Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
Dados trimestrais
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Aceitamos:
Allergan Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-03-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2011-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2011-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2011-03-31), 10-K (Data do relatório: 2010-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2010-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2010-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2010-03-31).
Ao analisar os dados trimestrais, observa-se uma evolução significativa na composição do passivo e do patrimônio líquido ao longo do período. No início, há uma participação expressiva de passivos circulantes, com um aumento de aproximadamente 10,27% em março de 2010 para 24,51% em setembro de 2010, seguida por uma estabilização em torno de 11% a 12% posteriormente. Essa tendência indica uma redução na peso do passivo circulante relativo ao total, refletindo possível gerenciamento de liquidez ou mudanças na estrutura de financiamento de curto prazo.
O passivo de longo prazo e os passivos não circulantes também exibiram mudanças relevantes. O passivo de longo prazo, excluindo vencimentos atuais, inicialmente apresentou uma participação de cerca de 11,51% em março de 2010, com uma tendência de aumento até aproximadamente 22,78% em dezembro de 2012, seguido por uma gradual redução até cerca de 16,8% no último período avaliado. Essa evolução sugere uma ampliação na base de endividamento de longo prazo no início, possivelmente para financiar projetos ou aquisições, com posterior redução ou amortização dessa dívida.
O componente de passivos de operações descontinuadas manteve-se em patamares relativamente baixos, especialmente após março de 2011, indicando baixa relevância dessa rubrica ao longo do período.
Notavelmente, o item "Notas conversíveis" apresenta uma participação de aproximadamente 8% a 8,09% em maio de 2010 e junho de 2011, mas não há registros posteriores, o que pode indicar aquisições, reestruturações ou liquidação de tais instrumentos.
O total do passivo, como proporção do total de passivo e patrimônio líquido, variou entre aproximadamente 34% a 47% ao longo do período, com picos em certos trimestres e uma tendência geral de estabilização na faixa de 37% a 39%. Essa estabilidade sugere que a estrutura de endividamento e provisões, em relação ao total patrimonial, permaneceu relativamente controlada, com picos que podem estar associados a obrigações específicas ou ajustes contábeis.
Quanto ao patrimônio líquido, há uma predominância de componentes internos, destacando-se o "Lucros não distribuídos", que aumentou de cerca de 32,76% em março de 2010 para aproximadamente 47,48% em dezembro de 2014, indicando uma preferência por retenção de resultados e fortalecimento do patrimônio ao longo do tempo. A participação do capital adicional realizado também permaneceu relativamente estável, oscilando entre 27% a 36%, com uma ligeira tendência de redução ao final do período, o que pode refletir mudanças na política de capital ou distribuição de dividendos.
As ações em tesouraria apresentaram variações negativas, chegando a representar até -12,13% em março de 2013, indicando recompra de ações ou ajuste no estoque de ações. Essa prática, ao reduzir o número de ações em circulação, pode contribuir para a valorização do patrimônio por ação.
O total do patrimônio líquido contribui significativamente para a estrutura financeira, representando em torno de 61% a 63% do total de passivos e patrimônio líquido ao longo do período, reforçando sua posição como principal fonte de financiamento da entidade.
Por fim, componentes como "Outras despesas acumuladas" mostraram crescimento de aproximadamente 5% em março de 2010 para picos acima de 8% em 2014, o que pode indicar aumentos nas provisões ou despesas acumuladas, enquanto partes como "Notas a pagar" e "Imposto de renda" tiveram variações menores, refletindo ajustes pontuais ou mudanças na política tributária.
Em suma, a estrutura financeira demonstra um esforço contínuo de gerenciamento do endividamento de curto e longo prazo, aliado ao fortalecimento do patrimônio líquido através da retenção de lucros e aumento do capital próprio, refletindo uma estratégia de sustentação de solvência e estabilidade financeira ao longo do período analisado.