Apache Corp. (NYSE:APA)

Ao analisar os dados financeiros, observa-se uma trajetória de variações significativas no lucro líquido atribuível aos acionistas ao longo do período considerado. Entre 2005 e 2007, houve um crescimento gradual, culminando em um pico de 2.812 milhões de dólares em 2007. Em 2008, o lucro diminuiu consideravelmente, refletindo uma desaceleração, mas ainda permaneceu positivo. No ano seguinte, 2009, foi registrado um prejuízo de 284 milhões de dólares, sinalizando dificuldades operacionais ou de mercado. Em 2010, o lucro voltou a registrar-se positivamente, atingindo 3.032 milhões de dólares, apresentando uma recuperação. Nos anos subsequentes, o indicador apresentou estabilidade e crescimento com destaque para 2011, quando atingiu 4.584 milhões de dólares, e novamente estabilizando ao redor de 2 a 2,2 bilhões até 2014. Entretanto, o ano de 2015 apresentou uma reversão abrupta, resultando em um prejuízo expressivo de 23.119 milhões de dólares, possivelmente refletindo eventos extraordinários ou desvalorizações. Os ativos totais acompanharam uma tendência de aumento ao longo do período, passando de aproximadamente 19,2 bilhões de dólares em 2005 para um pico de mais de 61,6 bilhões em 2012. Após esse pico, ocorreu uma redução significativa, chegando a aproximadamente 18,8 bilhões em 2015, o que indica possibilidade de venda de ativos ou desinvestimentos, além de impacto de depreciações ou perdas patrimoniais. A redução de ativos em 2015 coincide com o prejuízo líquido expressivo registrado no mesmo ano. Em relação ao índice de retorno sobre ativos (ROA), há uma tendência de melhora de 2005 até 2007, atingindo cerca de 9,82%, refletindo uma gestão eficiente na utilização dos ativos no período. A partir de 2008, o ROA caiu drasticamente, exaustando-se em valores negativos em 2009 (-1,01%) e posteriormente numa piora severa em 2015, (-122,7%), indicando operações deficitárias e baixo retorno financeiro sobre os ativos durante esses anos. Essa deterioração no ROA, particularmente no último ano, evidencia uma deterioração operacional significativa ou uma perda de eficiência na utilização dos ativos, alinhada ao prejuízo líquido expressivo observado. Resumidamente, o período apresenta inicialmente crescimento e estabilidade financeira, seguido por ciclos de deterioração, culminando em perdas substanciais e redução de ativos, refletindo dificuldades econômicas ou mudanças estratégicas adversas. A tendência de melhora entre 2005 e 2007 é revertida por dificuldades que se intensificaram em 2008 e zenitharam em 2015, com impactos diretos na rentabilidade e na composição patrimonial.