Estrutura do balanço: activo
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-01-31), 10-K (Data do relatório: 2024-01-31), 10-K (Data do relatório: 2023-01-31), 10-K (Data do relatório: 2022-01-31), 10-K (Data do relatório: 2021-01-31), 10-K (Data do relatório: 2020-01-31).
Ao analisar as tendências dos itens financeiros ao longo dos anos, observa-se uma variação significativa na composição do ativo total. A proporção de caixa e equivalentes de caixa apresentou um crescimento gradual, passando de 7,52% em 2020 para 8,6% em 2025, indicando uma leve tendência de aumento na liquidez instantânea da empresa.
Os títulos e valores mobiliários também sofreram alteração, demonstrando uma redução de 6,9% para 5,04% no mesmo período, o que pode sugerir uma diminuição na alocação de recursos em ativos financeiros de curto prazo para investimento ou gerenciamento de caixa.
As contas a receber mantiveram uma participação relativamente estável, com ligeira variação de 11,2% em 2020 para 11,61% em 2025, revelando uma consistência na carteira de recebíveis da companhia ao longo do tempo.
Os custos capitalizados para obtenção de receita de contratos, líquidos, permaneceram relativamente constantes, representando aproximadamente 1,68% a 1,91%, indicando estabilidade nesta conta relacionada à capitalização de custos associados às operações contratuais.
As despesas pré-pagas e outros ativos circulantes apresentaram incremento de 1,66% para 1,73%, sugerindo uma leve tendência de aumento em despesas antecipadas ou ativos de curto prazo relacionados às operações do negócio.
O ativo circulante, que engloba esses itens, variou de uma participação de 28,96% em 2020 para 28,88% em 2025, mostrando estabilidade na composição de curto prazo dos ativos, com uma ligeira redução na proporção de 2022 para 2024.
Os bens e equipamentos líquidos tiveram redução na sua participação, de 4,31% para 3,14%, o que pode indicar menor investimento ou maior depreciação desses ativos ao longo do período.
Os ativos de direito de uso de arrendamento operacional apresentaram uma diminuição significativa, de 5,51% em 2020 para 2,1% em 2025, refletindo uma redução na utilização de arrendamentos operacionais ou uma mudança na contabilização desses contratos.
Custos não correntes capitalizados mostraram pouca variação, mantendo-se na faixa de aproximadamente 2,45% a 2,73%, indicando uma estabilidade na capitalização de custos de ativos de longo prazo.
Investimentos estratégicos tiveram participação variável, atingindo seu pico em 2021 com 5,9%, mas declinando posteriormente para cerca de 4,71% em 2025, o que sugere ajustes na alocação de recursos em investimentos de natureza estratégica.
A boa vontade, que representa uma parcela significativa do ativo, sofreu uma redução de 45,59% em 2020 para aproximadamente 49,82% em 2025, permanecendo como um componente predominante do ativo, embora com leve variação ao longo do período.
Ativos intangíveis adquiridos por meio de combinações de negócios apresentaram diminuição de sua participação, de 8,57% em 2020 para 4,3% em 2025, indicando possíveis desinvestimentos ou amortizações relacionadas a aquisições passadas.
Os ativos fiscais diferidos e outros ativos líquidos mostraram aumento de 1,05% para 4,63%, refletindo uma maior proliferação de ativos fiscais diferidos ao longo do tempo, possivelmente em decorrência de diferenças temporárias de reconhecimento de receitas e despesas.
Por fim, os ativos não circulantes passaram de 71,04% em 2020 para aproximadamente 71,12% em 2025, indicando uma estabilidade na composição do ativo de longo prazo, com participação majoritária constante na estrutura total.