Demonstração de resultados
ConocoPhillips, itens selecionados da demonstração de resultados, tendências a longo prazo
US$ em milhões
12 meses encerrados | Vendas e outras receitas operacionais | Lucro (prejuízo) líquido atribuível à ConocoPhillips |
---|---|---|
31 de dez. de 2024 | 54,745) | 9,245) |
31 de dez. de 2023 | 56,141) | 10,957) |
31 de dez. de 2022 | 78,494) | 18,680) |
31 de dez. de 2021 | 45,828) | 8,079) |
31 de dez. de 2020 | 18,784) | (2,701) |
31 de dez. de 2019 | 32,567) | 7,189) |
31 de dez. de 2018 | 36,417) | 6,257) |
31 de dez. de 2017 | 29,106) | (855) |
31 de dez. de 2016 | 23,693) | (3,615) |
31 de dez. de 2015 | 29,564) | (4,428) |
31 de dez. de 2014 | 52,524) | 6,869) |
31 de dez. de 2013 | 54,413) | 9,156) |
31 de dez. de 2012 | 57,967) | 8,428) |
31 de dez. de 2011 | 244,813) | 12,436) |
31 de dez. de 2010 | 189,441) | 11,358) |
31 de dez. de 2009 | 149,341) | 4,858) |
31 de dez. de 2008 | 240,842) | (16,998) |
31 de dez. de 2007 | 187,437) | 11,891) |
31 de dez. de 2006 | 183,650) | 15,550) |
31 de dez. de 2005 | 179,442) | 13,529) |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-K (Data do relatório: 2010-12-31), 10-K (Data do relatório: 2009-12-31), 10-K (Data do relatório: 2008-12-31), 10-K (Data do relatório: 2007-12-31), 10-K (Data do relatório: 2006-12-31), 10-K (Data do relatório: 2005-12-31).
Resumo analítico das séries de desempenho financeiro, observadas ao longo de 2005-2024, com foco em padrões de receita e rentabilidade e suas variações ao longo do tempo.
- Vendas e outras receitas operacionais
- A série apresenta crescimento até 2008, quando atinge patamar próximo de 241 bilhões de dólares, seguido por recuo acentuado em 2009 para cerca de 149 bilhões e, em 2011, registra novo pico próximo de 245 bilhões. Em 2012 ocorre queda expressiva para cerca de 58 bilhões, iniciando um período de patamares baixos que se estende até 2016 (entre aproximadamente 23 e 30 bilhões). Entre 2017 e 2019 há recuperação modesta, situando-se na faixa de 32-36 bilhões. O ano de 2020 mostra forte retração para cerca de 18,8 bilhões. A partir de 2021 observa-se recuperação, com 2022 atingindo aproximadamente 78,5 bilhões, seguido de ajuste para níveis entre 54,7 e 56,1 bilhões em 2023 e 2024, respectivamente. A série evidencia volatilidade considerável, com ciclos de alta acentuada e quedas profundas, refletindo, potencialmente, volatilidade de demanda, preços de commodities e decisões estratégicas de portfólio.
- Lucro (prejuízo) líquido atribuível
- A série mostra lucros consistentes entre 2005 e 2007, variando entre aproximadamente 11,9 e 15,6 bilhões de dólares, seguida por um prejuízo expressivo em 2008 de cerca de 17,0 bilhões. A partir de 2009-2012 há recuperação para valores positivos entre 4,9 e 12,4 bilhões. Entre 2015 e 2017 ocorre nova sequência de prejuízos (aproximadamente -4,4; -3,6; -0,9 bilhões). Nos anos seguintes, 2018-2019 há retorno aos ganhos, em torno de 6,3 a 7,2 bilhões, antes de um novo recuo em 2020 para cerca de -2,7 bilhões. A partir de 2021 há recuperação gradual, com salto expressivo em 2022 para aproximadamente 18,7 bilhões, seguido por valores positivos de 11,0 bilhões (2023) e 9,2 bilhões (2024). Em síntese, a rentabilidade apresenta ciclos amplos de melhoria e deterioração, com reacessos de ganhos fortes em 2022-2024 após períodos de perdas.
