Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Builders FirstSource Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
Ao analisar a evolução dos indicadores financeiros ao longo do período de 2018 a 2022, observa-se uma tendência de redução na proporção do passivo total e patrimônio líquido representada pelo passivo. Em 2018, o passivo correspondia a aproximadamente 79,66% do total, declinando para cerca de 53,16% em 2022, indicando uma redução na componente de passivos em relação ao patrimônio líquido.
Especificamente, a soma das responsabilidades de longo prazo diminuiu de aproximadamente 54,73% em 2018 para 35,77% em 2022, refletindo uma redução na alavancagem financeira de longo prazo. Dentro dessa categoria, o passivo de longo prazo, incluindo dívidas líquidas e impostos diferidos, mostra uma significativa diminuição na participação relativa, consolidando uma estratégia de redução do endividamento de longo prazo ao longo do período.
Outra tendência importante refere-se à diminuição do passivo circulante, que passou de 24,94% em 2018 para 17,39% em 2022. Essa redução indica uma melhora na liquidez de curto prazo e um controle mais eficiente das obrigações de curto prazo, possivelmente resultando em maior capacidade da empresa de cumprir suas obrigações de forma mais confortável.
O perfil de endividamento de longo prazo, manifestado pela dívida de longo prazo líquida e seus componentes, também apresentou uma redução significativa, de 52,71% em 2018 para 28,11% em 2022. Isso demonstra uma estratégia de fortalecimento da estrutura de capital e diminuição da dependência de financiamento externo de curto e longo prazo.
No que tange aos passivos relacionados a obrigações específicas, como contas a pagar, despesas relativas a funcionários, provisões de autosseguro e impostos acumulados, observa-se uma tendência de declínio em suas participações proporcionais, reforçando o movimento de fortalecimento patrimonial e gerenciamento mais eficiente das obrigações cotidianas.
O patrimônio líquido, por sua vez, cresceu de 20,34% em 2018 para aproximadamente 46,84% em 2022. Destaca-se a evolução do capital adicional realizado, que passou de 19,11% para cerca de 40,19%, refletindo aportes adicionais de investidores ou retenção de lucros, contribuindo para esse aumento patrimonial. Além disso, os lucros não distribuídos também apresentaram oscilações, indicando períodos de retenção e potencial reinvestimento, com uma tendência geral de incremento relativa ao patrimônio total.
É relevante notar que o valor nominal de ações preferenciais permaneceu praticamente nulo durante todo o período, enquanto as ações ordinárias mantiveram uma participação marginalmente decrescente até 2022, o que indica uma baixa ou inexistência de instrumentos de capital preferencial em circulação. Essa estrutura de capital demonstra uma preferência por financiamentos internos e reinvestimento dos lucros, ao invés de emissão de novos títulos de capital preferencial.
Por fim, a combinação dessas tendências aponta para uma estratégia de diminuição do endividamento, fortalecimento do patrimônio e melhora na liquidez de curto prazo, indicando uma gestão voltada à redução de riscos financeiros e ao fortalecimento da base de capital ao longo do período analisado.