Fidelity National Information Services Inc. (NYSE:FIS)

Ao analisar a evolução das relações financeiras ao longo do período de cinco anos, observa-se um aumento significativo na relação preço/lucro líquido (P/E), que passou de 40,89 em 2018 para um pico de 527,8 em 2020, seguido por uma ausência de dados para 2022, indicando uma possível mudança de contexto ou ausência de valores disponíveis. Essa tendência sugere uma valorização do preço da ação em relação ao lucro líquido, especialmente em 2020, possivelmente refletindo expectativas de crescimento ou otimismo do mercado naquele período.

Já a relação preço/resultado operacional (P/OP) também apresentou forte crescimento de 23,73 em 2018 para 151,07 em 2020, demonstrando uma valorização maior do preço da ação em relação ao resultado operacional. Similar ao P/E, essa métrica sugere que o mercado poderia estar precificando expectativas elevadas de desempenho futuro ou uma percepção de menor risco associado ao resultado operacional ao longo do tempo. Em 2021, essa relação caiu para 53,3, indicando uma possível correção ou ajuste nas expectativas de mercado, embora ainda mantenha um patamar elevado comparado a 2018.

Quanto à relação preço/receita (P/S), apresentou uma trajetória de alta de 4,11 em 2018 para um pico de 9,35 em 2019, seguido por uma trajetória de declínio contínuo, atingindo 2,63 em 2022. Essa redução ao longo do tempo pode indicar uma maior avaliação do mercado em relação à receita da empresa, refletindo uma visão mais conservadora ou uma redução na multiplicação do valor de mercado em relação às receitas obtidas.

Por fim, a relação preço/valor contabilístico (P/BV) mostrou uma tendência de depreciação, de 3,39 em 2018 para 1,19 em 2021, com ligeiro aumento para 1,4 em 2022. Essa redução sugere que o valor de mercado passou a se aproximar mais do valor contábil dos ativos ao longo do período, podendo indicar uma percepção de risco menor, maior estabilidade ou uma valorização do valor contábil ao longo do tempo.

De modo geral, os dados refletem uma valorização significativa do ativo em relação a métricas de rentabilidade e receita até 2020, seguida por uma possível correção ou estabilização nas avaliações nos anos posteriores. Essa dinâmica pode estar relacionada às condições de mercado, aos resultados operacionais ou às expectativas futuras dos investidores ao longo do período analisado.

Preço das ações

Observa-se uma valorização significativa do preço das ações de 2018 até 2019, passando de 107,12 dólares para 156,78 dólares. Em 2020, houve uma redução no valor, chegando a 134,26 dólares, e uma queda mais pronunciada em 2022, atingindo 64,52 dólares. Esses movimentos indicam um pico em 2019 seguido de uma tendência de declínio acentuado e consistente a partir de 2020.

Lucro por ação (EPS)

O EPS apresentou uma queda drasticamente acentuada de 2018 para 2019, de 2,62 para 0,48 dólares, refletindo uma redução na rentabilidade por ação. Em 2020, o EPS caiu ainda mais, atingindo 0,25 dólares, indicando dificuldades na geração de lucros. Em 2021, houve uma recuperação, com EPS subindo para 0,68 dólares. Entretanto, em 2022, o EPS apresentou uma forte queda para -28,25 dólares, indicando uma perda significativa que provavelmente impacta negativamente os resultados financeiros, possivelmente devido a eventos extraordinários ou despesas não recorrentes.

P/E, Rácio financeiro

O índice P/E demonstra uma escalada extraordinária de 2018 a 2020, com valores de 40,89, 324,25 e 527,8, respectivamente, refletindo uma valorização elevada do mercado em relação aos lucros, possivelmente devido a expectativas de crescimento ou especulações. Em 2021, o índice não foi informado, mas a forte valorização até 2020 sugere uma mudança de percepção ou deterioração na relação entre o preço das ações e os lucros subsequentes. A partir de 2020, o aumento no P/E acompanha a diminuição no EPS e no preço das ações, indicando que a avaliação de mercado manteve-se alta mesmo com os sinais fragilizados de rentabilidade, o que pode sinalizar expectativa de recuperação futura ou especulação elevada.

Ao longo do período analisado, verifica-se uma combinação de tendências no desempenho financeiro da empresa, refletindo variações no preço das ações, lucros operacionais por ação e indicadores de avaliação.

Preço das ações

Observa-se uma alta significativa de 2018 até 2019, passando de 107,12 para 156,78 dólares, seguida de uma queda em 2020, chegando a 134,26 dólares. Houve uma nova redução em 2021, para 92,25 dólares, culminando em uma considerable diminuição em 2022, com o preço de 64,52 dólares. Essa trajetória indica uma valorização na primeira metade do período e uma forte desvalorização posteriormente.