Balanço: ativo
Ativo circulante | Ativos totais | |
---|---|---|
31 de dez. de 2024 | 15,647) | 122,780) |
31 de dez. de 2023 | 14,330) | 95,924) |
31 de dez. de 2022 | 18,749) | 93,829) |
31 de dez. de 2021 | 16,050) | 90,661) |
31 de dez. de 2020 | 12,066) | 62,618) |
31 de dez. de 2019 | 16,913) | 70,514) |
31 de dez. de 2018 | 13,274) | 69,980) |
31 de dez. de 2017 | 16,512) | 73,362) |
31 de dez. de 2016 | 8,609) | 89,772) |
31 de dez. de 2015 | 8,789) | 97,484) |
31 de dez. de 2014 | 15,068) | 116,539) |
31 de dez. de 2013 | 19,023) | 118,057) |
31 de dez. de 2012 | 23,989) | 117,144) |
31 de dez. de 2011 | 30,218) | 153,230) |
31 de dez. de 2010 | 34,660) | 156,314) |
31 de dez. de 2009 | 21,167) | 152,588) |
31 de dez. de 2008 | 20,843) | 142,865) |
31 de dez. de 2007 | 24,735) | 177,757) |
31 de dez. de 2006 | 25,066) | 164,781) |
31 de dez. de 2005 | 19,612) | 106,999) |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-K (Data do relatório: 2010-12-31), 10-K (Data do relatório: 2009-12-31), 10-K (Data do relatório: 2008-12-31), 10-K (Data do relatório: 2007-12-31), 10-K (Data do relatório: 2006-12-31), 10-K (Data do relatório: 2005-12-31).
Resumo analítico sobre os padrões observados nos dois itens de ativos ao longo de 2005-2024, com foco em tendências, mudanças de magnitude e pontos de inflexão. As séries são apresentadas em US$ milhões.
- Ativo circulante
- O ativo circulante apresenta volatilidade acentuada ao longo do período. O nível inicia em 19612 (2005), sobe para 25066 (2006) e permanece próximo de 24000 em 2007. Em 2008-2009 ocorre nova queda para 20843 e 21167, respectivamente. Um pico expressivo ocorre em 2010, com 34660, seguido por recuos graduais a 30218 (2011), 23989 (2012) e 19023 (2013). Em 2014 há nova diminuição para 15068, e em 2015-2016 para mínimos de 8789 e 8609. A partir de 2017 ocorre recuperação para 16512, com oscilações seguintes de 13274 (2018) e 16913 (2019). Em 2020 há recuo para 12066, seguido de recuperação para 16050 (2021) e 18749 (2022). Em 2023 registra 14330 e em 2024 15647. Em síntese, o comportamento mostra ciclos de expansão e retração com pico em 2010 e menor nível em 2015-2016, seguido por recuperação variável até 2024, sugerindo sensibilidade a condições operacionais e de liquidez.
- Ativos totais
- Os ativos totais exibem trajetória mais marcada pela volatilidade. Inicialmente há crescimento de 106999 (2005) para 164781 (2006) e 177757 (2007). Em 2008 recua para 142865, permanece em patamares próximos a 150 mil em 2009-2011 (152588, 153230) e recua significativamente em 2012-2016 para 117144, 118057, 116539, 97484 e 89772. Em 2017-2020 continua em trajetória de baixa para 73362 (2017), 69980 (2018) e 70514 (2019) e 62618 (2020). A partir de 2021 há recuperação para 90661, 93829 e 95924 nos anos seguintes, com impulso expressivo em 2024 para 122780. Em síntese, há uma queda substancial entre 2007 e 2020, seguida de reversão progressiva na última parte do período, com 2024 indicando a retomada da inclinação de ativos totais embora ainda sem recuperar o pico de 2007.
Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
ConocoPhillips, itens selecionados do passivo e do patrimônio líquido, tendências a longo prazo
US$ em milhões
Passivo circulante | Total do passivo | Endividamento total | Patrimônio líquido ordinário | |
---|---|---|---|---|
31 de dez. de 2024 | 12,124) | 57,984) | 24,324) | 64,796) |
31 de dez. de 2023 | 10,005) | 46,645) | 18,937) | 49,279) |
31 de dez. de 2022 | 12,847) | 45,826) | 16,643) | 48,003) |
31 de dez. de 2021 | 12,021) | 45,255) | 19,934) | 45,406) |
31 de dez. de 2020 | 5,366) | 32,769) | 15,369) | 29,849) |
31 de dez. de 2019 | 7,043) | 35,464) | 14,895) | 34,981) |
31 de dez. de 2018 | 7,395) | 37,916) | 14,968) | 31,939) |
31 de dez. de 2017 | 9,397) | 42,561) | 19,703) | 30,607) |
31 de dez. de 2016 | 6,909) | 54,546) | 27,275) | 34,974) |
31 de dez. de 2015 | 9,256) | 57,402) | 24,880) | 39,762) |
31 de dez. de 2014 | 11,537) | 64,266) | 22,565) | 51,911) |
31 de dez. de 2013 | 15,129) | 65,565) | 21,662) | 52,090) |
31 de dez. de 2012 | 17,443) | 68,717) | 21,725) | 47,987) |
31 de dez. de 2011 | 28,068) | 87,496) | 22,623) | 65,224) |
31 de dez. de 2010 | 27,419) | 87,205) | 23,592) | 68,562) |
31 de dez. de 2009 | 23,695) | 89,531) | 28,653) | 62,467) |
31 de dez. de 2008 | 21,780) | 86,600) | 27,455) | 55,165) |
31 de dez. de 2007 | 26,882) | 87,601) | 21,687) | 88,983) |
31 de dez. de 2006 | 26,431) | 80,933) | 27,134) | 82,646) |
31 de dez. de 2005 | 21,359) | 53,059) | 12,516) | 52,731) |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-K (Data do relatório: 2010-12-31), 10-K (Data do relatório: 2009-12-31), 10-K (Data do relatório: 2008-12-31), 10-K (Data do relatório: 2007-12-31), 10-K (Data do relatório: 2006-12-31), 10-K (Data do relatório: 2005-12-31).
Análise dos padrões observáveis a partir dos dados anuais, com foco na evolução do passivo circulante, do passivo total, do endividamento total e do patrimônio líquido ordinário ao longo do período. Valores em 2024 não estão disponíveis.
- Passivo circulante
- Apresenta variação relevante ao longo do período, com aumento relativo até meados da década de 2000 e posterior retração acentuada a partir de 2012. Houve recuperação parcial entre 2010 e 2011, seguido de queda contínua entre 2012 e 2016, atingindo o patamar mais baixo no intervalo. Em 2017 ocorreu leve recuperação, mas os valores voltaram a recuar em 2018 e 2019. A partir de 2020 houve novo incremento, atingindo patamares próximos de 12 mil, com oscilações até 2023. Em 2024 não há dados disponíveis. A trajetória indica maior volatilidade de curto prazo e uma mudança de composição, com períodos de liquidez mais contida após 2011 e recuperação a partir de 2020.
- Total do passivo
- O total de passivos acompanha o padrão observado no passivo circulante, com elevações expressivas até 2007–2009, mantendo-se em patamares elevados até 2011. A partir de 2012 ocorreu queda robusta, seguindo uma tendência de redução contínua até 2019. O período 2020–2023 mostra recuperação gradual, com retorno a níveis mais elevados (voltando a aproximar-se de 58 mil em 2023), ainda abaixo dos picos de 2007–2009, mas acima dos patamares de parte do intervalo anterior. A ausência de dados para 2024 impede a confirmação de continuidade desse movimento. Em síntese, houve um amplo ciclo de deleveraging entre 2012 e 2019, seguido por retomada gradual de financiamentos entre 2020 e 2023.
- Endividamento total
- Apresenta volatilidade marcada ao longo do período, com picos significativos em 2006 e 2016. Entre 2017 e 2019 houve queda importante, reduzindo o nível de endividamento para patamares próximos de 15 mil. A partir de 2020 observa-se recuperação, com alta de 2021 a 2023, culminando em 24.324 em 2023, o nível mais alto da série recente. Esse movimento sugere mudança relevante na estrutura de financiamento, com retomada de empréstimos/obtenção de crédito após o período de redução anterior. A relação com o patrimônio líquido indica maior alavancagem relativa em alguns momentos, especialmente no meio da década, seguida de ajustes até 2023.
