Intuitive Surgical Inc. (NASDAQ:ISRG)

Índice de giro de estoque

Observa-se uma tendência de queda ao longo do período analisado, começando em 2,49 em 2020 e diminuindo para 1,83 em 2024. Essa redução indica uma deterioração na eficiência de gerenciamento do estoque, sugerindo que a empresa está vendendo ou usando seu estoque de forma mais lenta ao longo do tempo.

Índice de giro de recebíveis

O índice apresenta alguma volatilidade, mas mantém uma média relativamente estável, variando entre 6,75 em 2020 e 6,82 em 2024. Essa estabilidade sugere que a gestão de recebíveis manteve um ritmo consistente de recuperação de contas a receber durante o período.

Índice de rotatividade a pagar

Há uma tendência de queda de 18,35 em 2020 para 12,69 em 2023, seguida de uma recuperação para 14,05 em 2024. Essa dinâmica demonstra que a empresa estendeu o prazo de pagamento a fornecedores ao longo dos anos, embora essa prática tenha sido parcialmente revertida no último ano analisado.

Índice de giro de capital de giro

Esse índice mostra aumento de 0,77 em 2020 para 1,56 em 2024, indicando uma melhora na eficiência na utilização do capital de giro. A proporção aumentou, sugerindo que a empresa está utilizando de forma mais eficiente seus recursos de curto prazo.

Dias de rotação de estoque

Os dias aumentaram de 147 em 2020 para 200 em 2024, refletindo uma expansão na duração do ciclo de estoque, o que confirma a menor eficiência na rotação de inventários.

Dias de rodízio de contas a receber

Permaneceu relativamente estável em torno de 50 a 58 dias, indicando uma gestão relativamente consistente na recuperação de créditos ao longo do período, com ligeira variação normal.

Ciclo operacional

O ciclo operacional mostrou crescimento de 201 dias em 2020 para 254 dias em 2024, sinalizando um aumento no tempo total desde a aquisição de estoques até o recebimento de vendas, o que pode impactar o capital de giro e a liquidez.

Dias de rotação de contas a pagar

Houve aumento de 20 em 2020 para 29 em 2023, com uma leve redução para 26 em 2024. O aumento sugere maior alongamento no pagamento a fornecedores, o que pode melhorar a liquidez no curto prazo, mas também pode afetar relacionamentos comerciais.

Ciclo de conversão de caixa

O ciclo de conversão de caixa elevou-se de 181 dias em 2020 para 228 dias em 2024. Isso indica que o tempo necessário para transformar investimentos em estoques e recebíveis em caixa líquido aumentou, potencialmente afetando a liquidez e o fluxo de caixa operacional.

Custo da receita

Observa-se uma tendência de crescimento contínuo ao longo dos anos, aumentando de aproximadamente US$ 1,497,2 milhões em 2020 para US$ 2,717,9 milhões em 2024. Este aumento consistente indica uma elevação nos custos relacionados à produção ou aquisição de bens ou serviços fornecidos, possivelmente acompanhando a expansão das operações ou aumento na demanda.

Inventário

O inventário apresenta aumento expressivo ao longo do período, passando de US$ 601,5 milhões em 2020 para US$ 1.487,2 milhões em 2024. Este crescimento pode refletir uma estratégia de ampliação dos estoques para suportar a expansão da atividade ou uma necessidade de abastecimento diante do aumento da produção ou da procura de mercado.

Índice de giro de estoque

Este índice, que mede a eficiência na gestão de estoques, apresenta uma trajetória de declínio, caindo de 2,49 em 2020 para 1,83 em 2024. A redução no índice sugere uma diminuição na rotatividade dos estoques, indicando que a empresa pode estar acumulando estoques por períodos mais longos ou enfrentando dificuldades na venda ou utilização eficiente do inventário ao longo do tempo. Essa mudança pode impactar a liquidez e os custos de armazenamento.

