Estrutura do balanço: activo
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
Ao analisar a evolução dos itens financeiros considerados, observa-se uma mudança relevante na composição do ativo ao longo do período de 2018 a 2022. A parcela de ativo circulante, que era de aproximadamente 15,7% em 2018, apresentou uma tendência de crescimento, chegando a representar cerca de 20,26% em 2022. Este aumento indica uma maior concentração de recursos em ativos de liquidez mais imediata ou de curto prazo, refletindo, possivelmente, uma estratégia de incremento na liquidez da empresa ou mudanças nas operações de curto prazo.
Por outro lado, o ativo não circulante experimentou uma redução em sua proporção do total do ativo, passando de aproximadamente 84,3% em 2018 para cerca de 79,74% em 2022. Essa diminuição na participação evidencia uma possível diminuição do peso de investimentos de longo prazo ou ativos de natureza não corrente, talvez resultando de venda, amortização ou reclassificação de certos ativos não circulantes.
Na composição dos ativos, há um aumento no percentual dedicado a bens e equipamentos líquidos, que passou de aproximadamente 2,47% em 2018 para 1,36% em 2022, indicando uma estabilidade ou leve redução na participação de ativos físicos tangíveis. Já a categoria de ativos de liquidação, incluindo contas a pagar ou instrumentos de liquidação de obrigações, cresceu de 4,13% em 2018 para 9,25% em 2022, mostrando um aumento na relevância desses instrumentos no balanço.
O destaque na composição do ativo é a evolução da variável de "Boa vontade", que variou de 56,98% em 2018 para 54,17% em 2022, mantendo-se como uma parcela expressiva, embora com leve queda na participação relativa. Além disso, houve crescimento nos ativos incorpóreos líquidos, de aproximadamente 13,18% para 14,15%, refletindo uma manutenção e possível fortalecimento do portfólio de ativos intangíveis não relacionados à boa vontade.
Quanto aos ativos relacionados a custos e contratos, observam-se pequenas variações, com alguns itens apresentando aumento na sua participação, como os custos contratuais diferidos, que cresceram de 2% para 1,71%, indicando uma possível intensificação nas operações que envolvem contratos com benefícios futuros, ou maior capitalização de custos em preparação para futuras receitas.
Por fim, a análise dos demais ativos, incluindo investimentos em títulos de capital próprio e ativos ligados a direitos contingentes, demonstra uma expansão em sua participação, embora em proporções modestas. Ressalta-se também a estabilidade ou aumento no component do valor de mercado de instrumentos derivativos e outros ativos não correntes, reforçando a diversificação dos itens de ativo de longo prazo.