Medtronic PLC (NYSE:MDT)

Ao analisar os índices de giro de estoque ao longo do período, observa-se uma leve variação. O índice aumentou de 2,23 em abril de 2020 para 2,43 em 2021, indicando uma maior eficiência na utilização do estoque naquele ano, embora tenham ocorrido declínios subsequentes, chegando a 2,2 em 2022 e atingindo o menor valor de 2,03 em 2023. Nos anos seguintes, há uma estabilização ao redor de 2,12 a 2,15, sugerindo que a eficiência de giro de estoque permaneceu relativamente constante.

Para o índice de giro de recebíveis, observa-se uma tendência de redução de 6,22 em 2020 para 5,51 em 2021, seguida por uma estabilização entre 5,21 e 5,71. Este comportamento indica uma ligeira diminuição na eficiência na cobrança dos recebíveis, com menor velocidade na conversão de recebíveis em caixa ao longo do período, especialmente após 2021.

O índice de rotatividade a pagar apresenta um aumento de 4,72 em 2020 para 4,98 em 2021, seguido por uma redução em 2022 para 4,46. Nos anos posteriores, o índice se recupera ligeiramente, chegando a 4,75 em 2025. Essa dinâmica sugere alguma estabilidade na relação com os fornecedores, com pequenas variações na frequência de pagamento.

O índice de giro de capital de giro abrange um movimento de queda de 2,48 em 2020 para 2,15 em 2021, seguido por uma recuperação até 2,97 em 2022 e subsequente estabilização em torno de 2,9 a 3,07. Este padrão demonstra uma variação na eficiência na gestão do capital de giro, refletindo uma possível adaptação às condições de mercado ou estratégias de gestão de liquidez.

Quanto aos dias de rotação de estoque, houve uma diminuição significativa de 164 dias em 2020 para 150 em 2021, indicando uma redução no tempo de armazenamento do estoque, mas depois houve aumento para 166 dias em 2022 e para valores próximos de 170 a 172 dias nos anos seguintes. Esta estabilidade nos últimos anos indica que a gestão do estoque se manteve relativamente consistente após a redução inicial.

Os dias de rodízio de contas a receber aumentaram de 59 dias em 2020 para 66 em 2021, estagnando em valores próximos de 64 a 71 dias posteriormente. Essa tendência reforça a hipótese de uma menor velocidade na recuperação de créditos, contribuindo para o aumento do ciclo operacional.

O ciclo operacional, que combina os dias de estoque e de recebíveis, apresentou uma elevação de 223 dias em 2020 para 250 dias em 2023, atingindo 243 dias em 2024. Este crescimento indica que o período total de ciclo operacional aumentou, refletindo uma maior duração na conversão de estoques e recebíveis em caixa, possivelmente impactado por estratégias de gestão de liquidez ou por mudanças na dinâmica de vendas.

Por sua vez, os dias de rotação de contas a pagar ficaram relativamente estáveis, com valores que oscilaram entre 73 e 91 dias ao longo do período, sem mudanças drásticas. Essa estabilidade sugere uma política de pagamento uniforme, que contribui para a consistência do ciclo de caixa.

O ciclo de conversão de caixa também apresentou aumento de 146 dias em 2020 para 166 dias em 2025, evidenciando uma maior duração na gestão do ciclo financeiro, o que pode indicar uma expansão nos prazos médios de recebimento e pagamento, ou uma estratégia de alavancagem de liquidez.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma tendência geral de aumento nos custos dos produtos vendidos, excluindo amortizações de ativos intangíveis, ao longo dos anos. O valor começou em aproximadamente US$ 9,42 bilhões em 2020 e cresceu de forma contínua até atingir cerca de US$ 11,63 bilhões em 2025, indicando uma ampliação na produção ou nas operações da empresa, ou possivelmente um aumento nos preços de venda.

Os inventários também apresentaram uma tendência ascendente, passando de aproximadamente US$ 4,23 bilhões em 2020 para cerca de US$ 5,48 bilhões em 2025. Apesar do crescimento, a taxa de giro de estoque exibiu certa variabilidade, mas com uma tendência geral de leve redução ao longo do período. O índice de giro de estoque foi de 2,23 em 2020, atingiu o ponto mais baixo em 2022 com 2,2, e voltou a registrar valores próximos de 2,12 em 2025. Essa redução sugere uma possível diminuição na eficiência na rotatividade de estoques, ou uma estratégia de manutenção de estoques mais elevada.