Receita

A receita apresentou uma tendência de crescimento consistente ao longo do período analisado. De 2020 a 2024, houve um aumento acumulado de aproximadamente 91%, passando de US$ 4,36 bilhões para US$ 8,35 bilhões. Esse crescimento indica uma expansão sólida e contínua na geração de vendas, refletindo potencialmente aumento na demanda pelos produtos ou serviços oferecidos pela empresa.

Contas a receber líquidas de provisões

O saldo de contas a receber líquidas de provisões também cresceu ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 645,5 milhões em 2020 para cerca de US$ 1,23 bilhão em 2024, o que representa um aumento de aproximadamente 90%. Apesar do crescimento absoluto, a relação entre contas a receber e receita (não apresentada explicitamente, mas inferida pela relação com o índice de giro de recebíveis) mostra que o nível de recebíveis tem aumentado proporcionalmente às vendas.

Índice de giro de recebíveis

O índice de giro de recebíveis mostrou variações, porém, mantendo uma média em torno de 6,5 a 7,0 vezes. Observa-se uma ligeira queda de 6,75 em 2020 para 6,6 em 2022, seguida de uma redução mais acentuada para 6,3 em 2023, e uma recuperação para 6,82 em 2024. Essa variação sugere que, apesar do aumento nas contas a receber, a eficiência na recuperação dos valores permanece relativamente estável, com uma leve tendência de melhora em 2024, o que pode indicar esforços aprimorados na gestão de crédito ou melhorias na liquidez dos recebíveis.

Custo da receita

Houve uma tendência consistente de aumento no custo da receita ao longo do período analisado. Em 2020, o valor era de aproximadamente US$ 1.497 milhões, crescendo para cerca de US$ 1.752 milhões em 2021, um incremento de aproximadamente 17%. Entre 2021 e 2022, o aumento foi de 15%, atingindo US$ 2.026 milhões, seguido por um crescimento de aproximadamente 18% de 2022 para 2023, chegando a US$ 2.394 milhões. Finalmente, até 2024, o custo subiu aproximadamente 13% em relação ao ano anterior, chegando a US$ 2.717 milhões. Esses dados indicam uma tendência de crescimento constante nos custos de produção ou aquisição, o que pode refletir expansão operacional ou aumento nos preços dos insumos.

Contas a pagar

O valor de contas a pagar também apresentou crescimento ao longo do período, passando de cerca de US$ 81,6 milhões em 2020 para aproximadamente US$ 193,4 milhões em 2024. Essa elevação sugere aumento nas obrigações com fornecedores ou fornecedores de serviços, possivelmente decorrente de maior nível de compras ou maior volume de operações. O crescimento foi relativamente linear, alinhando-se ao aumento nos custos e expansão dos negócios.

Índice de rotatividade a pagar

O índice de rotatividade de contas a pagar mostrou uma tendência de queda de 2020 para 2023, passando de 18,35 para 12,69, indicando uma maior estabilidade no prazo de pagamento aos fornecedores ou uma maior alavancagem na gestão de contas a pagar. Em 2024, observou-se um aumento para 14,05, o que pode sugerir uma leve flexibilização na gestão do fluxo de pagamento ou uma tentativa de alongar os prazos de pagamento. Essa variação pode afetar a liquidez de curto prazo e a relação com fornecedores, refletindo estratégias de gestão do capital de giro.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de crescimento na receita, que aumentou de US$ 4.358 milhões em 2020 para US$ 8.352 milhões em 2024. Este crescimento demonstra uma expansão consistente na geração de receita, indicando uma potencial melhora na demanda ou na eficiência operacional da empresa.

O capital de giro apresentou variações ao longo dos anos, iniciando em US$ 5.660 milhões em 2020, tendo uma diminuição até US$ 4.695 milhões em 2021, seguido por um leve aumento em 2022 para US$ 4.830 milhões, e posteriormente alcançando um pico de US$ 6.229 milhões em 2023 antes de registrar uma redução em 2024 para US$ 5.366 milhões. A variação do capital de giro pode refletir mudanças nas necessidades de liquidez da empresa ou ajustes na gestão de ativos e passivos circulantes.

