Fidelity National Information Services Inc. (NYSE:FIS)

Índice de margem de lucro bruto

O índice apresentou uma trajetória de crescimento ao longo do período, partindo de 33,88% em 2018 até alcançar 39,29% em 2022. Este aumento indica uma melhoria na eficiência da empresa na geração de lucro bruto a partir das receitas de vendas, evidenciando uma gestão mais eficiente dos custos diretos relacionados à produção ou à prestação de serviços.

Índice de margem de lucro operacional

Durante o período, esse índice sofreu variações bastante expressivas, começando em 17,31% em 2018 e atingindo uma mínima de 4,4% em 2020. Posteriormente, recuperou-se parcialmente a partir de 2021, chegando a 7,6%. Contudo, em 2022, o índice apresentou uma mudança drástica, registrando um valor negativo de -110,95%, indicando uma deterioração severa na lucratividade operacional, possivelmente decorrente de altos custos, despesas extraordinárias ou perdas operacionais relevantes.

Índice de margem de lucro líquido

O lucro líquido apresentou tendências semelhantes às do lucro operacional, iniciando em 10,04% em 2018 e declinando para 1,26% em 2020. Houve uma leve melhora em 2021, atingindo 3%, porém, em 2022, ocorreu uma queda acentuada para -115,09%, indicando prejuízo líquido considerável no referido período, o que pode estar relacionado a prejuízos extraordinários ou diminuição significativa na receita líquida.

Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)

O ROE mostrou uma evolução negativa significativa ao longo dos anos analisados. Após um valor de 8,28% em 2018, houve uma tendência de queda contínua, atingindo valores próximos de zero em 2020 e 2021, e invertendo para negativo de -61,43% em 2022. Essa mudança indica que os acionistas não estão mais obtendo retorno positivo sobre seus investimentos, refletindo potencial deterioração na rentabilidade do capital próprio.

Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)

Semelhante às demais métricas de rentabilidade, o ROA também sofreu um declínio expressivo. Iniciou em 3,56% em 2018, caiu para 0,19% em 2020, recuperando ligeiramente para 0,5% em 2021, mas apresentando uma queda drástica para -26,42% em 2022. Essa mudança sinaliza que a eficiência na utilização dos ativos para gerar lucros foi severamente comprometida ao longo do período, especialmente no último ano analisado, refletindo uma potencial crise operacional ou financeira.

O análise dos dados apresentados evidencia uma trajetória positiva na lucratividade e na geração de receita ao longo do período de cinco anos, de 2018 a 2022.

Receita

Houve um crescimento contínuo na receita da empresa, passando de aproximadamente US$ 8,43 bilhões em 2018 para cerca de US$ 14,53 bilhões em 2022. Esse aumento consistente indica uma expansão nas operações ou na penetração de mercado, refletindo uma estratégia de crescimento sustentável ao longo do período.

Lucro bruto

O lucro bruto apresentou uma evolução significativa, saltando de aproximadamente US$ 2,85 bilhões em 2018 para US$ 5,71 bilhões em 2022. Essa expansão demonstra uma melhoria na eficiência operacional e na margem de lucros gerada pelas atividades principais da empresa.

Índice de margem de lucro bruto

Este índice aprimorou-se ao longo dos anos, de 33,88% em 2018 para 39,29% em 2022. A tendência de aumento na margem de lucro bruto sugere que a empresa foi capaz de ampliar sua eficiência na gestão de custos de produção ou aquisição de bens e serviços, resultando em uma maior proporção de lucro para cada dólar de receita.

Observações gerais

A combinação do crescimento na receita e no lucro bruto com a tendência de aumento na margem indica que a empresa vem fortalecendo sua posição financeira, com melhorias na rentabilidade e na eficiência operacional. Apesar de alguns anos apresentarem variações, a tendência geral aponta para uma melhoria contínua nesses indicadores ao longo do período analisado.

Receita

Observa-se um crescimento contínuo na receita ao longo dos anos analisados, passando de US$ 8.423 milhões em 2018 para US$ 14.528 milhões em 2022. Apesar de o aumento ser gradual, há uma tendência de expansão consistente, indicando potencialmente uma estratégia de crescimento sustentado no volume de vendas ou na ampliação de negócios.

Resultado (prejuízo) operacional

O resultado operacional apresentou uma redução significativa de um ano para o outro, sendo positivo até 2021, mas apresentando um prejuízo substancial em 2022. Após um pico em 2018 e uma tendência de declínio até 2020, houve uma melhora relativa em 2021, embora ainda com resultado positivo, porém, em 2022, ocorreu um prejuízo financeiro expressivo, refletindo possivelmente eventos extraordinários, reestruturações ou despesas elevadas não cobertas por receitas.

Índice de margem de lucro operacional

O índice de margem de lucro operacional apresenta uma postura de declínio acentuado ao longo do período, caindo de 17,31% em 2018 para 4,4% em 2020, indicando uma compressão na rentabilidade operacional. Em 2021, há uma melhora para 7,6%, porém, em 2022, o indicador apresenta uma variação significativa, chegando a um valor negativo de -110,95%. Essa reversão indica que a empresa experimenta prejuízo operacional expressivo naquele ano, refletindo dificuldades em manter a rentabilidade relativa às receitas obtidas.

Visão geral

Os dados evidenciam uma trajetória de crescimento em receita, porém, com deterioração na margem operacional, culminando em prejuízo operacional substancial em 2022. Esses padrões sugerem que, apesar do aumento de vendas, os custos, despesas ou fatores extraordinários levaram à perda de lucratividade, impactando negativamente a estabilidade financeira operacional na fase mais recente analisada.

