A ROE decomposição envolve a expressão do lucro líquido dividido pelo patrimônio líquido como produto dos índices componentes.
Desagregado de ROE em dois componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-01-31), 10-K (Data do relatório: 2024-01-31), 10-K (Data do relatório: 2023-01-31), 10-K (Data do relatório: 2022-01-31), 10-K (Data do relatório: 2021-01-31), 10-K (Data do relatório: 2020-01-31).
O análise dos indicadores financeiros evidencia uma trajetória de melhorias ao longo do período avaliado, com destaque para a evolução do retorno sobre ativos (ROA) e do retorno sobre o patrimônio líquido (ROE).
No início do período, ambos os indicadores apresentaram valores negativos, indicando que a empresa enfrentava desafios na geração de rentabilidade. O ROA registrou -7,05% em janeiro de 2020, mas apresentou uma recuperação gradual, atingindo 0,28% em janeiro de 2022, demonstrando uma ampliação da eficiência na utilização dos ativos para gerar lucros. Após um momento de queda em 2023 (-2,72%), o ROA voltou a apresentar crescimento, atingindo 8,39% em janeiro de 2024, e uma redução moderada para 2,93% em 2025, ainda indicando rentabilidade positiva compatível com a tendência de melhora.
De modo semelhante, o ROE também passou por uma transformação positiva, mantendo-se negativo até 2021, quando atingiu -19,33%. A partir de então, houve uma inversão de tendência, com o indicador atingindo 0,65% em 2022, refletindo uma melhora na rentabilidade do patrimônio dos acionistas. Apesar de uma ligeira queda em 2023 (-6,57%), o valor voltou a subir significativamente em 2024 (17,09%) e, posteriormente, apresentou uma redução para 5,82% em 2025, ainda assim indicando uma recuperação sólida na geração de valor para os acionistas ao longo do período.
Já o índice de alavancagem financeira demonstra uma redução progressiva, partindo de 2,74 em 2020 e chegando a 1,99 em 2025. Essa tendência sugere uma diminuição do grau de endividamento relativo aos recursos próprios, indicando uma gestão financeira mais conservadora e eficiente na menor utilização de dívidas para financiar as operações. A redução na alavancagem financeira pode ter contribuído para a maior estabilidade na rentabilidade observada nos indicadores de rentabilidade, especialmente após 2021.
Em síntese, os dados revelam uma fase inicial de dificuldades que evoluiu para uma fase de recuperação e crescimento na rentabilidade operacional e do patrimônio, acompanhada pela diminuição do grau de alavancagem financeira, indicando uma reestruturação financeira positiva e maior eficiência na geração de lucros ao longo do período analisado.
Desagregado de ROE em três componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-01-31), 10-K (Data do relatório: 2024-01-31), 10-K (Data do relatório: 2023-01-31), 10-K (Data do relatório: 2022-01-31), 10-K (Data do relatório: 2021-01-31), 10-K (Data do relatório: 2020-01-31).
- Margem de lucro líquido
- Observa-se uma tendência de melhora na margem de lucro líquido ao longo do período, com a evolução de valores negativos até atingir um ponto positivo em 2022. Apesar de uma queda significativa em 2023, a margem volta a apresentar um aumento em 2024, atingindo 19,02%, antes de reduzir-se novamente em 2025 para 6,23%. Essa variação indica melhorias na rentabilidade operacional, embora com oscilações ao longo do tempo.
- Índice de giro de ativos
- O índice permanece relativamente constante, apresentando uma leve tendência de declínio de 0,53 em 2020 para 0,44 em 2024, com uma pequena recuperação para 0,47 em 2025. Esse comportamento sugere uma estabilidade moderada na eficiência na utilização dos ativos para gerar receita, embora haja uma ligeira redução na rotatividade ao longo do período.
- Índice de alavancagem financeira
- De 2020 até 2024, há uma redução contínua na alavancagem financeira, de 2,74 para 2,04, indicando uma diminuição na dependência de dívidas para financiar os ativos. Em 2025, o valor continua a cair, chegando a 1,99, o que sugere uma estratégia de menor endividamento e maior foco em capital próprio para financiamento.
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)
- O ROE mostra uma recuperação significativa após anos negativos, atingindo 0,65% em 2022, com aumento para 17,09% em 2024. Em 2025, porém, há uma redução para 5,82%, indicando uma diminuição na eficiência na geração de retorno para os acionistas, embora o índice continue positivo e superior a períodos anteriores ao ponto mais alto em 2024.