De modo geral, o aumento nos custos e nos estoques, aliado à redução no índice de giro de estoque, puede refletir uma adaptação operacional diante de mudanças de mercado, aumento na complexidade de certos produtos ou alterações na gestão de inventários. A estabilidade relativa do índice de giro de estoque, mesmo com a expansão dos estoques, indica que o crescimento dos inventários acompanhou o aumento das vendas ou da produção, embora com uma ligeira recuperação na eficiência de rotatividade em 2023 e 2024.

O levantamento dos dados financeiros revela uma trajetória de crescimento nas vendas líquidas ao longo dos anos analisados, indicando uma expansão contínua na receita da empresa. Desde 2020 até 2025, observa-se um aumento consistente, atingindo cerca de US$ 33,5 bilhões em 2025, o que demonstra uma capacidade de geração de receita em ascensão.

No componente de contas a receber, há uma elevação constante, passando de US$ 4,645 milhões em 2020 para US$ 6,515 milhões em 2025. Este aumento reflete uma expansão na carteira de recebíveis, que acompanha o crescimento das vendas, embora seja importante monitorar o índice de giro de recebíveis para avaliar a eficiência na cobrança.

O índice de giro de recebíveis apresentou uma trajetória de declínio, partindo de 6,22 em 2020 para 5,15 em 2025. Essa redução indica que o período médio de recebimento aumentou ao longo do tempo, o que pode sugerir maior prazo concedido aos clientes ou dificuldades na recuperação de créditos. Apesar disso, o índice ainda mantém uma relação favorável, porém abaixo dos níveis observados em 2020, sinalizando uma possível necessidade de atenção à gestão de crédito e cobrança.

Ao analisar a evolução do custo dos produtos vendidos de forma consistente ao longo do período considerado, observa-se um aumento gradual e contínuo, passando de 9.424 milhões de dólares em 2020 para 11.632 milhões de dólares em 2025. Essa tendência indica um crescimento na produção ou aquisição de produtos, refletindo possivelmente uma expansão das operações ou ajustes nos preços e custos de materiais.

Em relação às contas a pagar, há um incremento ao longo dos anos, iniciando em 1.996 milhões de dólares em 2020 e atingindo 2.449 milhões de dólares em 2025. Essa elevação sugere um aumento nos débitos com fornecedores ou parceiros comerciais, compatível com o aumento no custo dos produtos vendidos e no volume de compras realizadas.

O índice de rotatividade a pagar apresenta variações ao longo do período, começando em 4,72 em 2020, subindo para 4,98 em 2021, declinando para 4,46 em 2022, e posteriormente recuperando-se para 4,03 em 2023. Observa-se também uma tendência de aumento, chegando a 4,75 em 2025. Essas oscilações refletem períodos de maior ou menor eficiência na gestão do ciclo de pagamento aos fornecedores, indicando possíveis ajustes nas práticas de financiamento de fornecedores, condições de crédito ou estratégias de fluxo de caixa.

De modo geral, os dados evidenciam uma evolução conjunta das despesas de produção e das obrigações financeiras compatíveis com uma fase de crescimento. As variações no índice de rotatividade a pagar sugerem que a empresa tem ajustado suas políticas de pagamento ao longo dos anos, buscando equilibrar liquidez e relacionamento com fornecedores.

Capital de giro

Ao longo do período analisado, o capital de giro apresentou variações, atingindo um pico em 2021 com US$ 14.039 milhões. Posteriormente, observou uma redução em 2022, chegando a US$ 10.665 milhões, seguida de uma recuperação em 2023, chegando a US$ 12.624 milhões. Em 2024, houve nova leve diminuição, totalizando US$ 11.146 milhões, e uma ligeira estabilização em 2025, com US$ 10.935 milhões. Essas oscilações indicam uma gestão de capital de giro que responde a mudanças operacionais ou de estratégia financeira ao longo do tempo.

Vendas líquidas

As vendas líquidas demonstraram um crescimento constante ao longo do período, passando de US$ 28.913 milhões em 2020 para US$ 33.537 milhões em 2025. Esse incremento sinaliza uma expansão nas operações comerciais e uma melhoria na performance de receita ao longo dos anos.