Receita

Ao longo do período analisado, observa-se um crescimento constante na receita, passando de aproximadamente US$ 8,42 bilhões em 2018 para cerca de US$ 14,53 bilhões em 2022. Esse incremento indica uma expansão na geração de receitas da empresa, sugerindo uma possível ampliação de suas operações ou uma maior penetração de mercado.

Lucro líquido atribuível aos acionistas

O lucro líquido apresentou grande volatilidade durante os anos, iniciando em US$ 846 milhões em 2018, diminuindo significativamente até US$ 158 milhões em 2020, e posteriormente crescendo para US$ 417 milhões em 2021. Entretanto, houve uma reversão drástica em 2022, com prejuízo líquido de US$ 16,72 bilhões, sinalizando uma perda extraordinária nesse período ou impactos negativos substanciais que afetaram a rentabilidade da empresa.

Índice de margem de lucro líquido

O índice de margem de lucro líquido revela uma deterioração acentuada. Em 2018, estabeleceu-se em 10,04%, mas caiu para 2,88% em 2019 e posteriormente para 1,26% em 2020, indicando uma redução na eficiência da geração de lucro em relação à receita. Em 2021, houve uma ligeira recuperação para 3%, mas em 2022, o índice apresentou um valor negativo de -115,09%, refletindo a perda líquida expressiva do ano e a incapacidade de gerar lucro operacional ou líquido positivo, corroborando o prejuízo registrado.

Em suma, a análise revela uma trajetória de crescimento na receita de longo prazo, porém com períodos de forte instabilidade na rentabilidade, especialmente em 2022, no qual a empresa enfrentou dificuldades significativas que resultaram em prejuízo expressivo. Essa dinâmica sugere que, embora a base de receitas tenha se expandido, fatores internos ou externos impactaram negativamente sua lucratividade, especialmente nos anos mais recentes.

Lucro líquido atribuível aos acionistas

Houve um aumento significativo no lucro líquido entre 2018 e 2019, passando de US$ 846 milhões para US$ 298 milhões, porém, esse valor caiu drasticamente em 2020, chegando a apenas US$ 158 milhões. Em 2021, ocorreu uma recuperação considerável, atingindo US$ 417 milhões. Entretanto, em 2022, a demonstração revela um prejuízo expressivo de US$ 16.720 milhões, indicando uma deterioração extremamente acentuada na rentabilidade da empresa nesse período.

Patrimônio líquido total

O patrimônio líquido apresentou uma evolução positiva de 2018 até 2019, subindo de US$ 10.215 milhões para US$ 49.440 milhões. De 2019 para 2020, manteve-se relativamente estável, com uma ligeira redução para US$ 49.300 milhões, e continuou declinando em 2021, fechando em US$ 47.347 milhões. Em 2022, houve uma queda marcada, estabelecendo-se em US$ 27.218 milhões, refletindo possível impacto de perdas e ajuste na avaliação do valor da empresa.

Retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)

O ROE demonstra uma tendência de queda acentuada ao longo do período. Após valores relativamente baixos em 2018 (8,28%) e 2019 (0,6%), houve uma leve elevação em 2020 (0,32%) e 2021 (0,88%). Contudo, em 2022, o ROE apresenta uma queda dramática para -61,43%, indicando uma forte perda da capacidade de gerar retorno sobre o patrimônio dos acionistas e refletindo uma situação de prejuízo substancial nesse exercício.

Lucro líquido atribuível aos acionistas

Houve uma significativa variação no lucro líquido ao longo do período analisado. Em 2018, o valor registrado foi de aproximadamente US$ 846 milhões, apresentando uma redução considerável em 2019, atingindo cerca de US$ 298 milhões. Em 2020, o lucro caiu ainda mais, chegando a aproximadamente US$ 158 milhões. Em 2021, houve uma recuperação, com o lucro pulando para cerca de US$ 417 milhões. No entanto, em 2022, a empresa apresentou um prejuízo expressivo de aproximadamente US$ 16,72 bilhões, indicando uma deterioração extrema na rentabilidade ou possíveis perdas extraordinárias nesse período.

Ativos totais

Os ativos totais apresentaram crescimento substancial de 2018 até 2020, passando de aproximadamente US$ 23,77 bilhões para cerca de US$ 83,84 bilhões. Em 2021, os ativos permaneceram relativamente estáveis, com uma ligeira redução para aproximadamente US$ 82,93 bilhões. Em 2022, ocorreu uma redução significativa, com os ativos totais atingindo aproximadamente US$ 63,28 bilhões, o que pode refletir desinvestimentos, perdas de valor ou uma mudança na composição dos ativos.

ROA (Retorno sobre Ativos)

O indicador de ROA apresentou uma tendência de declínio ao longo do período. Em 2018, o ROA era de 3,56%, indicando um retorno relativamente saudável sobre os ativos. Em 2019 e 2020, houve uma forte diminuição, chegando a valores próximos de 0,2% e 0,19%, respectivamente, sugerindo menor eficiência na geração de lucros em relação ao total de ativos. Em 2021, ocorreu uma leve recuperação, alcançando 0,5%. Entretanto, em 2022, o ROA caiu drasticamente para -26,42%, refletindo um cenário de perdas severas e baixa eficiência na utilização dos ativos, alinhado ao prejuízo líquido reportado para esse ano.