- Patrimônio líquido ordinário
- Registra alta de 2005 a 2007, seguida de forte recuo em 2008 e recuperação gradual até 2011. A partir de 2012 ocorre trajetória de redução contínua até meados de 2010s, atingindo o ponto mais baixo na faixa de 2016. Entre 2017 e 2020 há estabilização em patamares baixos, com leve variação. A partir de 2021 houve recuperação expressiva, levando o patrimônio líquido ordinário a níveis próximos de 45 mil em 2021 e perto de 50 mil até 2023. Em 2024 não há dados disponíveis. O retorno mais robusto observado a partir de 2021 sugere melhoria na base de capital próprio, contribuindo para maior resiliência financeira diante de possíveis ciclos de endividamento.
Demonstração dos fluxos de caixa
ConocoPhillips, itens selecionados da demonstração de fluxo de caixa, tendências a longo prazo
US$ em milhões
12 meses encerrados | Caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais | Caixa líquido (utilizado em) fornecido pelas atividades de investimento | Caixa líquido fornecido pelas atividades de financiamento (utilizado em) |
---|---|---|---|
31 de dez. de 2024 | 20,124) | (11,150) | (8,835) |
31 de dez. de 2023 | 19,965) | (12,000) | (8,661) |
31 de dez. de 2022 | 28,314) | (8,741) | (18,053) |
31 de dez. de 2021 | 16,996) | (8,544) | (6,335) |
31 de dez. de 2020 | 4,802) | (4,121) | (2,708) |
31 de dez. de 2019 | 11,104) | (6,618) | (5,229) |
31 de dez. de 2018 | 12,934) | (3,843) | (9,359) |
31 de dez. de 2017 | 7,077) | 7,762) | (12,356) |
31 de dez. de 2016 | 4,403) | (3,859) | 764) |
31 de dez. de 2015 | 7,572) | (8,655) | (1,429) |
31 de dez. de 2014 | 16,592) | (15,072) | (2,574) |
31 de dez. de 2013 | 15,801) | (5,647) | (7,133) |
31 de dez. de 2012 | 13,458) | (10,508) | (2,462) |
31 de dez. de 2011 | 19,646) | (7,015) | (16,305) |
31 de dez. de 2010 | 17,045) | 4,665) | (12,819) |
31 de dez. de 2009 | 12,479) | (9,935) | (2,855) |
31 de dez. de 2008 | 22,658) | (17,616) | (5,764) |
31 de dez. de 2007 | 24,550) | (8,562) | (15,340) |
31 de dez. de 2006 | 21,516) | (29,993) | 7,065) |
31 de dez. de 2005 | 17,633) | (11,016) | (5,684) |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-K (Data do relatório: 2010-12-31), 10-K (Data do relatório: 2009-12-31), 10-K (Data do relatório: 2008-12-31), 10-K (Data do relatório: 2007-12-31), 10-K (Data do relatório: 2006-12-31), 10-K (Data do relatório: 2005-12-31).
Apresenta-se a análise de fluxo de caixa sob três perspectivas funcionais ao longo de vinte exercícios anuais, com foco em padrões de volatilidade, ciclos de expansão e contração, e possíveis implicações operacionais, de investimento e de financiamento. Observa-se volatilidade relevante na geração de caixa operacional, juntamente com fases prolongadas de investimentos líquidos expressivos e financiamento tipicamente utilizado, que variam conforme o contexto de cada ano.
- Caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais
- O fluxo de caixa proveniente das operações mostra variação significativa ao longo do período, com desempenho relativamente mais elevado nos anos iniciais até 2007 (aproximadamente 17,6 a 24,6 bilhões de USD), seguido por recuos acentuados em 2009 (aproximadamente 12,5 bilhões) e nova oscilação até 2011 (aproximadamente 19,6 bilhões). Em 2012 ocorre uma queda para cerca de 13,5 bilhões, com recuperação em 2013 a 2014 (aproximadamente 15,8 a 16,6 bilhões). A partir de 2015 há um recuo expressivo, chegando a um patamar de cerca de 7,6 bilhões em 2015 e 4,4 bilhões em 2016. Em 2017 houve leve recuperação (cerca de 7,1 bilhões), seguindo-se de novo avanço em 2018 (aproximadamente 12,9 bilhões) e 2019 (11,1 bilhões). Em 2020 houve novo recuo marcante (aproximadamente 4,8 bilhões) até se observar forte recuperação nos anos seguintes, destacando 2021 (aproximadamente 17,0 bilhões) e principalmente 2022 (aproximadamente 28,3 bilhões), com manutenção de nível elevado em 2023 (aprox. 20,0 bilhões) e 2024 (aprox. 20,1 bilhões). Em síntese, o padrão evidencia ciclos de crescimento, quedas relevantes em períodos de menor demanda ou preços, seguido por recuperações acentuadas quando condições operacionais se tornam mais favoráveis. A relação entre picos de 2021-2022 e o subsequente recuo de 2023-2024 sugere volatilidade associada a ciclos de preços de commodities e custos operacionais.
- Caixa líquido (utilizado em) fornecido pelas atividades de investimento
- O fluxo líquido de investimentos é predominantemente negativo ao longo da maior parte do período, sinalizando intensas saídas de caixa para aquisição de ativos, investimentos ou participações. Os maiores outflows ocorrem em 2006 (aproximadamente -29,99 bilhões) e 2008 (aproximadamente -17,62 bilhões), com outros anos apresentando déficits relevantes, como 2014 (-15,07 bilhões) e 2020 a 2024, onde os valores oscillam entre -11,15 e -12,00 bilhões, mantendo o patamar de investimento líquido elevado ao longo dos anos recentes. Existem apenas dois anos com fluxo de investimento positivo significativo: 2010 (-4,665 bilhões positivo) e 2017 (+7,762 bilhões). Esses dois anos indicam períodos de monetização de ativos ou desinvestimentos relevantes, contrastando com a tendência dominante de desembolsos de capital. O conjunto sugere uma prioridade elevada de investimento em ativos de longo prazo, com pouca periodicidade de liquidez resultante de desinvestimentos que compensassem as saídas.
- Caixa líquido fornecido pelas atividades de financiamento (utilizado em)
- O fluxo de financiamento tende a apresentar saídas líquidas ao longo da maior parte do período, com exceções pontuais. Os anos de maior entrada de caixa pelo financiamento são 2006 (+7,065 bilhões) e 2016 (+0,764 bilhão). Em contrapartida, há saídas expressivas em 2011 (-16,305 bilhões) e 2022 (-18,053 bilhões), refletindo provável pagamento de dívidas, distribuição de dividendos ou recompras de ações. Outros anos apresentam saídas relevantes, como 2010 (-12,819 bilhões), 2013 (-7,133 bilhões), 2014 (-2,574 bilhões) e 2015 (-1,429 bilhão). Nos anos mais recentes, 2023 (-8,661 bilhões) e 2024 (-8,835 bilhões) mantêm o padrão de financiamento com componente líquido de saída. Em conjunto, o conjunto de dados sugere uma prática predominante de redução de alavancagem ou retorno de capital ao acionista em alguns períodos, aliado a períodos de reforço de funding, com forte incidência de saídas no final do período.
