Demonstração de resultados
A demonstração de resultados apresenta informações sobre os resultados financeiros das atividades comerciais de uma empresa durante um período de tempo. A demonstração de resultados comunica quanto de receita a empresa gerou durante um período e qual o custo que ela incorreu em conexão com a geração dessa receita.
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- Estrutura do balanço: activo
- Análise de índices de rentabilidade
- Análise da DuPont: Agregação do índice de ROE, ROAe margem de lucro líquido
- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
- Índice de margem de lucro líquido desde 2005
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2005
- Rácio de rendibilidade dos activos (ROA) desde 2005
- Índice de liquidez corrente desde 2005
- Índice de dívida sobre patrimônio líquido desde 2005
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2005
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31).
Ao analisar as tendências financeiras ao longo do período de 2011 a 2015, observa-se uma tendência de diminuição significativa nas receitas petrolíferas e de gás, com destaque para a forte redução nos valores em 2014 e 2015. As receitas líquidas de gás natural também apresentaram uma trajetória de queda, atingindo valores bastante baixos em 2015, indicando uma redução da atividade ou desvalorização do mercado de gás natural.
O lucro bruto acompanhou o declínio das receitas, refletindo menor rentabilidade operacional ao longo dos anos. Em 2013, ainda era possível observar um valor relativamente elevado, porém, a partir de 2014, houve uma queda acentuada, chegando a uma perda operacional significativa em 2015, com resultado negativo de aproximadamente US$ 27,9 bilhões.
Os custos e despesas de exploração, incluindo despesas operacionais de leasing, coleta e transporte, custos das receitas e depreciação, apresentaram aumento absoluto até 2015, principalmente os custos relacionados à depreciação, exaustão e amortização, que atingiram cerca de US$ 29,4 bilhões, indicando um maior desgaste de ativos e investimentos depreciados. A expansão dessas despesas acompanhou a queda de receitas, contribuindo para o agravamento do resultado operacional.
Os itens não operacionais também evidenciam dificuldades financeiras. Notavelmente, as despesas recorrentes e adicionais deterioraram-se até 2015, sendo que o item "Adicional" apresentou um aumento dramático, atingindo US$ 25,5 bilhões negativos, o que sugere perdas extraordinárias ou provisões elevadas. Além disso, houve expressiva redução nos resultados de operações continuadas, culminando em prejuízos operacionais substanciais a partir de 2014, chegando a quase US$ 28 bilhões em 2015.
O resultado antes do imposto de renda foi fortemente impactado por variações nos ganhos e perdas financeiras, incluindo despesas com juros e custos de financiamento, que também aumentaram em termo absoluto em 2015. Os benefícios fiscais de impostos apresentaram recuperação em 2015, revertendo parcialmente o prejuízo fiscal, o que contribuiu para o retorno de um resultado líquido positivo na linha de imposto, embora o impacto da perda operacional tivesse sido de grande magnitude.
Na linha do resultado líquido das operações contínuas, houve uma reversão para prejuízo em 2014 e 2015, fortemente influenciada pela queda de receitas e pelo aumento das despesas, além do reconhecimento de perdas de operações descontinuadas nos anos de 2014 e 2015. Esses fatores culminaram na redução do resultado global, que apresenta prejuízo líquido expressivo em 2015, com valor de aproximadamente US$ 23,1 bilhões atribuível aos acionistas.
Por fim, o desempenho aqui refletido demonstra uma deterioração gradativa dos resultados financeiros ao longo dos anos, especialmente a partir de 2014, marcada por perdas operacionais e financeiras significativas, aumento de despesas e depreciação de ativos, além de resultados líquidos fortemente negativos, indicando um período de crise ou ajuste estrutural na atividade da empresa.