Apache Corp. (NYSE:APA)

Ao analisar a evolução dos ativos ao longo do período, observa-se uma trajetória de crescimento expressivo no valor de propriedades comprovadas, com aumento contínuo de aproximadamente 132% em relação ao início do período até o último trimestre avaliado. Essa tendência indica investimentos substanciais ou reavaliações de ativos imobiliários de longo prazo, refletindo possivelmente uma estratégia de fortalecimento da base de ativos tangíveis da empresa.

Os ativos relacionados ao petróleo e gás apresentam uma elevação marcante, de cerca de 27% entre o primeiro e o último trimestre, reforçando o foco da companhia nesse segmento e seu aumento de esforço ou de valor agregado através de esforços contabilísticos bem-sucedidos na exploração de recursos de petróleo e gás.

Constatam-se variações nas atividades relacionadas à gestión de ativos operacionais, como instalações de recolha, transmissão e transformação, que, embora apresentem drástica redução nas últimas medições, aumentaram de forma flutuante ao longo do período, chegando a representar uma parcela significativa do total do ativo em certos momentos, especialmente ao final de 2015 e início de 2016.

Os estoques, ou inventários, demonstram uma tendência de crescimento acentuado, crescendo de aproximadamente 1.3% para cerca de 3% do total do ativo, o que pode indicar maior atividade operacional, necessidade de armazenamento ou intensificação na exploração de recursos.

O valor de créditos líquidos de provisão mantém uma média relativamente estável, variando ao redor de 4.2% do total do ativo, refletindo uma gestão consolidada dos recebíveis ou de provisões relacionadas a inadimplência.

Em relação às contas de caixa e equivalentes de caixa, há uma multiplicação por aproximadamente oito vezes do percentual do ativo ao longo do período, passando de 0,79% para cerca de 4,93%, sugerindo aumento na liquidez de curto prazo, possivelmente para suportar operações, investimentos ou estratégias de contingência.

Os ativos mantidos para venda aparecem de forma esporádica, representando até aproximadamente 3,7% do total do ativo em certos períodos, indicando potencial desinvestimento ou reestruturação de portfólios de ativos tangíveis não considerados essenciais às operações principais.

Os instrumentos derivativos têm sua participação limitada, mas também demonstram oscilações, chegando a representar cerca de 0,58% do total do ativo, elemento que pode estar associado a estratégias de hedge ou gestão de risco financeiro.

As contas de tributo diferido ativo apresentam crescimento modesto ao longo do período, atingindo cerca de 1,58% do total do ativo, refletindo possíveis benefícios fiscais futuros adquiridos pela empresa.

Os ativos pré-pagos e outros mantêm participações relativamente estáveis, mas ao final do período apresentam crescimento expressivo, o que pode estar relacionado a contratações antecipadas ou despesas diferidas que ainda não foram reconhecidas como custos.

Quanto aos ativos não circulantes, eles representam uma proporção elevada do total do ativo, acima de 86%, com destaque para a significativa elevação das propriedades comprovadas, que, ao final do período, ultrapassam 174%, indicando crescimento robusto e potencialmente valorização dos bens imobiliários ao longo do tempo.

Apesar do aumento no valor de bens e equipamentos líquidos, a depreciação acumulada também cresce de modo expressivo, refletindo depreciações e amortizações contínuas, o que reduz o valor contábil líquido desses ativos, porém mantém sua participação relativa próxima a 83% no final do período.

O índice de depreciação, exaustão e amortização acumuladas demonstra uma tendência de aumento de sua fatia do ativo total, atingindo patamares expressivos na última medição, indicando custos de depreciação crescentes e o impacto da depreciação sobre o ativo.

Por sua vez, o percentual de ativos líquidos decresce ao longo do período, passando de aproximadamente 87% para cerca de 83%, evidenciando a depreciação contínua e a renovação dos ativos tangíveis de longa duração.

O componente de bens e equipamentos e seus valores líquidos refletem que, apesar do aumento no valor de ativos brutos, a depreciação impacta de modo a reduzir sua participação relativa na composição total dos ativos, embora ainda componham uma parcela significativa.

Variáveis de composição do ativo, como atividades de exploração de petróleo e gás, demonstram crescimento contínuo, atingindo mais de 180% ao final do período, reforçando a importância estratégica desse setor na estrutura patrimonial.

De modo geral, observa-se uma tendência de aumento na concentração de ativos tangíveis de longo prazo, enquanto ativos circulantes, embora crescentes em termos nominais, representam uma proporção relativamente menor e com variações menores, indicando um foco maior em ativos de investimento e de longo prazo.