Demonstração dos fluxos de caixa
Dados trimestrais
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31).
Ao analisar os dados trimestrais, observa-se que o lucro líquido antes da destinação a participações não controladoras apresenta uma tendência de crescimento ao longo do período, atingindo seu ponto mais alto no último trimestre, indicando uma melhora na rentabilidade operacional da empresa.
As despesas de depreciação e amortização mantêm um valor relativamente estável, indicando uma política consistente de alocação de custos relacionados aos ativos intangíveis e físicos ao longo do tempo.
Os encargos com remuneração baseada em ações parecem permanecer relativamente constantes, com pequenas oscilações, refletindo as estratégias de incentivo de longo prazo adotadas pela administração.
Os itens relacionados a baixas de ativos e imparidades mostram variações consideráveis, com picos distintas ao longo do período, indicando períodos de ajustes em ativos que podem estar relacionados a reavaliações ou ocorrências de perdas ocasionais.
No que se refere a ganhos e perdas não operacionais, há o destaque de um ganho na venda de empresas em determinados períodos e de perdas elevadas na venda de ativos e em operações de aquisição, com efeitos significativos no resultado líquido trimestralmente.
As provisões para perdas de estoque demonstram uma tendência de aumento em alguns trimestres, refletindo possivelmente desafios na gestão de inventários ou dificuldades no mercado de atuação.
Identifica-se uma grande volatilidade nos impostos diferidos, com períodos de benefício fiscal expressivo seguidos de prejuízos, sugerindo uma gestão ativa da posição fiscal perante os efeitos temporários em ativos e passivos fiscais.
Os ativos variam bastante, com aumentos e reduções significativas em contas a receber, estoques e outros ativos, indicando ciclos de desempenho operacional ou mudanças na política de gerenciamento de ativos circulantes.
O passivo total também apresenta oscilações relevantes, especialmente em contas a pagar e outros passivos, refletindo possíveis estratégias de financiamento ou alterações nos compromissos com fornecedores e credores.
As efetivas de atividades fiscais têm decréscimos e crescimentos pontuais, de acordo com a variabilidade nas contas fiscais líquidas ao longo do período.
Em relação às atividades de investimento, há uma constante tendência de saída de caixa, indicando investimentos contínuos em ativos fixos ou outros ativos de longo prazo, embora com uma redução expressiva na intensidade das saídas em alguns trimestres mais recentes.
Especificamente na seção de financiamento, registros de emissões de dívida de longo prazo aparecem em períodos distintos, enquanto pagamentos de dívida também variam bastante, refletindo estratégias de gestão de endividamento que envolvem captação e amortização de dívidas.
Apos o aumento na aquisição de participação não controladora em determinados períodos, há uma forte redução nas compras de ações em tesouraria ao longo do tempo, indicando uma possível mudança na política de gestão de capital próprio.
Dividendos pagos mantêm-se relativamente consistentes, com aumento gradual pontual, sinalizando uma política de distribuição de lucros de longo prazo.
As atividades de financiamento mostram uma significativa volatilidade, com episódios de forte aporte de recursos via emissão de dívida e períodos de grande saída de caixa por pagamento de dívidas, influenciando o saldo de caixa líquido de forma expressiva ao longo do período.
Finalmente, o efeito das variações cambiais sobre o caixa e equivalentes de caixa manifesta-se com oscilações, além de um impacto negativo expressivo em certos momentos, contribuindo para a variabilidade no saldo de caixa ao final de cada trimestre.
De modo geral, a análise demonstra uma empresa com crescimento consistente de resultados operacionais, porém submetida a variabilidades ligadas sobretudo às suas atividades de investimento, financiamento e ajustes em ativos e passivos, refletindo estratégias de atuação que envolvem captação de recursos, investimentos na expansão e gestão de liquidez.