em 2020, permanecendo em 0,41 em 2021, reforçando a tendência de maior endividamento proporcional ao capital total a partir de 2020.

Já a relação dívida/ativos apresentou estabilidade até 2019, com valores próximos a 0,22-0,25, e aumentou para 0,3 em 2020 e 2021, indicando uma maior proporção de dívidas em relação ao total de ativos nesses anos.

O índice de alavancagem financeira apresenta uma tendência de subida até 2020, de 1.88 em 2017 para 2.3 em 2020, sinalizando uma maior utilização de financiamento de terceiros em relação aos recursos próprios, embora tenha reduzido levemente para 2.19 em 2021.

O índice de cobertura de juros apresentou aumento de 21,45 em 2017 para um pico de 38,6 em 2019, indicando uma melhor capacidade de pagamento de juros nesses anos iniciais. Contudo, houve uma redução significativa para 23,71 em 2020 e uma queda acentuada para 8,02 em 2021, refletindo uma diminuição na capacidade de cobertura dos juros, potencialmente decorrente do aumento do endividamento ou redução na lucratividade operacional.

De modo semelhante, o índice de cobertura de encargos fixos evoluiu de 17,23 em 2017 para 26,28 em 2019, atingindo seu pico nesse período, porém sofreu uma forte diminuição em 2020 (16,75) e ainda mais em 2021 (6,04). Isso sugere uma redução na capacidade de atender às obrigações fixas, indicando maior risco financeiro nos anos mais recentes.

Endividamento total

Ao longo do período analisado, observa-se uma estabilidade relativa no endividamento total até o ano de 2019, com valores próximos a 5,94 milhões de dólares. A partir de 2020, há um aumento expressivo no endividamento, atingindo aproximadamente 7,43 milhões de dólares, indicando uma ampliação na captação de dívidas ou obrigações financeiras. Em 2021, o valor diminui levemente para cerca de 7,27 milhões de dólares, mantendo-se significativamente acima dos níveis anteriores.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido apresenta crescimento constante de 2017 a 2019, passando de aproximadamente 12,61 milhões de dólares em 2017 para aproximadamente 13,34 milhões de dólares em 2019. Contudo, em 2020, há uma redução acentuada, caindo para cerca de 10,70 milhões de dólares, possivelmente refletindo impactos de eventos econômicos ou estratégias de gestão de ativos e passivos. Em 2021, o patrimônio líquido se recupera ligeiramente, chegando a aproximadamente 10,89 milhões de dólares, mas não retoma os níveis de 2019, indicando uma possível estabilização ou recuperação parcial.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

Este índice mantém uma tendência de leve declínio de 2017 até 2019, com valores próximos a 0,45, sugerindo uma proporção relativamente baixa de endividamento em relação ao patrimônio. Em 2020, há um aumento considerável para 0,69, refletindo uma maior alavancagem financeira, possivelmente devido à necessidade de financiamento adicional ou estratégias de mobilização de recursos durante esse período. Em 2021, o índice permanece elevado, em torno de 0,67, indicando que a alavancagem foi mantida em patamares mais altos do que os observados antes de 2020.

Variação da Dívida Total:

Houve um aumento na dívida total ao longo do período analisado, passando de aproximadamente US$ 5,94 bilhões em 2017 para cerca de US$ 7,69 bilhões em 2021. Após uma estabilidade relativa entre 2017 e 2018, a partir de 2019 ocorreu um incremento expressivo na dívida, atingindo seu pico em 2020, seguido de uma leve redução em 2021.

Patrimônio Líquido:

O patrimônio líquido apresentou um crescimento consistente de 2017 até 2019, chegando a cerca de US$ 13,34 bilhões. Em 2020, houve uma redução significativa, caindo para aproximadamente US$ 10,70 bilhões, e em 2021 apresentou uma leve recuperação, atingindo aproximadamente US$ 10,89 bilhões. Esses números indicam uma volatilidade no patrimônio líquido, especialmente a partir de 2020, possivelmente influenciada por fatores internos ou externos ao negócio.

