Phillips 66 (NYSE:PSX)

Ao analisar os indicadores de avaliação financeira ao longo do período de 2015 a 2019, observa-se que as razões de preço relativas à empresa apresentaram flutuações notáveis, refletindo mudanças na percepção do mercado quanto ao valor da companhia.

Relação preço/lucro líquido (P/E)

O indicador apresentou aumento significativo de 9,99 em 2015 para 26,19 em 2016, indicando uma maior valorização do mercado em relação ao lucro líquido naquele ano. Posteriormente, houve uma redução para 9,01 em 2017, seguido de uma diminuição ainda menor em 2018, para 7,92, o que sugere uma possível revisão negativa na avaliação ou uma redução na expectativa de lucros futuros. Em 2019, houve um aumento para 12,75, indicando uma recuperação parcial na percepção de valor.

Relação preço/resultado operacional (P/OP)

Similar ao P/E, essa razão experimentou um pico em 2016, com 40,09, representando uma avaliação elevada do mercado em relação ao resultado operacional. Após esse ponto, houve uma redução acentuada em 2017, para 26,68, e uma queda adicional em 2018, para 8,58, possivelmente refletindo uma deterioração nos resultados operacionais ou uma mudança na percepção de risco. Em 2019, a relação aumentou para 16,51, indicando uma tentativa de recuperação na avaliação.

Relação preço/receita (P/S)

Esse indicador manteve-se relativamente estável ao longo dos anos, variando de 0,43 em 2015, com ligeiras oscilações até 0,37 em 2019, demonstrando uma avaliação do mercado consistente em relação às receitas da empresa e uma relativa estabilidade na percepção de valor, apesar de pequenas variações.

Relação preço/valor contabilístico (P/BV)

De 1,83 em 2015, a relação permaneceu praticamente constante até 2017, mas sofreu uma redução significativa em 2019, chegando a 1,57. Essa diminuição pode indicar uma avaliação mais conservadora do mercado em relação ao patrimônio contábil, refletindo eventuais mudanças na expectativa de retorno sobre os ativos ou ajustes na percepção de risco.

De modo geral, os indicadores denotam períodos de alta e baixa avaliação de mercado, com picos evidentes em 2016, seguidos por quedas acentuadas em anos subsequentes, o que pode estar relacionado a variações nos resultados financeiros ou a mudanças na conjuntura econômica e de mercado. A recuperação parcial em 2019 sugere uma tentativa de estabilização ou melhora na percepção de valor.

Preço das ações

Observa-se uma leve diminuição no preço das ações de 2015 para 2016, seguida de uma valorização significativa em 2017, atingindo o pico no período. Após esse aumento, há uma queda em 2018, com novo recuo em 2019, embora ainda acima do valor de 2015. Essa tendência reflete volatilidade no mercado acionista ao longo do período analisado.

Lucro por ação (EPS)

O EPS apresentou forte variação ao longo dos anos, com um aumento expressivo de 2016 para 2017. No entanto, após atingir um pico em 2017 e 2018, há uma redução notável em 2019, indicando possível desaceleração ou dificuldades na geração de lucro por ação nesse último ano. O EPS em 2016 claramente representou um momento de baixa, enquanto 2017 foi de recuperação rápida.

P/E (Índice de Preço/Lucro)

O índice P/E apresentou grande volatilidade, com uma alta substancial em 2016, chegando a 26,19, indicando expectativas de crescimento ou valorização das ações na ocasião. Em 2017, retornou a um patamar mais moderado, próximo de 9,01, sugerindo uma avaliação mais conservadora pelos investidores. Em 2018, o índice permaneceu relativamente baixo, enquanto que em 2019 houve uma elevação significativa até 12,75, refletindo mudanças na percepção de valor relativas ao lucro por ação ou ajustes no preço das ações.

Ao analisar a série histórica dos preços das ações ao longo do período de 2015 a 2019, observa-se uma pequena redução do valor em 2016, seguida de um crescimento significativo em 2017, atingindo o valor mais alto em 2018, antes de uma queda em 2019. Especificamente, houve uma leve diminuição de aproximadamente 1,5% entre 2015 e 2016, uma recuperação de aproximadamente 16,9% em 2017 em relação ao ano anterior, uma alta de aproximadamente 6,2% em 2018, e uma redução de cerca de 8,4% em 2019 em comparação ao ano anterior.

