Fidelity National Information Services Inc. (NYSE:FIS)

Ao longo do período analisado, observa-se uma redução significativa nos índices de endividamento entre 2018 e 2021, indicando uma tendência de diminuição do peso da dívida em relação ao patrimônio líquido, ao capital total e aos ativos. Entre 2018 e 2019, esses rácios apresentaram uma forte queda, sugerindo uma estratégia de redução do endividamento ou uma melhoria no patrimônio e nos ativos da entidade. De 2020 em diante, esses índices se mantiveram relativamente estáveis até 2021, com leves aumentos em 2022.

Especificamente, o índice de dívida sobre patrimônio líquido caiu de 0,88 em 2018 para 0,41 em 2019 e manteve-se nesse patamar até 2021, antes de subir para 0,74 em 2022, o que pode indicar um aumento no endividamento relativo ao patrimônio nesse último ano. Situação semelhante é observada nas métricas que consideram passivos de arrendamento operacional, que seguiram uma tendência similar.

Os rácios de dívida em relação ao capital total também apresentaram uma forte redução de 0,47 em 2018 para 0,29 em 2019, permanecendo constantes até 2021, antes de registrarem aumento para 0,43 em 2022. A relação dívida/ativos seguiu um padrão semelhante, apresentando queda inicial, estabilidade e, posteriormente, um aumento no último ano do período.

O índice de alavancagem financeira mostrou uma diminuição de 2.33 em 2018 para 1.7 em 2019 e 2020, indicando uma redução do nível de alavancagem, seguido de um aumento para 1.75 em 2021 e uma nova elevação em 2022 para 2.32. Essas variações sugerem oscilações na estrutura de capital, refletindo mudanças na estratégia de financiamento da entidade.

Por outro lado, os índices de cobertura de juros e de encargos fixos apresentaram comportamentos distintos ao longo do período. O índice de cobertura de juros caiu de 4.47 em 2018 para 2.04 em 2019, e posteriormente diminuiu para 1.77 em 2020, indicando uma redução na capacidade de cobrir os encargos financeiros com os lucros operacionais. Em 2021, esse índice se recuperou significativamente para 4.68, mas sofreu uma queda drástica em 2022 para valor negativo (-53.44), sugerindo problemas severos na capacidade de cobertura de juros, possivelmente devido a prejuízos ou aumento extraordinário de despesas financeiras.

De maneira semelhante, o índice de cobertura de encargos fixos apresentou uma tendência de baixa até 2020, atingindo 1.47, e recuperou-se em 2021 para 3.12, antes de experimentar uma redução para valores negativos em 2022, confirmando a deterioração na capacidade de cumprir obrigações financeiras fixas de forma confortável.

Endividamento total

Observa-se um aumento significativo no endividamento total entre 2018 e 2019, passando de aproximadamente US$ 8,985 milhões para US$ 20,192 milhões, refletindo um aumento de mais do que duas vezes nesse período. Nos anos seguintes, o endividamento permaneceu relativamente estável, com leve variação, fechando em US$ 20,137 milhões em 2022, levemente abaixo do pico de 2019. Essa estabilidade indica uma manutenção da base de endividamento após um crescimento expressivo, possivelmente indicando uma estratégia de financiamento mais consistente ou estabilizada.

Patrimônio líquido total

O patrimônio líquido apresentou uma valorização expressiva de 2018 para 2019, passando de cerca de US$ 10,215 milhões para US$ 49,440 milhões, um aumento substancial que sugere fortalecimento do capital próprio neste período. Entre 2019 e 2022, houve uma redução gradual do patrimônio líquido, chegando a US$ 27,218 milhões, aproximadamente 44% do valor de 2019. Essa diminuição no patrimônio líquido pode indicar distribuições de lucros, prejuízos acumulados ou recompras de ações, refletindo uma mudança na estrutura de capital.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

O índice de endividamento sobre patrimônio líquido revela uma forte queda de 2018 para 2019, passando de 0,88 para 0,41, o que indica uma redução no nível de endividamento relativo à base de patrimônio. Nos anos subsequentes, esse índice se manteve relativamente estável até 2021, com leve aumento em 2022 para 0,74, retornando próximo ao patamar de 2018. Este aumento em 2022 sugere um aumento na alavancagem financeira, ao passo que o período de 2019 a 2021 mostrou uma gestão mais conservadora na alavancagem, provavelmente buscando equilíbrio entre dívida e patrimônio.