Por outro lado, o índice de giro de capital de giro apresentou uma tendência de aumento, iniciando em 0,77 em 2020, atingindo 1,22 em 2021, 1,29 em 2022, diminuindo um pouco para 1,14 em 2023 e crescendo significativamente para 1,56 em 2024. Este indicador sugere uma melhora na eficiência na utilização do capital de giro, com a empresa conseguindo gerar mais receita relativa ao capital mantido, especialmente em 2024, evidenciando uma gestão mais eficiente dos recursos de capital de giro.

De modo geral, os dados indicam uma trajetória de crescimento na receita e uma melhora na eficiência operacional, juntamente com ajustes no nível de capital de giro que podem estar alinhados às estratégias de expansão e otimização financeira da empresa. A combinação desses fatores aponta para uma gestão financeira cada vez mais eficiente, refletida na maior taxa de giro do capital de giro ao longo do período.

Houve uma variação no índice de giro de estoque ao longo do período analisado, indicando uma tendência de redução na eficiência na rotação dos estoques. O índice aumentou de 2,49 em 2020 para 2,98 em 2021, sugerindo uma melhora na gestão de estoques nesse ano. No entanto, a partir de 2022, o índice diminuiu para 2,27, e continuou em declínio até 2024, quando atingiu 1,83, representando uma redução contínua na eficiência de giro de estoque.

Já os dias de rotação de estoque evidenciam um padrão oposto ao do índice de giro. Em 2020, o período de rotatividade foi de 147 dias, reduzindo para 122 dias em 2021, reforçando a melhora na gestão de estoques naquele ano. Contudo, a partir de 2022, esse número aumentou de forma significativa, atingindo 161 dias, indicando que os estoques passaram a permanecer por mais tempo na empresa. Em 2023, esse período aumentou ainda mais para 186 dias, e continuou crescendo para 200 dias em 2024.

De modo geral, esses indicadores revelam uma deterioração na eficiência na gestão de estoques ao longo do tempo. A redução do índice de giro de estoque juntamente com o aumento dos dias de rotação sugerem que os estoques estão sendo mantidos por períodos mais longos, o que pode impactar o fluxo de caixa e a liquidez da empresa, além de refletir possíveis mudanças na política de gerenciamento de estoques ou alterações no mercado de atuação.

O índice de giro de recebíveis apresentou uma flutuação nos períodos analisados. Após um aumento de 7,3 em 2021, houve uma ligeira redução em 2022 para 6,6, indicando uma possível diminuição na eficiência na cobrança de contas a receber. Posteriormente, o índice recuou ainda mais em 2023 para 6,3, sugerindo uma diminuição na velocidade de recuperação dos créditos. Entretanto, em 2024, houve uma recuperação até 6,82, indicando uma melhora na eficiência na gestão de recebíveis em comparação ao período anterior.

Quanto aos dias de rodízio de contas a receber, esses permaneceram relativamente estáveis ao longo do período, embora com oscilações aparentes. Em 2020, o período foi de 54 dias, tendo uma redução para 50 dias em 2021, o que pode indicar uma melhora na liquidez ou na eficiência na cobrança. Em 2022, o número de dias aumentou para 55, sugerindo uma maior demora na recuperação dos recebíveis. Em 2023, houve um aumento para 58 dias, atingindo o pico dentro do período analisado, o que indica uma disfunção temporária na eficiência de gestão de contas a receber. Em 2024, houve uma redução de volta para 54 dias, recuperando o nível de 2020 e indicando uma potencial melhora na eficiência de recebimento das contas.

De modo geral, apesar de variações pontuais, há sinais de estabilidade na gestão de recebíveis, com margens de melhoria na eficiência de cobrança refletidas na recuperação do índice de giro e na redução dos dias de recebimento em 2024. A tendência indica uma capacidade de ajustar a liquidez e rotacionar os ativos de contas a receber de forma relativamente eficiente ao longo do tempo, embora certos períodos tenham apresentado desafios na rapidez de recebimento.

Ao analisar os dados apresentados, observa-se uma tendência de aumento no ciclo operacional ao longo do período de 2020 a 2024, passando de 201 dias em 2020 para 254 dias em 2024. Este aumento indica que o tempo total para concluir o ciclo de operações da empresa vem se alongando, refletindo possivelmente uma maior duração na gestão de estoques e contas a receber.