Índice de giro de capital de giro

O índice de giro de capital de giro mostrou variações, iniciando em 2.48 em 2020, caindo para 2.15 em 2021. A partir de então, houve uma recuperação com o índice atingindo 2.97 em 2022, seguido de estabilidade em torno de 2.47 em 2023, e novas melhorias até 3.07 em 2025. Essas mudanças refletem a eficiência na utilização do capital de giro para gerar vendas, indicando melhorias na gestão de recursos circulantes ao longo do período.

O índice de giro de estoque apresentou um aumento de 2020 a 2021, passando de 2,23 para 2,43, indicando uma melhora na eficiência na utilização do estoque durante esse período. Contudo, a partir de 2022, observou-se uma leve desaceleração, com o índice recuando para 2,2, e subsequentemente passando por pequenas variações ao longo de 2023 e 2024, estabilizando-se em aproximadamente 2,12 na última data considerada. Essa tendência sugere um nível relativamente constante de eficiência na gestão de estoques após a melhora inicial.

Índice de giro de estoque

Mostrou uma melhora significativa de 2020 para 2021, seguida por uma leve queda e estabilidade subsequente, indicando melhorias na eficiência operacional com posterior estabilização.

Já os dias de rotação de estoque, que refletem o tempo médio para renovar o estoque, apresentaram uma redução de 164 dias em 2020 para 150 dias em 2021, corroborando a melhora na gestão de estoques nesse período. No entanto, após esse pico de eficiência, houve um aumento nos dias de rotação, chegando a 166 dias em 2022, seguido de variações, culminando em 172 dias em 2025. Assim, embora tenha havido melhoria inicial, essa métrica mostra uma tendência de aceleração na rotação de estoques nas datas mais recentes, o que pode indicar uma mudança na estratégia de gestão ou condições de mercado.

Dias de rotação de estoque

Registrou redução de 2020 a 2021, indicando maior eficiência, mas após esse período, voltou a aumentar, sugerindo uma reversão na otimização do ciclo de estoque.

O índice de giro de recebíveis apresentou uma tendência de diminuição ao longo do período analisado, passando de 6,22 em abril de 2020 para 5,15 em abril de 2025. Essa redução indica que a eficiência na recuperação de recebíveis tem diminuído, refletindo um aumento no tempo médio para o recebimento das vendas a crédito, conforme evidenciado pelo incremento nos dias de rodízio de contas a receber, que passaram de 59 para 71 dias no mesmo período.

Os dias de rodízio de contas a receber sofreram aumento constante ao longo dos anos, o que sugere uma deterioração no ciclo de liquidez relacionado às contas a receber. Houve um pequeno aumento de 59 dias em 2020 para 66 dias em 2021, seguido por uma estabilização em torno de 64 dias em 2022. Contudo, a partir de então, houve uma ampliação contínua, atingindo 70 dias em 2023 e culminando em 71 dias em 2025. Essa trajetória indica que a empresa tem demorado mais tempo para converter suas vendas a crédito em liquidez, o que pode impactar sua saúde financeira a curto prazo.

Índice de giro de recebíveis

- Demonstrou uma tendência de queda, sinalizando uma menor eficiência na recuperação de recursos de clientes ao longo do período.

Dias de rodízio de contas a receber

- Apresentou aumento gradual, refletindo um ciclo de recebimento mais longo e indicando possíveis dificuldades na gestão de contas a receber ou mudanças na política de crédito ou cobrança.

Dias de rotação de estoque

Observa-se uma variação ao longo dos anos, com o menor valor registrado em 2021 (150 dias) e um aumento subsequente até 2023 (180 dias). Apesar de uma ligeira redução a 170 dias em 2024, há uma elevação para 172 dias em 2025, indicando uma tendência de aumento no período mais recente.

Dias de rodízio de contas a receber

Há uma tendência crescente neste indicador, passando de 59 dias em 2020 para 71 dias em 2025. Essa elevação sugere que a empresa vem levando um tempo maior para receber os pagamentos das suas contas a receber ao longo dos anos, o que pode refletir mudanças na política de crédito ou na maturidade das operações de cobrança.

Ciclo operacional

O ciclo operacional também mostra um aumento progressivo, saindo de 223 dias em 2020 para 243 dias em 2025. Isso indica um período mais estendido entre o recebimento de recursos e a saída de recursos na operação, possivelmente impactado pelo aumento nos dias de contas a receber ou de estoque.