Dívida total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Os valores indicam um aumento significativo na dívida total entre o final de 2018 e 2019, passando de 8.985 milhões de dólares para 20.787 milhões. Após esse pico em 2019, os valores permanecem relativamente estáveis até 2021, com ligeira redução para 20.651 milhões, antes de uma pequena diminuição em 2022 para 20.551 milhões.

Patrimônio líquido total da FIS

O patrimônio líquido apresentou crescimento expressivo de 2018 para 2019, passando de 10.215 milhões de dólares para 49.440 milhões, indicando uma forte expansão de capital ou ganhos acumulados nesse período. No entanto, a partir de 2020, houve uma estabilidade aproximadamente nesse nível até 2021, com uma ligeira diminuição em 2022, chegando a 27.218 milhões, o que pode refletir uma redução nos lucros retidos ou aquisições que impactaram o patrimônio.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido (incluindo passivo de arrendamento operacional)

O índice foi relativamente baixo entre 2018 e 2021, variando entre 0,42 a 0,44, indicando uma proporção gerenciável de dívida em relação ao patrimônio nessa fase. Em 2018, esse índice era de 0,88, um valor mais elevado, embora ainda abaixo do observado nos anos seguintes. Em 2022, houve um aumento considerável para 0,76, o que sugere uma ampliação do endividamento em relação ao patrimônio, podendo indicar maior alavancagem financeira ou mudanças na estrutura de capital da empresa nesse período.

Ao analisar os dados financeiros anuais, observa-se uma variação significativa na estrutura de endividamento e capital total ao longo do período de 2018 a 2022.

O endividamento total apresentou um crescimento expressivo de 8.985 milhões de dólares em 2018 para um pico de 20.192 milhões de dólares em 2019, seguido por uma estabilização em torno de aproximadamente 20.000 milhões de dólares até 2021. Em 2022, houve uma leve redução para 20.137 milhões de dólares, indicando uma manutenção relativamente estável no nível de endividamento total após o aumento inicial.

O capital total apresentou uma tendência de aumento acentuado de 19.200 milhões de dólares em 2018 para um pico de 69.632 milhões de dólares em 2019. A partir dessa data, houve uma ligeira redução nas cifras sucessivas, chegando a 47.355 milhões de dólares em 2022, o que aponta para uma diminuição do patrimônio líquido ao longo do período, possivelmente refletindo reequilíbrios financeiros ou reestruturações de capital.

O rácio dívida/capital total, que indica a proporção do endividamento em relação ao patrimônio total, demonstrou uma redução de 0,47 em 2018 para 0,29 em 2019, permanecendo constante nesse nível até 2021. Em 2022, esse rácio se elevou para 0,43, sugerindo um aumento na relação de dívida em relação ao capital total, o que pode indicar maior alavancagem financeira nesse último ano, possivelmente resultante de financiamentos adicionais ou de uma redução do patrimônio líquido.

De modo geral, os dados refletem uma fase de crescimento acelerado do endividamento e do capital total até 2019, seguida por uma consolidação do endividamento e uma diminuição do patrimônio líquido na última fase analisada. O aumento do rácio dívida/capital em 2022 sinaliza uma maior dependência de endividamento em relação ao patrimônio, o que deve ser avaliado no contexto da estratégia financeira adotada pela entidade.

Dívida total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Os valores indicam um aumento significativo de 2018 para 2019, passando de US$ 8.985 milhões para US$ 20.787 milhões. Nos anos seguintes, a dívida permanece relativamente estável, apresentando ligeiras variações, encerrando em US$ 20.551 milhões em 2022. Essa estabilidade após o pico sugere uma gestão controlada da alavancagem financeira, apesar do crescimento inicial expressivo.

Capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

O capital total apresentou um crescimento expressivo de 2018 para 2019, de US$ 19.200 milhões para US$ 70.227 milhões, refletindo uma expansão significativa na base de recursos ou investimentos. Entre 2020 e 2022, houve uma redução contínua, chegando a US$ 47.769 milhões em 2022. Essa tendência pode indicar uma revisão na estrutura de capital, possivelmente por meio de redução de ativos ou reestruturações financeiras.