Índice de Dívida sobre Patrimônio Líquido:

O índice manteve-se relativamente estável entre 2017 e 2019, na faixa de 0,46 a 0,48, indicando uma proporção moderada de dívida em relação ao patrimônio líquido nesse período. Contudo, a partir de 2020, esse índice disparou para 0,74, refletindo um aumento significativo na alavancagem financeira, e permaneceu elevado em 2021, em torno de 0,71, sugerindo uma continuidade na maior dependência de financiamento externo em relação ao patrimônio líquido.

De forma geral, o cenário financeiro indica que, apesar do crescimento do patrimônio líquido até 2019, a empresa passou por uma alteração relevante na estrutura de capital a partir de 2020, caracterizada pelo aumento da dívida e da alavancagem. Essa transformação pode estar relacionada às estratégias de financiamento adotadas para suportar investimentos ou necessidades de caixa, ou ainda a mudanças macroeconômicas que impactaram o balanço patrimonial.

Endividamento total

Nos cinco anos analisados, o endividamento total apresentou estabilidade relativa entre 2017 e 2019, com valores próximos a aproximadamente US$ 5,94 bilhões. Em 2020, ocorreu um aumento significativo para cerca de US$ 7,43 bilhões, indicando uma expansão na dívida total. Em 2021, houve uma ligeira redução, atingindo aproximadamente US$ 7,27 bilhões, ainda assim superior aos níveis anteriores de 2017 a 2019. Essa tendência sugere um aumento na alavancagem financeira ao longo do período, especialmente a partir de 2019, com uma maior confiança na utilização de dívida para suportar as operações ou investimentos da companhia.

Capital total

O capital total apresentou uma evolução consistente ao longo dos anos, crescendo de aproximadamente US$ 18,55 bilhões em 2017 para cerca de US$ 19,50 bilhões em 2019. Em 2020, houve uma redução para aproximadamente US$ 18,13 bilhões, seguida por uma estabilidade relativa em 2021, com valor próximo de US$ 18,17 bilhões. Este comportamento indica um aumento na estrutura de capital até 2019, com posterior estabilização, possivelmente refletindo ajustes na composição de recursos ou política de distribuição de resultados.

Rácio dívida/capital total

O rácio financeiro foi relativamente constante de 2017 a 2019, situando-se em torno de 0,31 a 0,32, indicando uma proporção equilibrada entre dívida e capital total. Em 2020, esse rácio subiu para 0,41, refletindo um aumento na proporção de endividamento em relação ao capital, compatível com o crescimento do endividamento total nesse período. Em 2021, houve uma ligeira queda para 0,4, mas o rácio permaneceu elevado comparado ao final de 2017 a 2019. Essa mudança sugere uma maior dependência de financiamento via dívida, especialmente a partir de 2020.

Variação da Dívida Total

Entre 2017 e 2021, a dívida total apresentou um aumento geral, migrando de aproximadamente US$ 5,94 bilhões para cerca de US$ 7,69 bilhões, indicando uma expansão na alavancagem financeira da empresa ao longo dos anos. O incremento foi mais acentuado entre 2019 e 2020, quando ocorreu um aumento significativo, refletindo potencialmente aquisições, investimentos ou necessidades de financiamento adicionais.

Variação do Capital Total

O capital total acompanhou uma tendência de crescimento, passando de aproximadamente US$ 18,55 bilhões em 2017 para aproximadamente US$ 18,59 bilhões em 2021. Embora o crescimento tenha sido relativamente moderado, os dados indicam estabilidade na estrutura de capitais, com ligeiras flutuações ao longo do período, possivelmente influenciadas por lucros retidos, emissões de ações ou recompras de ações.

Rácio Dívida/Capital Total

O rácio financeiro de dívida em relação ao capital total manteve-se numa faixa de aproximadamente 0,31 a 0,33 até 2019, sinalizando uma proporção constante de endividamento em relação ao patrimônio. Contudo, a partir de 2020, observou-se um aumento mais expressivo do rácio, atingindo 0,43, e permanecendo em 0,41 em 2021. Essa alteração sugere uma maior utilização de dívida em relação ao capital, refletindo, possivelmente, uma estratégia de financiamento mais agressiva ou uma resposta às necessidades de liquidez decorrentes do crescimento ou de eventos específicos daquele período.