Dados por compartilhamento
12 meses encerrados | Lucro básico por ação1 | Lucro diluído por ação2 | Dividendo por ação3 |
---|---|---|---|
31 de dez. de 2024 | 7.82 | 7.81 | 3.12 |
31 de dez. de 2023 | 9.08 | 9.06 | 3.91 |
31 de dez. de 2022 | 14.62 | 14.57 | 4.99 |
31 de dez. de 2021 | 6.09 | 6.07 | 1.95 |
31 de dez. de 2020 | -2.51 | -2.51 | 1.69 |
31 de dez. de 2019 | 6.43 | 6.40 | 1.34 |
31 de dez. de 2018 | 5.36 | 5.32 | 1.16 |
31 de dez. de 2017 | -0.70 | -0.70 | 1.06 |
31 de dez. de 2016 | -2.91 | -2.91 | 1.00 |
31 de dez. de 2015 | -3.58 | -3.58 | 2.94 |
31 de dez. de 2014 | 5.54 | 5.51 | 2.84 |
31 de dez. de 2013 | 7.43 | 7.38 | 2.70 |
31 de dez. de 2012 | 6.77 | 6.72 | 2.64 |
31 de dez. de 2011 | 9.04 | 8.97 | 2.64 |
31 de dez. de 2010 | 7.68 | 7.62 | 2.15 |
31 de dez. de 2009 | 3.26 | 3.24 | 1.91 |
31 de dez. de 2008 | -11.16 | -11.16 | 1.88 |
31 de dez. de 2007 | 7.32 | 7.22 | 1.64 |
31 de dez. de 2006 | 9.80 | 9.66 | 1.44 |
31 de dez. de 2005 | 9.71 | 9.55 | 1.18 |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-K (Data do relatório: 2010-12-31), 10-K (Data do relatório: 2009-12-31), 10-K (Data do relatório: 2008-12-31), 10-K (Data do relatório: 2007-12-31), 10-K (Data do relatório: 2006-12-31), 10-K (Data do relatório: 2005-12-31).
1, 2, 3 Dados ajustados para desdobramentos e dividendos de ações.
Resumo analítico das séries temporais de resultados por ação e de dividendos, cobrindo o período 2005-2024, com foco em padrões de lucratividade, volatilidade e políticas de distribuição.
- Lucro básico por ação (EUA $)
- Observa-se elevada volatilidade ao longo do período. O valor inicial fica próximo de 9,71 e permanece em torno de 9,8 no início; em 2007 recua para 7,32; em 2008 ocorre queda acentuada para -11,16, refletindo um choque de mercado. A recuperação ocorre em 2009 para 3,26, seguindo-se oscilações entre aproximadamente 5,54 e 9,04 até 2014, com pico próximo de 9,04 em 2011. Em 2015 registra-se novo recuo para -3,58, e em 2016 (-2,91) e 2017 (-0,70) permanece em território negativo. A partir de 2018 há retomada, com 5,36 em 2018 e 6,43 em 2019, mas 2020 volta a ficar negativo (-2,51). Em 2021 registra-se recuperação para 6,09, seguido de forte alta em 2022 (14,62). Em 2023 e 2024 observa-se recuo relativo, com 9,08 e 7,82, respectivamente. Em conjunto, a trajetória aponta ciclos de alto desempenho seguidos de períodos de fraco desempenho ou prejuízo, com recuperação recente elevando o nível acima dos patamares da primeira metade da década, ainda com volatilidade residual.
- Lucro diluído por ação (EUA $)
- A série acompanha exatamente a mesma trajetória do lucro básico, apresentando os mesmos valores para todos os períodos (2005: 9,55; 2006: 9,66; 2007: 7,22; 2008: -11,16; 2009: 3,24; 2010: 7,62; 2011: 8,97; 2012: 6,72; 2013: 7,38; 2014: 5,51; 2015: -3,58; 2016: -2,91; 2017: -0,70; 2018: 5,32; 2019: 6,40; 2020: -2,51; 2021: 6,07; 2022: 14,57; 2023: 9,06; 2024: 7,81). Essa coincidência sugere que não houve diferença relevante entre as duas medidas ao longo do período analisado.
- Dividendo por ação (EUA $)
- A trajetória de dividendos mostra um capítulo distinto. Há crescimento estável entre 2005 e 2015, saindo de 1,18 para 2,94. Em 2016 ocorre uma redução expressiva para 1,00, seguida de leve recuperação: 1,06 em 2017, 1,16 em 2018, 1,34 em 2019, 1,69 em 2020 e 1,95 em 2021. A partir de 2022 ocorre aumento acentuado para 4,99, seguido de recuos para 3,91 em 2023 e 3,12 em 2024. O padrão indica uma política de distribuição mais conservadora durante o intervalo de 2016-2021, com um impulso significativo em 2022 e, posteriormente, uma redução gradual, ainda acima dos níveis observados entre 2010 e 2015.