Rácio dívida/capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Esse índice revela uma queda de 2018 (0,47) para 2019 e 2020 (0,3 e 0,29), indicando uma redução na proporção da dívida em relação ao capital total, o que sugere uma melhora na alavancagem financeira, possivelmente pela ampliação do capital ou redução da dívida relativa. Porém, em 2021 ocorre uma elevação a 0,31, e em 2022 volta a subir para 0,43, retornando a níveis mais elevados. Essa alteração indica uma potencial re-incrementação do endividamento ou uma redução no capital total, elevando novamente a alavancagem relativa.

Endividamento total

Observa-se um aumento substancial no endividamento total entre 2018 e 2019, passando de aproximadamente US$ 8,99 bilhões para US$ 20,19 bilhões. Entre 2019 e 2021, o endividamento permanece relativamente estável, com pequenas oscilações próximas de US$ 20 bilhões. Em 2022, há uma leve redução para aproximadamente US$ 20,14 bilhões. Essa evolução indica uma expansão significativa da dívida em 2019, seguida de um período de estabilização, com ligeira retração no último ano avaliado.

Ativos totais

Os ativos totais apresentaram um crescimento expressivo de 2018 para 2019, passando de aproximadamente US$ 23,77 bilhões para US$ 83,81 bilhões. Após esse pico, os ativos permanecem relativamente constantes até 2021, com um leve declínio para US$ 82,93 bilhões, e uma redução mais significativa em 2022 para cerca de US$ 63,28 bilhões. Este padrão sugere uma fase de rápida expansão dos ativos na transição de 2018 para 2019, seguida por uma estabilização e uma posterior redução em 2022, possivelmente refletindo ajustes estratégicos ou redução de ativos.

Relação dívida/ativos

Esse rácio diminui de 0,38 em 2018 para 0,24 em 2019 e permanece constante em 2020 e 2021, indicando uma melhora na estrutura de capital com aumento de ativos sem proporcional aumento do endividamento. Em 2022, há um aumento para 0,32, indicando uma elevação relativa do endividamento em relação ao total de ativos, o que pode refletir uma maior alavancagem financeira nesta fase final do período avaliado.

A análise dos dados financeiros anuais revela alguns padrões relevantes ao longo do período de 2018 a 2022. A dívida total apresentou um aumento significativo de US$ 8.985 milhões em 2018 para um pico de US$ 20.787 milhões em 2019, mantendo-se relativamente estável até 2021, com leve variação, antes de registrar uma leve redução para US$ 20.551 milhões em 2022. Essa trajetória indica uma expansão do endividamento no primeiro período, seguida por uma estabilização e uma ligeira redução no último ano.

Os ativos totais demonstraram uma evolução marcada por um crescimento expressivo de US$ 23.770 milhões em 2018 para US$ 83.806 milhões em 2019, sendo este o período de maior expansão do ativo durante o período analisado. Nos anos subsequentes, a cifra permaneceu relativamente estável até 2021, quando houve uma estabilização, seguida por uma redução para US$ 63.278 milhões em 2022, indicando uma diminuição significativa dos ativos totais no último ano.

A relação dívida/ativos, que expressa o percentual de ativos financiados por dívidas, mostrou uma redução de 0,38 em 2018 para 0,25 em 2019, permanecendo constante até 2021. No entanto, em 2022, houve uma elevação para 0,32, sugerindo uma ligeira intensificação no nível de endividamento em relação ao total de ativos no último ano, embora ainda acima do nível de 2018.

Ativos totais

Houve um aumento significativo nos ativos totais de aproximadamente US$ 23,77 bilhões em 2018 para cerca de US$ 83,81 bilhões em 2019, representando um crescimento expressivo. Nos anos seguintes, os ativos se mantiveram relativamente estáveis, com pequena variação até 2021, quando atingiram aproximadamente US$ 82,93 bilhões. Em 2022, observado uma redução para cerca de US$ 63,27 bilhões, indicando uma retração dos ativos totais nesse último período.

