Becton, Dickinson & Co. (NYSE:BDX)

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período considerado, observa-se uma tendência geral de redução na maioria dos índices de endividamento da empresa. O índice de dívida sobre o patrimônio líquido diminuiu de 1,51 em 2016 para 0,74 em 2021, indicando uma redução significativa na dependência de recursos de terceiros em relação ao capital próprio ao longo dos anos. Essa mesma tendência é refletida na relação de dívida sobre ativos, que caiu de 0,45 para 0,33 no mesmo período, demonstrando uma menor proporção de ativos financiados por dívida.

Os rácios de dívida total em relação ao capital também apresentaram redução consistente, passando de 0,60 para 0,43, incluindo e excluindo passivos de arrendamento operacional. Tais indicadores sugerem uma maior disciplina financeira e uma possível estratégia de redução de endividamento ao longo dos anos.

Por outro lado, o índice de alavancagem financeira, embora inicialmente em queda de 3,35 em 2016 para 2,28 em 2021, apresenta uma leve estabilização na última metade do período. A relação de cobertura de juros demonstra uma melhora acentuada em 2021, atingindo 5,78, o que indica uma maior capacidade da empresa de honrar seus encargos com juros pagos sobre o endividamento, especialmente em comparação aos anos anteriores, nos quais o índice ficou abaixo de 3, com exceção de 2020, quando atingiu 2,87.

Quanto à cobertura de encargos fixos, também apresentou crescimento, saindo de 3,15 em 2016 para 3,98 em 2021, refletindo uma melhora na capacidade de sustentar obrigações financeiras fixas com as receitas operacionais. Essa evolução sugere uma posição de maior robustez financeira, possivelmente decorrente de melhorias operacionais ou da redução do endividamento de longo prazo.

De modo geral, as tendências indicam uma empresa que vem adotando uma política de redução do endividamento e que, ao mesmo tempo, consegue consolidar condições melhores de cobertura de seus encargos financeiros, fortalecendo sua posição financeira ao longo do período analisado.

Endividamento total

Observa-se um aumento significativo no endividamento total ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 11,55 bilhões em 2016 para um pico de US$ 21,49 bilhões em 2018. A partir de então, há uma tendência de redução, estabilizando em torno de US$ 17,61 bilhões em 2021. Essa variação indica um crescimento na dívida até 2018, seguido por uma tentativa de redução ou ajuste nos níveis de endividamento nos anos subsequentes.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido evidencia uma forte recuperação e crescimento ao longo do período analisado. Em 2016, era de cerca de US$ 7,63 bilhões, evoluindo para aproximadamente US$ 23,68 bilhões em 2021. O crescimento foi constante, especialmente após 2017, refletindo uma sólida geração de lucros e possivelmente a reinvestimento de resultados na empresa, contribuindo para o fortalecimento do patrimônio.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

Este índice demonstra uma tendência de diminuição, de 1.51 em 2016 para 0.74 em 2021. A redução desse rácio indica uma melhora na estrutura de capital, reduzindo a alavancagem financeira e aumentando a independência da empresa em relação ao endividamento externo. Essa evolução sugere uma gestão financeira mais conservadora ou uma estratégia de priorizar maior capital próprio em relação às dívidas, ao longo do período analisado.

Ao analisar a evolução da estrutura financeira ao longo dos anos, observa-se um aumento significativo no patrimônio líquido da empresa, que cresceu de US$ 7.633 milhões em 2016 para aproximadamente US$ 23.677 milhões em 2021. Esse crescimento indica uma sólida geração de lucros retidos e uma potencial ampliação do capital próprio, consolidando a posição financeira de longo prazo da organização.

Por outro lado, a dívida total apresentou oscilações ao longo do período, iniciando em US$ 11.551 milhões em 2016 e atingindo o pico de US$ 21.495 milhões em 2018, seguido por uma redução progressiva até 2021, quando ficou em US$ 18.080 milhões. Essa tendência sugere um esforço de desinvestimento ou de gerenciamento do endividamento para manter a alavancagem sob controle.

Enfatiza-se a redução do índice de dívida sobre patrimônio líquido, que caiu de 1,51 em 2016 para 0,76 em 2021. Essa diminuição percentual evidencia uma melhora na estrutura de capital, refletindo uma maior capacidade de cobertura de obrigações financeiras com os recursos próprios, além de indicar uma estratégia de redução do risco financeiro e maior estabilidade financeira ao longo do período.

Endividamento total

Ao longo do período analisado, houve um aumento significativo no endividamento total, passando de aproximadamente US$ 11,55 bilhões em setembro de 2016 para cerca de US$ 17,61 bilhões em setembro de 2021. O crescimento ocorreu de forma contínua até 2018, atingindo um pico de US$ 21,50 bilhões em 2018, seguido de uma redução gradual a partir de 2019. Entre 2019 e 2021, o endividamento diminuiu de aproximadamente US$ 19,39 bilhões para US$ 17,61 bilhões, indicando uma tendência de redução do endividamento absoluto, possivelmente refletindo esforços de redução da dívida ou mudanças na estratégia financeira.

