Demonstração dos fluxos de caixa
Dados trimestrais
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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Builders FirstSource Inc., demonstração consolidada dos fluxos de caixa (dados trimestrais)
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Ao analisar os dados econômicos, observa-se uma dinâmica de variações significativas ao longo do período abordado, refletindo uma fase de forte volatilidade financeira e ajustes estratégicos.
O lucro líquido experimentou ganhos expressivos, especialmente a partir do segundo trimestre de 2020, atingindo um pico de mais de US$ 987 milhões no primeiro trimestre de 2022, demonstrando uma recuperação importante após períodos de queda. Entretanto, nos últimos trimestres, observa-se uma estabilidade relativa, com valores oscillando entre aproximadamente US$ 333 milhões e US$ 451 milhões.
Os itens relacionados à depreciação e amortização apresentaram uma tendência de incremento em alguns períodos, atingindo mais de US$ 145 milhões, acompanhando a intensidade do crescimento dos ativos de longo prazo. A despesa de depreciação e amortização permaneceu relativamente constante, reforçando o impacto de investimentos de capital ao longo dos anos.
Os impostos diferidos tiveram comportamento bastante irregular, apresentando picos negativos e positivos, indicativo de variações nas estruturas fiscais e potenciais diferenças temporárias de dedutibilidade de despesas.
As despesas associadas à compensação baseada em ações e ajustamentos não monetários variaram consideravelmente, refletindo alterações na estratégia de remuneração e медizações contábeis que impactam o resultado operacional e o caixa.
Os recursos de caixa gerados pelas operações mostraram forte assimetria, com períodos de destaque, como em 2021, onde ocorreram fluxos operacionais superiores a um milhão de dólares. No entanto, a tendência geral aponta para uma oscilação, influenciada por variáveis operacionais e financeiras externas.
Os ativos circulantes, especialmente recebíveis e inventários, apresentaram alta volatilidade. Os recebíveis demonstraram picos positivos, chegando a mais de US$ 511 milhões e pontos negativos, como -US$ 874 milhões, indicando períodos de maior e menor liquidez. Inventários também sofreram variações acentuadas, com picos de ativos superiores a US$ 357 milhões e períodos de redução significativa.
Os ativos contratuais e outros ativos e passivos circulantes tiveram comportamentos distintos; alguns apresentaram quedas abruptas, enquanto outros mostraram recuperação ou crescimento ao longo do período, refletindo ajustes na gestão de contratos e ativo circulante.
O passivo circulante, em particular contas a pagar, apresentou variações marcantes, com valores extremos, especialmente nas épocas de maior endividamento de curto prazo, correlacionados a reestruturações financeiras e estratégias de financiamento.
As variações líquidas de ativos e passivos revelam uma forte fluctu ação, sinalizando uma gestão que alterna entre estratégias de fortalecimento de caixa e financiamento, refletidas também pelos elevados níveis de empréstimos contraídos ao longo do tempo.
O endividamento de longo prazo mostrou aumento expressivo, especialmente a partir de 2021, atingindo valores próximos a US$ 700 milhões e além, enquanto os reembolsos também apresentaram picos, indicando uma estratégia de alongamento de dívidas com amortizações programadas, mas com impacto relevante na liquidez.
As operações de financiamento evidenciam um padrão de altos empréstimos contraídos com reembolsos substanciais, contribuindo para a forte variação no caixa, como demonstram os fluxos de caixa de atividades de financiamento, que frequentemente alternam entre entradas e saídas elevadas.
O exercício de opções de ações e recompra de ações ordinárias impactaram significativamente o caixa, especialmente nas últimas fases, com operações de recompra de ações chegando a valores acima de US$ 1,1 bilhão em alguns trimestres, refletindo estratégias de recomposição de capital e gestão de posição acionária.
Os fluxos de caixa provenientes das atividades de investimento indicaram uma forte saída de recursos, sobretudo para aquisições de ativos fixos e alienação de bens, além de resultados extraordinários relacionados à alienação de empresas em alguns períodos.
No acumulado, o ciclo financeiro evidencia um quadro de alta alavancagem financeira, com financiamento robusto via dívidas de longo prazo e linhas de crédito, aliado a um aumento expressivo nos empréstimos, o que por vezes resulta em desequilíbrios de liquidez, conforme demonstram as variações de caixa líquida e os altos níveis de dívida contraída.