Phillips 66 (NYSE:PSX)

Lucro operacional líquido após impostos (NOPAT)

Ao longo do período analisado, observa-se um crescimento constante do NOPAT,partindo de US$ 3.281 milhões em 2015 para US$ 5.344 milhões em 2019. Essa evolução indica uma melhora na rentabilidade operacional da empresa ao longo dos anos, refletindo maior eficiência na geração de lucro a partir das operações. O aumento gradual sugere uma gestão eficaz e um ambiente de negócios favorável durante o período.

Capital investido

O capital investido também apresentou variações ao longo dos anos, iniciando em US$ 42.469 milhões em 2015 e chegando a US$ 50.827 milhões em 2019. Apesar de algumas oscilações, como uma ligeira redução em 2018 em relação ao ano anterior, a tendência geral é de aumento, demonstrando uma expansão ou manutenção de investimentos na estrutura da empresa ao longo do período.

Rácio de rendibilidade do capital investido (ROIC)

O ROIC evidencia uma melhoria contínua na eficiência do uso do capital investido, crescido de 7,73% em 2015 para 10,51% em 2019. Embora a taxa tenha apresentado uma leve desaceleração entre 2018 e 2019, a trajetória geral aponta para uma gestão mais eficiente na geração de retorno sobre os recursos investidos. Esse aumento consistente é um indicativo positivo de desempenho operacional aprimorado.

Índice de margem de lucro operacional (OPM)

Os dados indicam uma estabilidade na margem operacional ao longo do período, com uma ligeira variação. Houve um aumento de 4,74% em 2015 para 5,4% em 2016, seguido por uma redução para 4,91% em 2017. Em 2018, a margem operacional voltou a subir para 5,88%, antes de diminuir levemente para 5,65% em 2019. Essa tendência sugere períodos de melhoria e retração na lucratividade operacional, mas sem mudanças expressivas, indicando certa consistência na eficiência operacional da empresa.

Rácio de rotação de capitais (TO)

O rácio de rotação de capitais mostra flutuações ao longo do tempo. Após uma diminuição de 2,33 em 2015 para 1,82 em 2016, houve uma recuperação em 2017 para 2,09 e uma ligeira alta em 2018 para 2,3, seguido por uma redução para 2,11 em 2019. Essas variações refletem mudanças na eficiência na utilização dos ativos ou capital de giro, com a tendência geral indicando certa instabilidade na velocidade de rotatividade dos recursos.

Taxa efetiva de imposto sobre o dinheiro (CTR)

A taxa de imposto efetiva apresentou variações significativas: aumentou de 69,99% em 2015 para um pico de 98,47% em 2016, após o qual caiu para 92,78% em 2017. Em 2018, houve uma redução para 78,21%, seguido por um aumento novamente para 88,18% em 2019. Essas oscilações sugerem que a carga tributária efetiva variou bastante ao longo do período, possivelmente refletindo mudanças na legislação fiscal, nas estratégias de planejamento tributário ou na composição das receitas tributáveis.

Retorno sobre o capital investido (ROIC)

O indicador de retorno sobre o capital investido demonstrou crescimento contínuo ao longo do período analisado, passando de 7,73% em 2015 para 10,51% em 2019. Houve um aumento consistente, com pequeno decréscimo em 2017 em relação a 2016, mas, de modo geral, a tendência aponta para uma melhora na eficiência na geração de retorno a partir do capital investido, indicando uma gestão mais eficiente da utilização dos recursos de longo prazo.

Lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT)

Observa-se um aumento no NOPBT entre 2015 e 2018, atingindo um pico de 6.558 milhões de dólares, seguido por uma ligeira queda em 2019 para 6.060 milhões. Essa tendência indica uma melhora na rentabilidade operacional até 2018, com uma leve redução no último ano analisado.

Vendas e outras receitas operacionais

As receitas operacionais apresentaram uma oscilação ao longo do período. Houve redução entre 2015 (98.975 milhões) e 2016 (84.279 milhões), seguida por recuperação até 2017 (102.354 milhões) e crescimento contínuo em 2018 (111.461 milhões). Em 2019, houve uma ligeira diminuição para 107.293 milhões, indicando uma estabilização ou leve retração na receita global.

