Estrutura do balanço: activo
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos, observa-se uma variação significativa na composição do ativo total. O percentual de caixa e equivalentes de caixa apresenta oscilações, iniciando com 6,65% em 2017, caindo para 4,84% em 2018, e posteriormente aumentando até 10,7% em 2019 antes de reduzir-se de novo para 5,41% em 2020 e crescer para 9,47% em 2021. Essa flutuação indica possíveis ajustes na liquidez de curto prazo da empresa ao longo do período.
Os títulos e valores mobiliários demonstram uma tendência de redução relativa em relação ao ativo total, passando de 8,94% em 2017 para 5,74% em 2019, com uma pequena recuperação para 6,45% em 2021. Essa diminuição sugere uma menor concentração de investimentos financeiros de alta liquidez ao longo do tempo.
As contas a receber líquidas apresentam estabilidade relativa, variando em torno de 6,9% a 7,77%, indicando uma gestão consistente na administração de créditos comerciais.
O item relacionado a débitos por programas terapêuticos anti-CD20 mantém uma parcela bastante estabilizada, próxima de 2,1%, refletindo uma política contínua na gestão dessas obrigações.
O inventário aumenta em percentual no final do período, passando de 3,82% em 2017 para 5,66% em 2021, possivelmente indicando alterações na gestão de estoques ou estratégias de produção.
Outros ativos circulantes apresentam redução na proporção, caindo de 4,07% para cerca de 3,1%, o que pode indicar uma diminuição na variedade ou quantidade de ativos de rápida liquidez não especificados individualmente.
Os títulos e valores mobiliários de longo prazo registram uma forte redução em sua participação no ativo total, passando de 12,93% em 2017 para 3,74% em 2021, apontando para uma possível venda ou resgate desses investimentos.
O imobilizado líquido mostra uma leve tendência de crescimento, de 13,45% em 2017 para 14,31% em 2021, indicando investimentos em ativos fixos ao longo do período.
Os ativos de leasing operacional aparecem a partir de 2019, representando aproximadamente 1,5% do ativo total, o que responde às mudanças nas normas contábeis e na adoção de leasing em operação.
Os ativos incorpóreos líquidos, incluindo boa vontade, apresentam uma tendência de aumento, atingindo 24,13% em 2021, o que evidencia uma expansão na valorização de ativos intangíveis e possíveis aquisições.
A boa vontade, em particular, demonstra crescimento contínuo, passando de 19,59% em 2017 para 24,13% em 2021, indicando aquisições ou reavaliações de ativos intangíveis de valor substancial.
Já o tributo diferido ativo mostra crescimento acentuado em 2018 e 2019, alcançando seu pico em 11,87%, antes de reduzir para cerca de 5,93% em 2021, refletindo mudanças na posição fiscal da empresa ou na contabilização de impostos diferidos.
Investimentos e outros ativos aumentam de parcela em 2018 e 2020, chegando a 11,78%, mas declinam a 8,12% em 2021, indicando alterações na composição de recursos investidos fora do ativo operacional principal.
Por fim, o conjunto de ativos de longo prazo mantém-se relativamente estável, oscilando entre aproximadamente 66% e 69%, contribuindo com a maior parte do ativo total ao longo do período, evidenciando a centralidade desses ativos na estrutura financeira da empresa.