Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
Dados trimestrais
Área para usuários pagantes
Experimente gratuitamente
Biogen Inc. páginas disponíveis gratuitamente esta semana:
- Balanço: ativo
- Estrutura da demonstração de resultados
- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Análise de áreas geográficas
- Valor da empresa em relação à EBITDA (EV/EBITDA)
- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
- Modelo de desconto de dividendos (DDM)
- Índice de margem de lucro líquido desde 2005
- Índice de giro total dos ativos desde 2005
- Relação preço/resultado operacional (P/OP) desde 2005
Aceitamos:
Biogen Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31).
Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se que a parcela atual de notas a pagar apresentou uma redução significativa de aproximadamente 2,65% para 0,01% entre o primeiro trimestre de 2017 e o primeiro de 2018, permanecendo baixa até o segundo trimestre de 2018 e posteriormente reaparecendo nos períodos seguintes com valores variando entre aproximadamente 3,99% e 5,75%. Essa variação sugere que a empresa liquidou ou renegociou grande parte de suas notas a pagar de curto prazo durante o início de 2018, reforçando um potencial esforço para reduzir dívidas de curto prazo ou para reestruturar seu passivo circulante.
Os impostos a pagar exibiram oscilações ao longo do período, partindo de valores bastante reduzidos (menos de 1%) até picos superiores a 2%, como no final de 2019. Essas variações indicam uma mudança na composição tributária ou no ciclo de pagamento de tributos, possivelmente relacionadas a mudanças na política fiscal, volumes de receita ou ajustes fiscais pontuais.
As contas a pagar, como componente do passivo circulante, tiveram um comportamento de flutuação. Iniciando em torno de 1,49%, atingiram máximos de aproximadamente 2,47% em meados de 2021, antes de uma leve redução para cerca de 1,54% ao final de 2022. Isso indica uma gestão variável dos fornecedores e obrigações comerciais, refletindo possíveis ajustes nas condições de pagamento ou mudanças no ritmo de compras ou investimentos.
Os passivos mantidos para venda não apresentaram valores em vários períodos, exceto por uma pequena parcela de aproximadamente 0,37% e 0,34% em 2018, indicando que uma fração muito limitada do passivo é relacionada a ativos classificados para venda, mantendo uma baixa relevância ao longo do tempo.
As despesas acumuladas e outras variaram entre aproximadamente 8,8% e 13,3%, exibindo picos em certos períodos, especialmente em finais de 2019 e finais de 2020. Essa flutuação indica variações nas obrigações relacionadas a despesas não ainda apropriadas, refletindo possivelmente ciclos de despesas operacionais ou provisões específicas.
O passivo circulante revelou uma tendência de aumento, especialmente a partir de 2019, atingindo máximos em torno de 20% no terceiro trimestre de 2022, o que pode indicar maior alavancagem de curto prazo ou aumento nas obrigações de pagamento imediatas.
Quanto às dívidas de longo prazo, incluindo notas a pagar excluindo parcelas atuais e passivos de arrendamento operacional de longo prazo, há uma tendência de crescimento em sua participação relativa, atingindo cerca de 42% do passivo e patrimônio líquido no final de 2020, antes de uma leve redução para aproximadamente 35% ao final de 2022. Essa mudança evidencia um aumento na concentração de obrigações de longo prazo, possivelmente associada a estratégias de captação de recursos ou financiamentos de projetos de longo prazo.
Os passivos de impostos diferidos apresentaram aumento considerável até o terceiro trimestre de 2019, atingindo mais de 9%, seguido de uma redução gradual até aproximadamente 1,3% no final de 2022, indicando possíveis mudanças na classificação ou na utilização de diferenças temporárias relacionadas à tributação.
Outros passivos de longo prazo mantiveram uma participação relativamente estável, variando entre cerca de 3% e 6%, sugerindo estabilidade na composição de obrigações de longo prazo distintas de dívidas financeiras ou fiscais.
O patrimônio líquido da empresa exibiu uma tendência de crescimento progressivo, passando de aproximadamente 44% de participação no início do período para cerca de 51% no final de 2022, refletindo uma geração de lucros acumulados e maior robustez financeira.
As ações preferenciais não figuraram na composição do patrimônio líquido durante todo o período observado, enquanto as ações ordinárias e o capital adicional realizado mostraram variações sazonais, indicando captações de recursos pontuais ou ajustes no capital social.
As perdas abrangentes acumuladas apresentaram variações expressivas, embora com valorações negativas, indicando que a empresa vem mantendo perdas acumuladas ao longo do período, o que impacta o patrimônio líquido de forma negativa. O patrimônio líquido total e o patrimônio líquido da controladora seguiram uma trajetória de crescimento, apesar de flutuações, sugerindo recuperação e fortalecimento financeiro ao longo do tempo.
Por fim, as ações em tesouraria, a custo, mantiveram uma participação persistente em torno de -11% a -12,5%, indicando recompras de ações ou estratégia de mercado para gestão do capital próprio, enquanto a participação de interesses não controladores foi insignificante ou negativa ao longo do período, reforçando a predominância do controle pela controladora.