Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Demonstração de resultados
- Balanço: ativo
- Estrutura do balanço: activo
- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Análise de segmentos reportáveis
- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
- Valor presente do fluxo de caixa livre sobre o patrimônio líquido (FCFE)
- Índice de liquidez corrente desde 2012
- Índice de giro total dos ativos desde 2012
- Análise do endividamento
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31).
Ao longo do período analisado, observa-se variações significativas na demonstração de caixa, refletindo diferentes dinâmicas operacionais, de investimento e financiamento. A partir de 2015 até 2019, o lucro líquido apresentou uma destacada oscilação, com um decréscimo de 2016 para 2017, seguido de um aumento em 2017, até atingir seu ponto mais alto em 2018, antes de uma reversão em 2019, evidenciando uma instabilidade na rentabilidade da empresa.
As atividades operacionais, medida pelo caixa líquido fornecido por essas operações, mostrou uma tendência inicial de declínio acentuado em 2016, seguida de uma recuperação em 2017. No entanto, a partir de 2018, houve uma redução contínua no fluxo de caixa gerado pelas operações, chegando a um valor mais baixo em 2019, indicando possível dificuldade na geração de caixa das operações principais.
A movimentação de caixa relacionada a investimentos evidenciou uma forte saída de recursos ao longo dos anos, especialmente devido a elevados investimentos de capital, que variaram de aproximadamente 1.832 milhões de dólares em 2017 para mais de 3.873 milhões de dólares em 2019. O valor negativo constante na linha de investimentos sugere uma estratégia consistente de alocação de recursos em ativos ou projetos de expansão, mesmo diante de uma geração de caixa operacional que apresentou declínio em 2018 e 2019.
Já no âmbito do financiamento, a emissão de dívida mostrou crescimento até 2017, com valores superiores a 3 bilhões de dólares, seguido por uma relativa diminuição em 2018 e 2019. Ainda assim, a empresa utilizou uma parcela considerável desses recursos para pagamento de dívida, na faixa de aproximadamente 1,3 a 3,7 bilhões de dólares anualmente, refletindo uma estratégia de endividamento para suportar suas operações e investimentos.
As recompras de ações ordinárias foram de grande magnitude ao longo do período, especialmente em 2018, quando atingiram cerca de 4,6 bilhões de dólares, o que sugere uma política de retorno de valor aos acionistas através de recompra de ações, embora essa prática esteja associada à redução do caixa disponível e do patrimônio acionista.
Em termos de posições de caixa, houve um declínio ao final de 2019, passando de aproximadamente 3.019 milhões de dólares em 2018 para 1.614 milhões em 2019, indicando uma redução significativa nos recursos líquidos disponíveis, potencialmente relacionada às atividades de investimento e financiamento mais intensas ou ao declínio no fluxo de caixa operacional.
De modo geral, a análise demonstra uma empresa que, na maior parte do período, passou por dificuldades na geração de caixa operacional, compensando parcialmente esses problemas através de endividamento e recontratação de ações, embora esses movimentos tenham resultado em redução dos recursos líquidos ao final do período, sobretudo em 2019. A volatilidade nos valores de certas contas, como contas a receber e inventários, reforça a instabilidade operacional ocorrida ao longo dos anos.