Especificamente, os dias de rotação de estoque apresentam uma variação significativa, começando em 147 dias em 2020, reduzindo para 122 dias em 2021, e posteriormente aumentando de forma contínua até atingir 200 dias em 2024. Essa redução inicial em 2021 pode indicar melhorias na eficiência do gerenciamento de estoques, enquanto o aumento subsequente sugere uma extensão no tempo necessário para a rotatividade dos estoques, potencialmente por mudanças na política de inventários ou no volume de produto em estoque.

Por outro lado, os dias de rodízio de contas a receber permanecem relativamente estáveis ao longo do período, mantendo uma média próxima de 54 a 58 dias. Isso indica uma estabilidade na política de crédito adotada pela empresa, com uma gestão consistente do ciclo de recebimentos dos clientes.

Em suma, o aumento geral no ciclo operacional resulta de uma combinação de maior tempo de rotatividade de estoques e a manutenção de uma duração relativamente constante na cobrança de contas a receber. Essa combinação sugere uma possível estratégia de gerenciamento de estoques que vem se tornando mais prolongada ao longo do tempo, enquanto a política de crédito permanece estável, influenciando diretamente na duração do ciclo operacional.

Índice de rotatividade a pagar

Observa-se uma tendência de diminuição desse índice ao longo de 2020 a 2022, indicando uma redução na frequência com que a empresa paga suas contas a pagar. Entretanto, em 2023, há um aumento no índice, ressaltando uma ligeira reversão dessa tendência, embora o valor ainda permaneça inferior ao de 2020. Essa evolução pode refletir mudanças na política de pagamento ou na gestão do fluxo de caixa. Ainda assim, o índice se mantém em níveis moderados, sugerindo uma gestão equilibrada na liquidação de obrigações financeiras.

Dias de rotação de contas a pagar

O número de dias para a rotação de contas a pagar apresentou aumento de 2020 (20 dias) para 2022 (26 dias), indicando uma extensão no período de pagamento de fornecedores. Em 2023, esse valor chega a 29 dias, o que pode sugerir maior deliberidade na gestão de pagamentos ou um aumento no prazo de negociação com fornecedores. Em 2024, há uma redução para 26 dias, sinalizando uma possível tentativa de equilibrar o prazo de pagamento e a saúde financeira da empresa. Essa variação demonstra uma estratégia de gestão de prazos de pagamento que busca otimizar o fluxo de caixa sem comprometer relações comerciais.

A análise das tendências nos dados financeiros revela variações nos indicadores de eficiência operacional ao longo do período de cinco anos. Os dias de rotação de estoque apresentam uma tendência crescente, passando de 147 dias em 2020 para 200 dias em 2024, indicando um aumento na duração para transformar estoques em vendas, o que pode sugerir uma redução na eficiência na gestão de inventário ou alterações no ciclo de vendas.

Os dias de rodízio de contas a receber permanecem relativamente estáveis, oscilando entre 50 e 58 dias, com um leve aumento em 2023 até 58 dias, seguido por uma redução para 54 dias em 2024. Tal estabilidade sugere uma consistência na política de cobrança e na eficiência na recuperação de créditos.

Os dias de rotação de contas a pagar mostram uma tendência de aumento ao longo do período, começando em 20 dias em 2020 e atingindo 29 dias em 2023, antes de reduzir novamente para 26 dias em 2024. Essa variação pode refletir mudanças nas condições de fornecedores ou na política de pagamento, indicando uma possível busca por maior flexibilidade nos períodos de pagamento.

O ciclo de conversão de caixa apresenta uma pauta de aumento contínuo, passando de 181 dias em 2020 para 228 dias em 2024. Tal aumento indica que o tempo total necessário para converter recursos de estoque, contas a receber e contas a pagar em caixa está se estendendo, o que pode sinalizar uma redução na eficiência global do ciclo operacional ou uma estratégia deliberada de alongar prazos de pagamento e aumento de inventário.