Lucro operacional por ação

O lucro operacional por ação mostra uma tendência de declínio até 2020, passando de 4,52 dólares em 2018 para 0,89 dólares em 2020. Em 2021, há uma recuperação, com o valor atingindo 1,73 dólares, porém, em 2022, ocorre uma forte deterioração, registrando um prejuízo de -27,23 dólares por ação. Essa mudança sugere dificuldades crescentes na geração de lucro operacional, culminando em prejuízo líquido no último ano.

P/OP (Rácio financeiro de preço sobre lucro operacional)

Este indicador apresenta uma alta expressiva até 2020, atingindo um pico de 151,07 em 2020, indicando uma avaliação de mercado relativamente otimista em relação ao lucro operacional naquele período. Depois disso, há uma diminuição acentuada, com o valor em 2021 caindo para 53,3, embora ainda indique uma avaliação elevada, que perde força comparada ao pico anterior. Os dados para 2022 não estão disponíveis, mas a tendência até então revela uma redução do valuation relativo ao lucro operacional.

Em suma, os dados refletem uma fase de valorização até 2019, seguida por uma deterioração nos indicadores financeiros, especialmente a partir de 2020, culminando em prejuízo operacional e forte depreciação do preço das ações em 2022. Essa oscilação pode indicar desafios operacionais ou mudanças de mercado que impactaram negativamente a avaliação e o desempenho financeiro da empresa nesse período.

Preço das ações

Observa-se uma tendência de alta no preço das ações de 2018 até 2019, passando de US$ 107,12 para US$ 156,78, representando um aumento significativo. Em 2020, houve uma retração para US$ 134,26, seguida de uma queda acentuada em 2021 para US$ 92,25 e uma nova redução em 2022, atingindo US$ 64,52. Essa trajetória indica uma valorização inicial, seguida de uma deterioração no valor de mercado ao longo do período analisado.

Vendas por ação

As vendas por ação apresentaram uma redução de 2018 para 2019, caindo de US$ 26,08 para US$ 16,77. Posteriormente, houve uma recuperação em 2020, com crescimento para US$ 20,21, e uma continuação dessa tendência em 2021, ao atingir US$ 22,76. Em 2022, o valor cresceu novamente, alcançando US$ 24,54, indicando melhora e estabilidade na geração de receita por ação na última parte do período.

P/S (Rácio Preço sobre Vendas)

O rácio P/S apresentou uma elevação de 2018 para 2019, passando de 4,11 para 9,35, o que sugere uma valorização relativa do preço das ações em relação às vendas. Em 2020, houve uma redução para 6,64, indicando uma diminuição no valor de mercado em relação às vendas. A partir de então, o rácio continuou a diminuir de forma consistente, chegando a 4,05 em 2021 e a 2,63 em 2022, o que pode refletir uma percepção de menor valor de mercado relativo às vendas ou uma maior estabilidade na relação presente no período mais recente.

Ao analisar o desempenho financeiro e de mercado da empresa ao longo dos anos de 2018 a 2022, observa-se uma trajetória de significativa valorização das ações até 2019, seguida por um declínio contínuo a partir desse ano. Em 2018, o preço das ações foi de US$ 107,12, atingindo um pico em 2019 com US$ 156,78. Entretanto, a partir desse ponto, houve uma queda expressiva, chegando a US$ 134,26 em 2020, continuando a tendência de baixa em 2021 com US$ 92,25, e atingindo US$ 64,52 em 2022.

Quanto ao valor contábil por ação (BVPS), percebe-se uma evolução ascendente até 2019, passando de US$ 31,63 em 2018 para US$ 80,22 em 2019. A partir de então, há uma leve estabilização, com o BVPS permanecendo relativamente constante em torno de US$ 77,67 em 2021, antes de uma redução para US$ 45,98 em 2022. Essa tendência indica que, embora o valor patrimonial por ação tenha aumentado inicialmente, houve uma contrapartida na sua redução na última etapa analisada.

No que diz respeito ao rácio preç(o) / valor contábil (P/BV), observa-se uma diminuição acentuada de 3,39 em 2018 para 1,69 em 2020, refletindo uma maior valorização do mercado em relação ao valor contábil na fase de pico de preços. Após 2020, o P/BV apresenta uma ligeira recuperação até 2022, chegando a 1,4, sugestiva de uma possível estabilização ou uma recuperação parcial na percepção de valor relativa pelo mercado, apesar do declínio contínuo do preço das ações.

De forma geral, a análise destaca uma alta nos valores de mercado até 2019, seguida por uma tendência de declínio consistente, acompanhada por uma estabilização relativa do valor patrimonial por ação. A recuperação parcial do P/BV em 2022 sugere que, mesmo com a queda dos preços, a avaliação relativa da empresa pelos investidores mantém-se próxima do seu valor contábil, indicando potencialmente um desalinhamento entre valor de mercado e valor patrimonial ao longo do período.