Capital total

O capital total apresentou uma tendência de crescimento ao longo dos anos, passando de cerca de US$ 19,18 bilhões em setembro de 2016 para aproximadamente US$ 41,29 bilhões em setembro de 2021. Após um aumento acentuado de 2016 a 2018, o valor estabilizou na faixa de US$ 40 bilhões, com leves flutuações. Essa evolução sugere uma expansão significativa do patrimônio ou recursos próprios da empresa neste período, indicando potencial fortalecimento de sua estrutura de capitais.

Rácio dívida/capital total

O rácio dívida/capital total apresentou uma tendência de declínio, reduzindo-se de 0,6 em setembro de 2016 para 0,43 em setembro de 2021. Essa redução indica que a empresa passou a utilizar proporcionalmente menos dívida em relação ao seu capital total ao longo do período, sinalizando uma estratégia de maior solidez financeira e menor alavancagem financeira, especialmente após 2018, mesmo com o aumento no endividamento absoluto. Essa redução na relação sugere uma maior preferência por financiamento próprio ou uma diminuição na dependência de financiamento externo.

Ao analisar as tendências dos indicadores financeiros ao longo do período de seis anos, observa-se um aumento contínuo na dívida total, que cresce de 11.551 milhões de dólares em 2016 para 18.080 milhões em 2021. Este crescimento indica uma ampliação no endividamento da empresa, embora de forma moderada nos últimos anos, com uma relativa estabilidade a partir de 2019.

O capital total apresenta uma tendência de crescimento bastante acentuada, passando de 19.184 milhões de dólares em 2016 para 41.757 milhões em 2021. Este aumento substancial reflete uma elevação considerável no valor do patrimônio ou dos recursos totais da empresa ao longo do período, sugerindo potencial fortalecimento de sua base de capitais ou expansão de ativos.

O rácio dívida/capital total demonstra uma redução contínua, de 0.60 em 2016 para 0.43 em 2021. Este indicador sugere que, embora o endividamento aumente em termos absolutos, a proporção das dívidas em relação ao capital total da empresa diminui. Essa tendência indica uma melhoria na estrutura de capital, refletindo uma maior capacidade de suportar o endividamento sem comprometer significativamente o patrimônio líquido.

De modo geral, os dados apontam para uma estratégia de crescimento de capital com um incremento controlado na dívida, resultando em uma estrutura de capital mais sólida e equilibrada ao longo do tempo. Essa postura pode refletir uma gestão financeira consciente, buscando ampliar recursos enquanto mantém um nível de endividamento sustentável em relação ao patrimônio.

Endividamento total

Houve um aumento no endividamento total ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 11,55 bilhões em 2016 para US$ 17,61 bilhões em 2021. O crescimento foi mais acentuado entre 2016 e 2018, atingindo um pico de US$ 21,495 bilhões. Após esse ponto, observa-se uma redução gradual da dívida, chegando a cerca de US$ 17,61 bilhões em 2021. Essa tendência pode indicar uma estratégia de redução de endividamento ou reestruturação da dívida na fase mais recente do período avaliado.

Ativos totais

Os ativos totais apresentaram uma tendência de crescimento significativo ao longo do período, saltando de aproximadamente US$ 25,59 bilhões em 2016 para US$ 53,86 bilhões em 2021. O crescimento foi contínuo, com picos e oscilações intermediárias, sendo mais expressivo entre 2016 e 2018. O aumento expressivo sugere expansão nas operações ou aquisições, refletindo uma estratégia de crescimento da base de ativos da empresa ao longo dos anos.

Relação dívida/ativos

O índice de relação dívida/ativos apresentou uma trajetória de declínio gradual, partindo de 0.45 em 2016 para 0.33 em 2021. Apesar do aumento no endividamento total até 2018, esse indicador sugere que o crescimento dos ativos foi mais acelerado em relação ao aumento da dívida. A estabilização em torno de 0.33 desde 2019 indica uma postura de gestão de dívida mais equilibrada, com uma maior proporção de ativos financiados por recursos próprios ou outras fontes de financiamento não de dívida.

Observa-se que a dívida total da empresa apresentou uma tendência de crescimento de 2016 até 2018, passando de aproximadamente US$ 11,55 bilhões para cerca de US$ 21,50 bilhões, refletindo uma expansão na captação de recursos ou aquisições durante esse período. A partir de 2019, houve uma redução parcial dessa dívida, chegando a aproximadamente US$ 18,39 bilhões em 2020, e mantendo-se relativamente estável em torno de US$ 18,08 bilhões em 2021.

Os ativos totais acompanharam uma trajetória de aumento consistente ao longo dos anos, iniciando em US$ 25,58 bilhões em 2016 e atingindo um pico de US$ 54,04 bilhões em 2018. Após esse ano, houve uma ligeira redução para US$ 51,77 bilhões em 2019, seguida por estabilidade próxima de US$ 54 bilhões em 2020 e 2021, indicando uma manutenção de uma grande base de recursos e investimentos.

