Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Demonstração de resultados
- Demonstração do resultado abrangente
- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Valor da empresa em relação à EBITDA (EV/EBITDA)
- Modelo de desconto de dividendos (DDM)
- Índice de margem de lucro líquido desde 2005
- Índice de margem de lucro operacional desde 2005
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2005
- Relação preço/resultado operacional (P/OP) desde 2005
- Análise de receitas
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-09-30), 10-K (Data do relatório: 2020-09-30), 10-K (Data do relatório: 2019-09-30), 10-K (Data do relatório: 2018-09-30), 10-K (Data do relatório: 2017-09-30), 10-K (Data do relatório: 2016-09-30).
O análise mostra uma tendência de crescimento sustentado no lucro líquido ao longo do período avaliado, especialmente a partir de 2020, quando há um aumento expressivo em relação aos anos anteriores.
Os indicadores relacionados à depreciação e amortização permanecem relativamente estáveis, indicando consistência na política de amortização e depreciação da empresa, embora com ligeiras oscilações que podem refletir investimentos e mudanças na estrutura de ativos.
As despesas relacionadas à remuneração baseada em ações apresentam redução proporcional ao longo do período, o que pode indicar uma estratégia de recompra de ações ou justificativas de recompensas de longo prazo, além de eventuais ajustes na política de remuneração.
O imposto de renda diferido mostra uma tendência de valores negativos, o que sugere benefícios fiscais acumulados ou diferimento de obrigações fiscais, contribuindo positivamente para o resultado financeiro ao longo do tempo.
Nos ativos operacionais, observa-se uma elevada variabilidade, com mudanças consideráveis em recebíveis, inventários e outros ativos operacionais, indicando ajustes na gestão de capital de giro e respostas a condições de mercado. Notavelmente, há oscilações entre aumento e diminuição de itens como inventários e recebíveis, refletindo estratégias de estoques e concessões de crédito.
As obrigações de pensão apresentam variações mais assimétricas, com períodos de déficit e superávit, sugerindo esforços de equilíbrio atuarial e ajustes de passivo passíveis de impacto na liquidez e no resultado financeiro.
Os benefícios fiscais excedentes de planos de compensação, embora apresentem valores decrescentes, permanecem presentes ao longo dos anos, contribuindo para o resultado fiscal diferido.
O item de encargos relacionados à responsabilidade pelo produto evidencia aumento significativo em 2020, indicando possível provisionamento de obrigações relacionadas a demandas jurídicas ou regulatórias, com redução subsequente.
O fluxo de caixa líquido das atividades operacionais mostra crescimento consistente, especialmente a partir de 2019, atingindo cifras elevadas em 2021, o que demonstra um fortalecimento da geração de caixa operacional.
Nos investimentos, há uma tendência de aumento nas saídas de caixa, especialmente nas aquisições líquidas de caixa, indicando foco em expansão por aquisições ou investimentos estratégicos, embora também haja períodos de redução em inversões e alienações de ativos.
O fluxo de caixa utilizado em atividades de investimento torna-se mais negativo com o tempo, refletindo aumento de gastos em aquisições e investimentos de grande porte, como evidenciado na aquisição de ativos em 2018.
Na área de financiamento, há uma combinação de entrada e saída de recursos, com destaque para o lançamento de dívida em 2017 e 2018, seguido por pagamento de dívidas e empréstimos ao longo dos anos subsequentes. A emissão de títulos também ocorreu em determinados anos, contribuindo para o aumento de liquidez para financiar as operações.
O recompra de ações e pagamento de dividendos evidenciam uma estratégia de retorno de valor aos acionistas, com aumentos nos desembolsos ao longo do período e recompras pontuais de ações. Os dividendos pagos sobem de forma contínua, até ultrapassar o valor de lucro líquido em alguns anos, sugerindo retorno de caixa acima dos lucros contabilizados.
O fluxo de caixa das atividades de financiamento apresenta forte variação, com picos positivos decorrentes de captação de recursos, seguidos por saídas significativas de pagamento de dívidas, indicando esforço de redução do endividamento ou gerenciamento de estrutura de capital.
Finalmente, as variações cambiais exercem efeito modesto sobre o caixa, com pequenas oscilações que complementam o movimento líquido de caixa ao longo do período.
O saldo de caixa final revela uma forte alta em 2017, seguido por ajustes até atingir níveis elevados em 2021, corroborando uma política de manutenção de liquidez robusta e de gestão ativa de caixa e endividamento.