Biogen Inc. (NASDAQ:BIIB)

Lucro operacional líquido após impostos (NOPAT)

O valor do NOPAT apresentou um crescimento consistente de 2017 até 2019, atingindo um pico de aproximadamente US$6,02 bilhões em 2019. Em 2020, observou-se uma redução significativa para cerca de US$4,37 bilhões, seguida por uma queda marcada em 2021, quando atingiu aproximadamente US$1,50 bilhão. Essa tendência indica uma deterioração substancial na rentabilidade operacional líquida ao longo do período mais recente, possivelmente refletindo desafios operacionais ou efeitos de fatores externos trazidos pela crise de 2020.

Capital investido

O capital investido se mostrou relativamente estável de 2017 a 2019, demonstrando uma leve expansão de aproximadamente US$12,48 bilhões para US$14,14 bilhões. Após 2019, houve uma redução em 2020, para cerca de US$12,63 bilhões, seguida de uma recuperação em 2021, chegando a aproximadamente US$13,82 bilhões. Essas variações sugerem ajustes na alocação de recursos ou investimentos de longo prazo, possivelmente relacionados a estratégias de otimização de ativos ou resposta às condições de mercado.

Rácio de rendibilidade do capital investido (ROIC)

O indicador de ROIC apresentou forte crescimento de 2017 até 2019, atingindo um pico de 42,59%, indicando que a eficiência na geração de retorno sobre o capital investido foi bastante elevada nesse período. Em 2020, houve uma redução para 34,62%, ainda mantendo níveis relativamente elevados. Contudo, em 2021, o ROIC caiu drasticamente para 10,86%, sinalizando uma severa diminuição na eficiência de utilização do capital investido para gerar retorno, provavelmente influenciada pelas dificuldades que impactaram o lucro operacional líquido nesse período.

Índice de margem de lucro operacional (OPM)

Houve um aumento gradual na margem de lucro operacional entre 2017 e 2019, atingindo um pico de 49,6% em 2019. Contudo, a partir de 2020, ocorreu uma significativa redução para 39,1%, e em 2021 a margem sofreu uma forte queda para 18,53%, indicando uma deterioração na rentabilidade operacional da empresa nesse último ano.

Rácio de rotação de capitais (TO)

O rácio manteve-se relativamente estável de 2017 até 2019, com valores próximos a 1,0, indicando uma eficiência constante na utilização dos capitais. Em 2020, houve um aumento para 1,06, sugerindo uma ligeira melhora na rotação de capitais. Porém, em 2021, o índice caiu para 0,79, sinalizando uma redução na eficiência de uso dos recursos financeiros.

Taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR)

O percentual de imposto aumentou de 54,21% em 2017 para um pico de 84,47% em 2019, refletindo uma maior carga tributária ou uma mudança na estrutura fiscal. A partir de 2020, a taxa manteve-se elevada, com uma leve redução para 73,78% em 2021, indicando uma diminuição parcial na pressão tributária sobre os lucros.

Retorno sobre o capital investido (ROIC)

O ROIC apresentou um crescimento expressivo de 23,16% em 2017 para 42,59% em 2019, demonstrando melhoria na eficiência da utilização do capital investido. Em 2020, houve uma redução para 34,62%, refletindo uma diminuição na rentabilidade operacional. Em 2021, esse indicador caiu drasticamente para 10,86%, evidenciando uma deterioração significativa na capacidade de gerar retorno com os investimentos feitos.

Ao longo do período analisado, observa-se que a receita da empresa apresentou um crescimento de 2017 a 2019, atingindo seu ponto máximo em 2019 com US$ 14.377.900 mil. Após esse pico, houve uma redução significativa em 2020, com a receita caindo para US$ 13.444.600 mil, e uma nova diminuição até 2021, chegando a US$ 10.981.700 mil.

O lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT) seguiu uma trajetória similar à da receita, crescendo até 2019, quando atingiu seu ápice em mais de US$ 7,1 bilhões. Contudo, a partir de 2019, houve uma redução acentuada, especialmente em 2020, com o resultado caindo para aproximadamente US$ 5,26 bilhões, e continuou em declínio em 2021, chegando a cerca de US$ 2,035 bilhões.

O índice de margem de lucro operacional (OPM) demonstrou um aumento constante de 2017 a 2019, chegando a quase 50%, indicando maior eficiência na geração de lucros em relação às receitas nesses anos. A partir de 2019, esse índice sofreu uma forte deterioração, caindo para 39,1% em 2020 e drasticamente para 18,53% em 2021, refletindo uma significativa redução na rentabilidade operacional relativa às receitas.

Esses padrões sugerem que, embora a empresa tenha apresentado crescimento de receita e lucro operacional até 2019, enfrentou uma reversão de tendência a partir de 2020, possivelmente influenciada por fatores econômicos ou de mercado que impactaram suas operações e rentabilidade, culminando em uma redução substancial da margem de lucro em 2021.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de crescimento na receita até 2019, seguida por uma redução em 2020 e 2021. Especificamente, a receita apresentou um aumento constante de aproximadamente 12,7 bilhões de dólares em 2017 para quase 14,4 bilhões em 2019. Contudo, em 2020, houve uma queda significativa, chegando a cerca de 13,44 bilhões, e em 2021, a receita reduziu ainda mais, atingindo aproximadamente 10,98 bilhões de dólares.

Por outro lado, o capital investido apresentou variações ao longo do tempo, iniciando em aproximadamente 12,48 bilhões de dólares em 2017 e chegando a um pico de 14,14 bilhões em 2019. Após esse momento, houve uma redução em 2020 para cerca de 12,63 bilhões, seguida de um aumento para aproximadamente 13,82 bilhões em 2021, indicando uma certa recuperação do investimento de capital após a queda em 2020.

O rácio de rotação de capitais, que indica a eficiência na utilização do capital investido para gerar receita, manteve-se relativamente estável até 2019, apresentando valores próximos a 1.00. Em 2020, esse rácio subiu para 1.06, sugerindo uma maior eficiência na geração de receita com o capital investido nesse ano. Entretanto, em 2021, o rácio despencou para 0.79, indicando uma diminuição na eficiência, possivelmente relacionada à queda na receita ou a uma maior quantidade de capital investido em comparação aos resultados gerados.

Em resumo, o período analisado revela um crescimento da receita até 2019, seguido por uma diminuição em 2020 e 2021, acompanhado por oscilações no capital investido e uma mudança significativa na eficiência de utilização do capital, refletida na variação do rácio de rotação de capitais. Essas tendências podem indicar impactos de fatores externos ou internos na operação da empresa, especialmente a partir de 2020.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos, observa-se uma tendência de redução nos impostos operacionais de caixa, passando de aproximadamente US$ 2,44 bilhões em 2017 para cerca de US$ 534 milhões em 2021. Essa diminuição gradual sugere uma possível melhora na eficiência tributária ou uma redução na carga tributária efetiva ao longo do período.

Quanto ao lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT), há um crescimento significativo de 2017 até 2019, atingindo um pico de US$ 7,13 bilhões em 2019. Entretanto, a partir de então, há uma notável queda, culminando em US$ 2,04 bilhões em 2021. Essa diminuição pode refletir desafios operacionais, impactos de mercado ou outros fatores que comprometeram os resultados financeiros nos últimos anos.

A taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR) apresentou variações ao longo do período. Em 2017, a CTR era de 45,79%, indicando uma alta carga tributária. Em 2018 e 2019, essa taxa reduziu-se para 22,35% e 15,53%, respectivamente, o que sugere uma estratégia de otimização tributária ou mudanças na legislação. Contudo, houve um aumento expressivo para 26,22% em 2021, evidenciando um reajuste na carga tributária ou mudanças na composição dos impostos devidos.