A relação dívida/ativos apresentou uma melhora contínua do início de 2016 até 2021. Em 2016, esse índice era de 0,45, indicando que aproximadamente 45% dos ativos estavam financiados por dívidas. Desde então, houve uma redução gradual, chegando a 0,34 em 2019, 2020 e 2021. Essa tendência sugere uma gestão eficiente no balanço de endividamento em relação ao porte total de ativos, com maior predominância de capital próprio ou redução da alavancagem financeira ao longo dos anos.

De modo geral, os dados indicam que a empresa ampliou seu volume de ativos em um cenário de aumento na dívida, mas conseguindo, posteriormente, reduzir a alavancagem relativa e estabilizar suas posições financeiras. Esse comportamento pode refletir estratégias de financiamento, refinanciamento de dívidas ou reequilíbrio na estrutura de capital para promover maior segurança financeira.

Ativos totais

Observa-se uma tendência geral de crescimento nos ativos totais ao longo do período analisado, iniciando com aproximadamente 25.586 milhões de dólares em 2016 e atingindo cerca de 53.866 milhões de dólares em 2021. Houve um aumento considerável entre 2016 e 2018, quando os ativos passaram de 25.586 milhões para 53.904 milhões de dólares, representando uma expansão significativa. Nos anos seguintes, houve uma estabilização ligeira, com valores variando pouco próximo de 54 bilhões de dólares, indicando uma fase de maturidade ou consolidação dos ativos.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido exibiu crescimento expressivo ao longo do período, saindo de aproximadamente 7.633 milhões de dólares em 2016 para 23.677 milhões em 2021. O crescimento foi contínuo e consistente, com aumentos mais acentuados entre 2016 e 2018, refletindo possivelmente resultados positivos e reinvestimentos por parte da empresa. No último ano analisado, o patrimônio líquido manteve-se próximo ao valor de 23,7 bilhões de dólares, evidenciando uma sólida base de capital próprio.

Índice de alavancagem financeira

O índice de alavancagem financeira apresentou uma redução progressiva de 3,35 em 2016 para aproximadamente 2,27 em 2020, indicando uma diminuição no uso de dívidas em relação ao patrimônio líquido ao longo do tempo. Essa redução sugere uma estratégia de menor alavancagem, possivelmente visando maior estabilidade financeira ou menor risco financeiro. Em 2021, o índice permaneceu estável em torno de 2,28, mantendo a tendência de menor dependência de recursos de terceiros em relação ao patrimônio próprio.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de seis anos, observa-se que o resultado antes de juros e impostos (EBIT) apresentou uma tendência de crescimento até o ano de 2018, atingindo um pico de 1.879 milhões de dólares. Após esse ponto, houve uma redução em 2019 para 1.815 milhões, seguida por uma queda mais acentuada em 2020, quando o EBIT caiu para 1.513 milhões de dólares. Contudo, em 2021, ocorreu uma recuperação substancial, culminando em um valor recorde de 2.711 milhões de dólares, marcando um aumento expressivo em relação ao ano anterior.

Quanto às despesas com juros, houve uma tendência de crescimento de 2016 a 2018, passando de 388 milhões de dólares para 706 milhões de dólares. Em 2019 e 2020, ocorreu uma redução nas despesas, atingindo 639 milhões e 528 milhões de dólares, respectivamente. Em 2021, as despesas com juros continuaram a diminuir, fechando o período em 469 milhões de dólares.

O índice de cobertura de juros apresentou uma evolução notável ao longo do período. Entre 2016 e 2020, a relação permaneceu relativamente estável em torno de 2,66 a 3,77, indicando uma capacidade consistente de cobertura dos juros com o EBIT. Por fim, em 2021, houve uma significativa melhora, com o índice atingindo 5,78, o que demonstra uma melhora na margem de segurança financeira e na capacidade de honrar os encargos de juros com lucros operacionais.

Lucro antes de encargos fixos e impostos

Observa-se uma tendência de crescimento ao longo do período avaliado, com aumento progressivo desde aproximadamente US$ 1.574 milhões em 2016 até atingir US$ 2.843 milhões em 2021. Houve períodos de estabilidade e leve redução, como em 2019, porém o valor geral demonstra uma recuperação e crescimento consistente, indicando potencial melhoria na rentabilidade operacional da empresa.

Encargos fixos

Os encargos fixos apresentaram aumento contínuo ao longo dos anos, passando de US$ 500 milhões em 2016 para US$ 715 milhões em 2021. Este crescimento sugere um aumento nas despesas obrigatórias ou fixas vinculadas às operações, possivelmente relacionados a contratos de longo prazo, investimentos em infraestrutura ou outros compromissos financeiros fixos.

Índice de cobertura de encargos fixos

Este indicador variou de forma significativa ao longo do período, iniciando em 3,15 em 2016, apresentando uma tendência de decréscimo até 2018, chegando a 1,92. A partir de 2019, o índice começou a se recuperar, atingindo 3,98 em 2021, o que indica uma melhora substancial na capacidade de cobertura dos encargos fixos com o lucro antes de encargos fixos e impostos. A variação reforça que, apesar do aumento dos encargos fixos, a margem de segurança por meio de lucro operacional melhorou consideravelmente no último ano avaliado.