Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
O balanço patrimonial fornece aos credores, investidores e analistas informações sobre os recursos (ativos) da empresa e suas fontes de capital (seu patrimônio líquido e passivos). Normalmente, também fornece informações sobre a capacidade de ganhos futuros dos ativos de uma empresa, bem como uma indicação dos fluxos de caixa que podem vir de recebíveis e estoques.
O passivo representa obrigações de uma empresa decorrentes de eventos passados, cuja liquidação deve resultar em uma saída de benefícios econômicos da entidade.
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- Demonstração de resultados
- Balanço: ativo
- Estrutura do balanço: activo
- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Análise de segmentos reportáveis
- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
- Valor presente do fluxo de caixa livre sobre o patrimônio líquido (FCFE)
- Índice de liquidez corrente desde 2012
- Índice de giro total dos ativos desde 2012
- Análise do endividamento
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31).
Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de crescimento no passivo total, que aumentou de aproximadamente US$ 24,6 bilhões em 2015 para cerca de US$ 58,7 bilhões em 2019. Esse aumento reflete uma elevação significativa em ambos os componentes do passivo circulante e não circulante, indicando maior alavancagem financeira.
O passivo circulante apresentou variações consideráveis, crescendo de US$ 7,53 bilhões em 2015 para um pico de aproximadamente US$ 11,65 bilhões em 2019, especialmente devido ao incremento nas contas a pagar e nas dívidas de curto prazo. Por outro lado, o passivo não circulante também observou crescimento relevante, passando de US$ 17,1 bilhões em 2015 para cerca de US$ 19,9 bilhões em 2019, impulsionado principalmente pelo aumento nas dívidas de longo prazo.
O patrimônio líquido inicialmente apresentou um leve decréscimo de 2015 para 2016, de US$ 23,1 bilhões para US$ 22,4 bilhões, mas recuperou-se de forma significativa em 2017, atingindo US$ 25,1 bilhões. Apesar da evolução, há um aumento contínuo nas ações em tesouraria ao longo do período, que passaram de aproximadamente US$ 7,7 bilhões em 2015 para US$ 16,7 bilhões em 2019, refletindo recompra de ações ou reserva de valor negativo.
Os lucros não distribuídos demonstraram crescimento expressivo ao longo do período, subindo de US$ 12,3 bilhões em 2015 para US$ 22 bilhões em 2019, indicando uma política de retenção de resultados para fortalecer o patrimônio. Entretanto, outras perdas abrangentes acumuladas também aumentaram, de -US$ 653 milhões em 2015 para -US$ 788 milhões em 2019, sugerindo uma maior volatilidade em itens de outros resultados abrangentes.
No âmbito das obrigações, as obrigações de benefícios dos empregados mostraram uma tendência de crescimento contínuo em ambos os componentes, refletindo possivelmente mudanças nas políticas de remuneração ou benefícios futuros. As obrigações ambientais acumuladas e de aposentadoria permaneceram relativamente constantes, com leve redução ou estabilidade nos valores, sugerindo uma gestão controlada dessas passivos.
Em relação às contas a pagar, houve aumento contínuo ao longo dos anos, de 2015 até 2019, o que pode indicar maior volume de obrigações comerciais ou condições de pagamento mais flexíveis. Essa evolução, combinada com o aumento das dívidas de curto prazo, sugere uma maior dependência de financiamento de curto prazo para sustentar operações ou investimentos.
Por fim, o total do passivo e do patrimônio líquido apresentou crescimento expressivo, passando de US$ 48,6 bilhões em 2015 para aproximadamente US$ 58,7 bilhões em 2019, reforçando o incremento na estrutura de passivos e recursos próprios ao longo do período observado.