Endividamento total

Os valores do endividamento total permanecem relativamente estáveis entre 2017 e 2019, com uma leve redução na relação dívida/ativos, indicando uma diminuição na proporção de dívidas em relação ao total de ativos. No entanto, a partir de 2020, observa-se um aumento expressivo no endividamento, atingindo o pico em 2020 e 2021. Este aumento pode sugerir uma estratégia de alavancagem ou necessidade de financiamento adicional nesses anos.

Ativos totais

Os ativos totais apresentaram crescimento consistente de 2017 até 2019, refletindo uma expansão na base de ativos da empresa. Após isso, houve uma redução em 2020, seguida por uma leve recuperação em 2021. Essa variação pode indicar reestruturações, melhorias na gestão de ativos ou ajustes na operação, além de impacto de fatores de mercado e estratégias corporativas.

Relação dívida/ativos

De 2017 a 2019, a relação dívida/ativos diminuiu gradualmente, atingindo seu ponto mais baixo em 2019, o que demonstra uma gestão eficiente na redução da alavancagem financeira. Em 2020, a relação volta a subir significativamente, acompanhando o aumento do endividamento total, e permanece elevada em 2021, reforçando o aumento na dependência de financiamento externo nesse período.

A análise dos dados financeiros ao longo do período de cinco anos revela diversas tendências relevantes. Em relação à dívida total, observa-se uma estabilização inicial de valores próximos a aproximadamente US$ 5,94 bilhões em 2017 e 2018, seguida por um aumento acentuado em 2019, atingindo cerca de US$ 6,44 bilhões. Este crescimento persiste de 2019 para 2020, momento em que a dívida total registra o ponto mais elevado em US$ 7,91 bilhões. No entanto, há uma redução na dívida em 2021 para aproximadamente US$ 7,69 bilhões, indicando uma tendência de diminuição no endividamento absoluto. Quanto aos ativos totais, há uma trajetória de crescimento até 2019, passando de US$ 23,65 bilhões em 2017 para US$ 27,23 bilhões em 2019. Após esse pico, ocorre uma queda significativa em 2020, com os ativos diminuindo para US$ 24,62 bilhões, e uma leve recuperação em 2021, atingindo aproximadamente US$ 23,88 bilhões. Essa variação sugere um movimento de consolidação ou ajuste na composição dos ativos da empresa ao longo do período. Por fim, a relação dívida/ativos demonstra uma estabilidade relativa até 2018, quando se mantém em torno de 0,23 a 0,25. Em 2019, há uma ligeira elevação para 0,24, seguida por um aumento substancial em 2020 e 2021, quando mantém-se em torno de 0,32. Este aumento na relação indica que, embora a dívida tenha vindo a diminuir em termos absolutos de 2020 para 2021, os ativos também reduziram, resultando em uma proporção maior de endividamento em relação à base de ativos total. Resumidamente, a análise revela uma fase de crescimento tanto na dívida quanto nos ativos até 2019, seguida por uma desaceleração e redução em ambos parâmetros a partir de 2020. A relação dívida/ativos manteve-se relativamente estável até 2018, apresentando aumento homólogo a partir de 2019, o que pode refletir mudanças na alavancagem financeira da organização durante esses anos.

Ativos totais

Os ativos totais apresentaram crescimento constante de 2017 até 2019, atingindo um pico em 2019. No entanto, houve uma redução significativa em 2020, seguida de uma leve recuperação em 2021, embora os valores de 2021 ainda fiquem abaixo do pico observado em 2019. Essa variação pode indicar ajustes na estrutura de ativos ou mudanças na alocação de recursos ao longo do período.

Patrimônio líquido da Total Biogen Inc.

O patrimônio líquido mostrou estabilidade crescente de 2017 a 2019, reforçando uma tendência de reforço de capital ou retenção de lucros. Em 2020, houve uma redução expressiva, possivelmente relacionada a perdas ou distribuições, mas em 2021 houve recuperação, elevando o valor próximo aos níveis de 2018 e 2019. Essa evolução sugere estabilidade relativa na base de capital da empresa após uma fase de ajuste em 2020.