Lucro operacional por ação

Os valores apresentaram uma grande volatilidade ao longo do período, iniciando em 8,4 dólares em 2015, reduzindo drasticamente para 1,96 dólares em 2016, o que pode indicar desafios operacionais ou efeitos de eventos extraordinários. Houve uma recuperação parcial em 2017, chegando a 3,44 dólares, mas ainda abaixo dos níveis de 2015. Em 2018, o lucro operacional por ação disparou para 11,35 dólares, representando um aumento de aproximadamente 229% em relação a 2017, sinalizando um período de forte desempenho operacional. Em 2019, o valor caiu para 5,4 dólares, aproximadamente metade do valor de 2018, indicando uma possível desaceleração ou ajustes nos resultados.

P/OP (Preço sobre Lucro operacional)

O rácio apresenta uma tendência de alta e baixa ao longo dos anos. Em 2015, o índice foi de 9,54, indicando uma avaliação relativamente moderada, enquanto em 2016 houve um aumento significativo para 40,09, refletindo uma valorização excessiva ou uma expectativa elevadíssima do mercado. Em 2017, o índice recuou para 26,68, sugerindo uma redução do otimismo ou uma correção na percepção do valor. Já em 2018, o índice caiu para 8,58, aproximando-se dos níveis de 2015, possivelmente indicando uma avaliação mais realista ou uma melhoria na rentabilidade. Por fim, em 2019, o índice elevou-se novamente para 16,51, sugerindo uma nova percepção de valorização mais elevada, ainda que não tão extrema quanto em 2016.

De acordo com os dados apresentados, observa-se uma variação nos preços das ações ao longo do período de 2015 a 2019. Após uma leve queda de 80,09 para 78,66 entre 2015 e 2016, ocorreu uma recuperação significativa em 2017, atingindo 91,83, seguida por um novo aumento em 2018, chegando a 97,36. Todavia, em 2019, houve uma redução para 89,25, indicando uma ligeira retração no valor das ações.

A métrica de vendas por ação revela crescimento contínuo na mesma janela de tempo, iniciando em 187,64 dólares em 2015, caindo para 162,76 em 2016, mas recuperando-se em 2017 para 204,2 e mantendo a tendência de alta em 2018, atingindo 245,02. Em 2019, o valor de vendas por ação permanece relativamente estável em 244,16, sugerindo estabilidade na geração de receita por ação nesse período.

O índice P/S (preço sobre vendas) demonstra uma tendência de diminuição ao longo do período, partindo de 0,43 em 2015 e aumentando discretamente até atingir 0,48 em 2016. A partir daí, há uma trajetória de redução contínua, chegando a 0,45 em 2017, 0,4 em 2018, e finalmente 0,37 em 2019. Essa tendência indica que o valor de mercado da ação em relação às vendas diminuiu ao longo do tempo, o que pode refletir uma percepção de menor valorização ou melhorias na eficiência operacional.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma ligeira variação no preço das ações ao longo dos anos. Em 2015, o preço foi de US$ 80,09 e apresentou uma redução até 2016, atingindo US$ 78,66. Nos anos seguintes, houve uma valorização, chegando a US$ 91,83 em 2017 e atingindo seu pico em 2018 com US$ 97,36. Entretanto, em 2019, o preço das ações apresentou uma retração para US$ 89,25, ainda mantendo um nível superior ao observado em 2015 e 2016.

Quanto ao valor contábil por ação (BVPS), houve uma trajetória de crescimento contínuo ao longo do período. Em 2015, o valor era de US$ 43,79, levemente reduzido em 2016 para US$ 43,24, antes de registrar avanços mais expressivos em 2017 (US$ 50,05), em 2018 (US$ 54,19) e em 2019 (US$ 56,69). Essa tendência indica uma melhoria na base patrimonial por ação ao longo da análise.

O índice P/BV (Preço sobre Valor Contábil por Ação) mostra estabilidade próxima de 1,83 em 2015, 1,82 em 2016, e ligeira elevação em 2017 (1,83). Contudo, observa-se uma redução contínua nos anos subsequentes, chegando a 1,8 em 2018 e caindo para 1,57 em 2019. Essa diminuição sugere uma redução na valorização do mercado em relação ao valor patrimonial, indicando potencialmente maior percepção de risco ou menor expectativa de crescimento pelo mercado ao final do período analisado.