Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-09-30), 10-K (Data do relatório: 2020-09-30), 10-K (Data do relatório: 2019-09-30), 10-K (Data do relatório: 2018-09-30), 10-K (Data do relatório: 2017-09-30), 10-K (Data do relatório: 2016-09-30).
Ao analisar as tendências dos dados financeiros, destaca-se inicialmente a redução significativa na proporção de dívida de curto prazo em relação ao passivo total e patrimônio líquido, que passou de 3,91% em 2016 para 0,93% em 2021, indicando uma diminuição do endividamento de curto prazo ao longo do período. Paralelamente, observa-se um aumento na participação de passivos não circulantes, que cresceu de 52,97% em 2016 para 56,83% em 2017, mantendo-se em patamares elevados embora com ligeira redução até 2021, quando atingiu 43,74%. Essa mudança sugere uma estratégia de alongamento do perfil de endividamento, com maior foco em obrigações de longo prazo.
O volume de dívida de longo prazo, excluindo parcela corrente, também apresentou uma tendência de aumento relativa, crescendo de 41,23% em 2016 para 49,47% em 2017, antes de desacelerar e estabilizar em torno de 31,76% em 2021. Essa estabilidade indica uma preocupação com gestão do endividamento de longo prazo, mantendo-o em níveis mais controlados. O passivo circulante mostrou uma diminuição mais acentuada em 2017, de 17,2% para 8,86%, mas posteriormente apresentou alta moderada, chegando a 12,3% em 2021, refletindo uma possível busca por equilíbrio na liquidez de curto prazo.
No que concerne às obrigações específicas, o percentual de contas a pagar apresentou crescimento de 2,6% em 2016 para 3,33% em 2021, sugerindo maior volume de obrigações de curto prazo. As despesas acumuladas também mostraram aumento percentual de 6,16% em 2016 para 5,46% em 2021, indicando possível incremento no volume de obrigações de custeio ou operacionais acumuladas ao longo do período.
Em relação ao patrimônio líquido, houve crescimento de 29,83% em 2016 para 43,96% em 2021, refletindo aumento na participação do patrimônio na estrutura de financiamento. Destaca-se o aumento expressivo na conta de capital superior ao valor nominal, que passou de 18,34% em 2016 para 35,78% em 2021, indicando um reforço no capital próprio além do valor nominal, possivelmente por meio de reservas ou emissões de ações.
Observa-se também uma redução na participação dos lucros não distribuídos, que caiu de 49,74% em 2016 para 25,67% em 2021, o que pode sinalizar distribuição de dividendos ou realização de lucros acumulados ao longo do período. Além disso, as ações ordinárias em tesouraria, a custo, demonstraram uma tendência de deterioração, passando de -32,1% em 2016 para -14,34% em 2021, indicando compra de ações próprias, ainda que em menor quantidade relativa ao patrimônio.
No aspecto de alavancagem, o peso do passivo total no passivo mais patrimônio líquido apresentou declínio, de 70,17% em 2016 para aproximadamente 56% em 2021, enquanto o patrimônio líquido cresceu de 29,83% para cerca de 44%, reforçando a maior autonomia financeira da entidade. Essas mudanças sugerem uma estratégia de redução do grau de endividamento e fortalecimento do capital próprio ao longo do período analisado.