Índice de margem de lucro operacional (OPM)

A margem operacional apresentou tendência de aumento de 2015 (4,74%) para 2018 (5,88%), refletindo uma melhora na eficiência operacional ou no controle de custos relativos às receitas. Contudo, em 2019, houve uma ligeira redução para 5,65%, sugerindo possível redução na eficiência operacional ou aumento de custos em relação às receitas.

Vendas e outras receitas operacionais

Observa-se que as receitas operacionais apresentaram variações ao longo do período. Houve um decréscimo de aproximadamente 14,8% de 2015 para 2016, seguido de uma recuperação significativa de aproximadamente 21,4% de 2016 para 2017. Entre 2017 e 2018, os valores continuaram a crescer, atingindo um aumento de cerca de 9%, enquanto de 2018 para 2019 houve uma leve redução de aproximadamente 3,7%. Essa oscilação indica uma forte retomada de receitas em 2017, após uma queda em 2016, com estabilidade relativa em 2018 e uma ligeira retração em 2019.

Capital investido

O capital investido demonstrou uma tendência de aumento ao longo dos anos. De 2015 para 2016, houve um crescimento de aproximadamente 8,9%. Entre 2016 e 2017, o aumento foi de cerca de 5,8%, seguido por uma leve redução de aproximadamente 0,7% de 2017 para 2018. No último intervalo, de 2018 para 2019, o capital investido voltou a crescer, atingindo um incremento de aproximadamente 4,5%. Essa evolução sugere uma expansão contínua do investimento ao longo do período, com uma breve estabilidade relativa em 2018.

Rácio de rotação de capitais (TO)

O Rácio de rotação de capitais revelou variações ao longo dos anos, iniciando em 2,33 em 2015, declinando para 1,82 em 2016, indicando uma menor eficiência na utilização do capital em relação à receita. Em 2017, houve uma recuperação, elevando o rácio para 2,09, enquanto em 2018, o valor voltou a subir para 2,3, indicando maior eficiência na gestão de capitais. No entanto, em 2019, houve uma ligeira queda para 2,11, sugerindo uma manutenção relativamente eficiente, porém um ligeiro declínio na utilização do capital em relação à receita nesta última referência. Essas variações refletem mudanças na eficiência operacional e na gestão do capital ao longo do período.

A análise dos dados financeiros revela tendências distintas ao longo do período considerado. Os impostos operacionais de caixa apresentaram variações significativas: uma redução substancial de 2015 para 2016, de US$ 1.407 milhões para US$ 70 milhões, seguida por uma elevação considerável em 2017, chegando a US$ 363 milhões, e novo aumento em 2018, atingindo US$ 1.429 milhões, antes de uma redução em 2019 para US$ 716 milhões. Essa flutuação pode refletir alterações na renda operacional ou mudanças na política tributária.

O lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT) mostra uma trajetória de crescimento contínua, passando de US$ 4.688 milhões em 2015 para um pico de US$ 6.558 milhões em 2018, seguido de uma ligeira retração em 2019, atingindo US$ 6.060 milhões. Essa evolução indica uma melhora na performance operacional ao longo dos anos, embora a redução de 2018 para 2019 sugira algum ajuste ou desafio operacional nessa última fase.

A taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR) demonstra uma forte redução de 30,01% em 2015 para 1,53% em 2016, possivelmente consequência de benefícios fiscais ou mudanças na legislação tributária. Em 2017, essa taxa aumenta para 7,22%, indicando uma possível reversão ou ajuste na provisão fiscal. Em 2018, há uma elevação acentuada para 21,79%, chegando a quase triplicar o índice do ano anterior, e recuando a 11,82% em 2019, o que sugere uma estabilização parcial após picos anteriores.

Resumidamente

A evolução dos principais indicadores revela uma melhora substancial no desempenho operacional, refletida no incremento do lucro líquido antes de impostos ao longo dos anos analisados, apesar de oscilações na carga tributária efetiva. As variações nos impostos operacionais de caixa indicam também alterações na apuração do caixa referente aos tributos, enquanto a taxa efetiva de imposto mostra uma oscilação significativa, influenciada por fatores fiscais de curto prazo ou estratégias de planejamento tributário.