Índice de alavancagem financeira

O índice de alavancagem financeira cresceu de 1,88 em 2017 para um pico de 2,3 em 2020, indicando aumento na proporção de dívidas em relação ao patrimônio. Em 2021, houve uma redução moderada desse índice, demonstrando uma possível tentativa de reduzir o grau de endividamento ou uma mudança na estrutura de capital. A tendência geral aponta para um aumento na alavancagem até 2020, seguido por uma ligeira diminuição, o que pode refletir ajustes estratégicos na gestão financeira.

Ao analisar as tendências dos resultados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se um crescimento contínuo na métrica de resultados antes de juros e impostos (EBIT) até 2019, atingindo um pico de aproximadamente US$ 7,23 bilhões. Contudo, a partir de 2020, houve uma queda significativa nesse indicador, caindo para cerca de US$ 5,28 bilhões, e uma redução ainda maior em 2021, quando atingiu aproximadamente US$ 2,03 bilhões, sinalizando uma deterioração considerável na lucratividade operacional da empresa.

A despesa com juros apresentou uma leve redução de 2017 para 2019, de aproximadamente US$ 250,8 milhões para US$ 187,4 milhões, refletindo possível gerenciamento de endividamento ou condições de financiamento favoráveis. A partir de 2020, essa despesa voltou a subir, chegando a US$ 253,6 milhões em 2021, o que pode indicar aumento no nível de endividamento ou elevação nas taxas de juros pagas.

O índice de cobertura de juros, que mede a capacidade da empresa de pagar os encargos financeiros com seus resultados operacionais, apresentou melhorias de 2017 até 2019, atingindo um pico de 38,6. No entanto, após esse período, houve uma queda abrupta, chegando a 23,71 em 2020, e uma diminuição significativa para 8,02 em 2021. Essa deterioração nesse índice sinaliza uma redução na margem de segurança para o pagamento de juros, o que sugere que a empresa passou a enfrentar maior pressão financeira frente à sua capacidade de gerar lucros operacionais suficientes para cobrir seus encargos financeiros.

Em suma, o período analisado demonstra um esforço inicial de crescimento e fortalecimento financeiro até 2019, seguido por uma reversão de tendências a partir de 2020, com redução expressiva na lucratividade operacional, aumento na despesa de juros e deterioração na capacidade de cobertura de juros. Esses fatores indicam uma potencial deterioração na saúde financeira, exigindo atenção para a sustentabilidade dos resultados futuros.

Lucro antes de encargos fixos e impostos

Observa-se um crescimento constante no lucro antes de encargos fixos e impostos de 2017 até 2019, atingindo um pico de aproximadamente US$ 7,33 bilhões em 2019. Em 2020, houve uma redução significativa, revertendo parcialmente o crescimento anterior, chegando a aproximadamente US$ 5,37 bilhões. Essa diminuição pode indicar impactos financeiros adversos nesse período, possivelmente relacionados a fatores externos ou internos. Em 2021, ocorreu uma forte redução, chegando a cerca de US$ 2,13 bilhões, o que evidencia uma deterioração considerável na performance financeira nesse indicador ao longo do último período analisado.

Encargos fixos

Os encargos fixos apresentam uma variação relativamente pequena ao longo dos anos, situando-se entre aproximadamente US$ 265 milhões e US$ 353 milhões. Houve um aumento moderado nos encargos fixos de 2018 para 2021, indicando possível incremento nos custos fixos da operação ao longo dos anos, embora essa variação não seja tão acentuada quanto nas oscilações do lucro antes de encargos. Essa estabilidade relativa sugere que as despesas fixas tiveram um impacto constante na estrutura de custos.

Índice de cobertura de encargos fixos

O índice de cobertura de encargos fixos apresenta uma tendência de declínio significativo ao longo do período. Em 2017, o índice era de 17,23, indicando que a empresa possuía uma margem confortável para cobrir seus encargos fixos com o lucro operacional. Esse índice aumentou para 26,28 em 2019, o que sugere maior capacidade de cobertura nesse período. Contudo, a partir de 2020, ocorre uma queda acentuada, atingindo 16,75, e em 2021, uma queda drástica para 6,04. Essa redução expressiva demonstra uma deterioração na capacidade da empresa de gerar lucro suficiente para cobrir seus encargos fixos, indicando potencial fragilidade financeira ou aumento da alavancagem financeira.