International Business Machines Corp. (NYSE:IBM)

Ao analisar a tendência dos itens financeiros ao longo dos trimestres, observa-se uma redução consistente no total do passivo, passando de aproximadamente US$ 133,3 bilhões no final de março de 2020 para cerca de US$ 120,99 bilhões ao final de dezembro de 2023, indicando uma redução na alavancagem financeira da empresa ao longo do período. Essa diminuição pode refletir uma estratégia de redução de endividamento ou uma maior geração de caixa própria.

A dívida de curto prazo apresenta uma variação considerável, com picos em determinados trimestres, atingindo US$ 8,9 bilhões em junho de 2025 e registando valores mais baixos em outros períodos, como aproximadamente US$ 3,6 bilhões em dezembro de 2024. Essa volatilidade sugere ajustes na criação de liquidez ou estratégias de refinanciamento de dívidas de curto prazo.

Por outro lado, a dívida de longo prazo, excluindo vencimentos atuais, manteve-se relativamente estável, variando entre aproximadamente US$ 44,9 bilhões e US$ 55 bilhões, indicando uma estratégia de gestão de dívida com foco na permanência de obrigações de longo prazo de forma controlada.

O patrimônio líquido total cresceu de aproximadamente US$ 20,1 bilhões em março de 2020 para cerca de US$ 27,6 bilhões em dezembro de 2024, refletindo uma acumulação de lucros não distribuídos e uma contínua valorização do patrimônio. Os lucros não distribuídos permanecem em patamares elevados, contribuindo significativamente para esse aumento, o que demonstra retenção de resultados para reinvestimento ou fortalecimento financeiro.

As ações ordinárias aumentaram de aproximadamente US$ 56,1 bilhões para US$ 62,39 bilhões ao longo do período, indicando crescimento do capital social, enquanto o valor das ações em tesouraria, a custo, permaneceu relativamente estável em torno de aproximadamente US$ 169,9 bilhões, resultando em uma diferença considerável que representa o patrimônio líquido do acionista, que também apresentou crescimento.

O resultado diferido, um item de passivo que reflete diferenças temporárias na contabilização de receitas e despesas, mostrou uma variação ao longo do período, com picos de valores elevados, especialmente em março de 2024 e junho de 2024, sugerindo mudanças na reconhecimento de receitas ou despesas diferidas, possivelmente em resposta a mudanças regulatórias ou fiscais.

Os itens relacionados a obrigações de benefícios pós-aposentadoria, outros passivos e passivos de arrendamento operacional mostram uma tendência de estabilização ou redução ao longo do período, aliada a um aumento progressionado na provisão de obrigações de benefícios, o que indica maior reconhecimento de obrigações futuras nesta área.

O total do passivo circulante, inicialmente em torno de US$ 40 a 41 bilhões em 2020, apresenta uma tendência de crescimento, alcançando mais de US$ 37 bilhões em setembro de 2024, enquanto o passivo não circulante apresenta maior estabilidade, mantendo-se na faixa de US$ 75 a US$ 85 bilhões, com leves picos, refletindo uma gestão de passivos de longo prazo mais controlada.

O patrimônio líquido do acionista, incluindo lucros não distribuídos e ações, mostra uma tendência de crescimento, apoiando-se na retenção de resultados e na valorização das ações. A participação de interesses não controladores permanece relativamente estável, contribuindo marginalmente para o patrimônio total.

Por fim, o total do passivo e do patrimônio líquido apresenta crescimento ao longo do período, acompanhando as tendências de aumento do patrimônio líquido e uma redução na dívida total relativa, corroborando uma estratégia de weicherncimento financeiro, com foco na diminuição do endividamento e no fortalecimento do capital próprio.