Patrimônio líquido total da FIS

O patrimônio líquido apresentou uma forte elevação de US$ 10,22 bilhões em 2018 para aproximadamente US$ 49,44 bilhões em 2019. Após esse pico, houve uma leve queda para cerca de US$ 49,30 bilhões em 2020, seguida de estabilidade até 2021, quando atingiu aproximadamente US$ 47,35 bilhões. Em 2022, o patrimônio diminuiu para US$ 27,22 bilhões, sinalizando uma redução significativa nesse período.

Índice de alavancagem financeira

O índice de alavancagem financeira foi de 2,33 em 2018, reduzindo para 1,70 em 2019 e permanecendo neste valor até 2021, o que indica uma diminuição na alavancagem e uma potencial redução do risco financeiro. Em 2022, o índice voltou a subir para 2,32, sugerindo um aumento na alavancagem dessa empresa, possivelmente relacionado à diminuição do patrimônio líquido e ao aumento da proporção de dívidas em relação ao patrimônio.

Resultados antes de juros e impostos (EBIT)

Observa-se uma tendência de declínio no EBIT ao longo do período de 2018 a 2021, com uma redução significativa de US$ 1.403 milhões em 2018 para US$ 599 milhões em 2020, indicando uma queda na lucratividade operacional. No entanto, em 2021, há uma recuperação parcial para US$ 1.011 milhões. Em 2022, ocorre uma reversão preocupante, com um resultado negativo de US$ -16.031 milhões, sugerindo uma perda operacional considerável que impacta negativamente o desempenho financeiro da empresa nesse último ano.

Despesa com juros

A despesa com juros apresentou variações moderadas ao longo do período, com valores flutuando entre US$ 214 milhões e US$ 389 milhões. Notavelmente, há um aumento de US$ 216 milhões em 2021 para US$ 300 milhões em 2022, indicando um incremento nos custos financeiros sujeitos à empresa nesse último ano, o que pode afetar sua margem de lucro líquida.

Índice de cobertura de juros

Este índice revela a capacidade de cobertura dos encargos financeiros pela geração de resultado antes de juros e impostos. Entre 2018 e 2020, ocorre uma diminuição progressiva, de 4,47 para 1,77, refletindo uma deterioração na margem de segurança financeira. Em 2021, há uma recuperação significativa para 4,68, reforçando a capacidade de pagamento de juros. Todavia, em 2022, o índice apresenta um valor negativo de -53,44, indicando uma crise na capacidade de cobertura de juros, possivelmente relacionada ao resultado negativo de EBIT, agravando a situação financeira da entidade nesse ano.

Lucro antes de encargos fixos e impostos

Houve uma tendência de declínio no lucro antes de encargos fixos e impostos entre 2018 e 2021, com uma redução substancial de 1.550 milhões de dólares em 2018 para 809 milhões em 2020. Em 2019, o valor apresentou uma diminuição mais acentuada para 937 milhões. Contudo, em 2021, houve uma recuperação significativa para 1.170 milhões. Em 2022, ocorreu uma deterioração severa, resultando em um prejuízo de -15.841 milhões, indicando uma mudança drástica na rentabilidade operacional da empresa nesse período.

Encargos fixos

Os encargos fixos apresentaram uma variação relativamente estável ao longo dos anos. O valor aumentou de 461 milhões em 2018 para 534 milhões em 2019, e continuou a subir para 549 milhões em 2020. Em 2021, houve uma redução para 375 milhões, seguida de um pequeno aumento em 2022 para 490 milhões. Apesar das oscilações, o nível de encargos fixos permaneceu dentro de uma faixa comparável até o último ano avaliado.

Índice de cobertura de encargos fixos

Este índice foi bastante variável significativamente ao longo do período. Em 2018, manteve-se em níveis elevados (3,36), indicando uma boa capacidade de cobertura dos encargos fixos. Em 2019, houve uma forte queda para 1,75, e em 2020, a cobertura diminuiu ainda mais para 1,47, apontando uma fragilidade na capacidade de cobertura. Em 2021, o índice voltou a subir consideravelmente para 3,12, refletindo uma melhora na capacidade de cobertura. Contudo, em 2022, o índice caiu drasticamente para -32,33, indicando uma situação financeira extremamente difícil, provavelmente associada ao prejuízo operacional reportado naquele ano.