Em síntese, os dados revelam um aumento consistente nos dias de contas a receber e no ciclo operacional, enquanto os dias de rotação de estoque apresentaram variações menores ao longo do período. Essa tendência sugere uma possível prolongação nos prazos de liquidez dos ativos circulantes, o que pode demandar atenção na gestão de crédito e no gerenciamento de estoques para manter a eficiência operacional.

Índice de rotatividade a pagar

Ao analisar a tendência do índice de rotatividade a pagar ao longo do período de cinco anos, observa-se uma variação moderada. Após um aumento de 0,26 pontos de 2020 (4,72) para 2021 (4,98), houve uma redução em 2022 para 4,46. Em 2023, o índice apresentou uma diminuição acentuada para 4,03, indicando uma maior eficiência na gestão de contas a pagar ou uma diminuição na necessidade de usar créditos longos. No entanto, em 2024, o índice aumentou levemente para 4,65, acompanhado de um aumento nos 2025 para 4,75, sugerindo uma leve margem adicional na gestão de obrigações financeiras, possivelmente relacionada a mudanças na política de pagamento ou nas condições de crédito com fornecedores.

Dias de rotação de contas a pagar

Os dias de rotação de contas a pagar revelam uma certa estabilidade, com pequenas oscilações ao longo do período. Em 2020, os dias totalizavam 77, permanecendo praticamente constantes em 2021. Em 2022, houve um aumento para 82 dias, indicando uma extensão no prazo de pagamento, podendo refletir uma estratégia de gestão de caixa ou negociações com fornecedores. Em 2023, esse número subiu para 91 dias, atingindo seu pico no período analisado, o que sugere uma estratégia de alongar o prazo de pagamento. Em 2024, houve uma redução significativa para 78 dias, próxima do valor inicial, sugerindo uma possível tentativa de equilibrar o fluxo de pagamento. Finalmente, em 2025, os dias voltaram a 77, indicando estabilidade na política de pagamento.

Dias de rotação de estoque

Observa-se uma variação no período analisado, iniciando em 164 dias em 2020, diminuindo para 150 dias em 2021, antes de aumentar novamente para 166 dias em 2022. Houve uma elevação significativa para 180 dias em 2023, seguida de uma redução para 170 dias em 2024 e uma leve recuperação para 172 dias em 2025. Essas flutuações indicam uma gestão de estoque que apresentou melhorias em 2021, mas que enfrentou aumento de periodicidade para o estoque em 2023, possivelmente refletindo mudanças na política de estoque ou na demanda.

Dias de rodízio de contas a receber

Há uma tendência de aumento nesta métrica ao longo do período. Em 2020, foi registrado 59 dias, crescendo para 66 dias em 2021 e permanecendo relativamente estável em 2022 com 64 dias. Em 2023, houve aumento para 70 dias, seguido de ligeiro incremento para 69 dias em 2024 e 71 dias em 2025. Este padrão sugere uma tendência de alongamento no tempo médio de recebimento, indicando uma possível flexibilização nos prazos de pagamento dos clientes ou um alongamento na recuperação de vendas a crédito.

Dias de rotação de contas a pagar

Este indicador apresentou um aumento gradual ao longo do período. Em 2020, foram 77 dias; em 2021, caiu para 73 dias; e, posteriormente, cresceu para 82 dias em 2022. Em 2023, chegou a 91 dias, marcando o valor mais elevado, antes de uma redução para 78 dias em 2024, mantendo-se próximo em 2025 com 77 dias. O incremento até 2023 indica uma extensão do período de pagamento aos fornecedores, o que pode refletir estratégias de gestão de fluxo de caixa ou negociões favoráveis com fornecedores.

Ciclo de conversão de caixa

Este indicador apresenta uma tendência crescente, indicando um ciclo mais longo de conversão de recursos em caixa. Em 2020, o ciclo era de 146 dias, ligeiramente reduzido para 143 dias em 2021, e voltou a aumentar para 148 dias em 2022. Em 2023, atingiu 159 dias, continuando a subir para 161 dias em 2024 e chegando a 166 dias em 2025. Essa expansão sugere que o tempo total necessário para transformar investimentos em estoque, contas a receber e contas a pagar em caixa tem aumentado, o que pode afetar a liquidez operacional da empresa e indica uma extensão nos ciclos de operação financeira.