Desagregado de ROE em cinco componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-01-31), 10-K (Data do relatório: 2024-01-31), 10-K (Data do relatório: 2023-01-31), 10-K (Data do relatório: 2022-01-31), 10-K (Data do relatório: 2021-01-31), 10-K (Data do relatório: 2020-01-31).
- Índice de carga tributária
- Observa-se que houve um aumento significativo no índice de carga tributária entre o segundo e o quarto períodos, chegando a 3,88, indicando uma elevação na proporção de encargos fiscais em relação ao resultado. No entanto, há uma redução substancial no último período, com o índice caindo para 0,82, sugerindo uma diminuição na carga tributária ou uma melhora na eficiência fiscal.
- Rácio de encargos com juros
- O rácio de encargos com juros mostra uma tendência de aumento ao longo dos períodos analisados. Após uma ausência de dados nos dois primeiros anos, há uma ascensão contínua até alcançar 0,85 no último período, o que evidencia um aumento na proporção de despesas financeiras relacionadas aos juros em relação ao resultado.
- Índice de margem EBIT
- Este índice demonstra uma evolução positiva, começando com valores negativos e evoluindo para margens positivas. Após um período de perda operacional (-11,68%) em 2020, a margem melhora ao longo dos anos, atingindo 8,9% em 2025. Isso indica uma recuperação significativa na rentabilidade operacional da empresa, refletindo maior eficiência na gestão de custos e receitas.
- Índice de giro de ativos
- O índice permanece relativamente estável ao longo do período, com leves oscilações entre 0,44 e 0,53. A estabilidade sugere que a eficiência na utilização dos ativos para gerar receitas não sofreu mudanças expressivas ao longo dos anos.
- Índice de alavancagem financeira
- Observa-se uma redução na alavancagem financeira ao longo do tempo, de um pico de 2,74 em 2020 para aproximadamente 1,99 em 2025. Essa tendência indica uma diminuição no uso de dívidas para financiar os ativos, possivelmente refletindo uma estratégia de maior controle de endividamento ou maior capacidade de autofinanciamento.
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)
- O ROE apresenta uma trajetória de recuperação, iniciando negativo em 2020 (-19,33%) e atingindo um ponto positivo em 2022. Apesar de uma queda subsequente em 2023, o índice volta a registrar valores positivos em 2024 e 2025, chegando a 5,82%. Essa evolução demonstra melhorias na rentabilidade do patrimônio, refletindo uma gestão financeira mais eficiente e maior geração de valor para os acionistas.
Desagregado de ROA em dois componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-01-31), 10-K (Data do relatório: 2024-01-31), 10-K (Data do relatório: 2023-01-31), 10-K (Data do relatório: 2022-01-31), 10-K (Data do relatório: 2021-01-31), 10-K (Data do relatório: 2020-01-31).
- Índice de margem de lucro líquido
- Observa-se uma trajetória inicialmente negativa até aproximadamente 2021, com valores próximos a -13,25% em 2020 e -6,54% em 2021. A partir de 2022, há uma ligeira recuperação, chegando a 0,57%, mas ainda de modo insuficiente para sinais claros de lucratividade. Em 2023, a margem volta a apresentar resultado negativo em -5,9%, contudo, em 2024 há uma notável reversão, atingindo 19,02%, indicando uma melhora substancial na rentabilidade líquida. Em 2025, a margem diminui para 6,23%, ainda positiva, sugerindo manutenção de uma margem de lucro, embora em nível abaixo do pico de 2024.
- Índice de giro de ativos
- Este índice demonstra uma tendência de leve declínio ao longo dos períodos, passando de 0,53 em 2020 para 0,44 em 2024. Em 2025, há uma recuperação marginal para 0,47. A persistente diminuição indica uma redução na eficiência no uso dos ativos para gerar receita ao longo do tempo, com alguma reversão recente, sugerindo melhorias ou ajustes na gestão de ativos.
- Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)
- A métrica revela uma recuperação significativa entre 2020 e 2022, passando de -7,05% para 0,28%, o que demonstra uma mudança de rentabilidade negativa para uma marginal positiva. Em 2023, o ROA recua para -2,72%, indicando uma nova fase de rentabilidade negativa. Contudo, em 2024 há uma forte recuperação para 8,39%, antes de diminuir para 2,93% em 2025. A evolução sugere ciclos de melhorias na eficiência de geração de lucro pelos ativos, com um ponto alto em 2024, porém com uma diminuição subsequente em 2025.
Desagregado do ROA em quatro componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-01-31), 10-K (Data do relatório: 2024-01-31), 10-K (Data do relatório: 2023-01-31), 10-K (Data do relatório: 2022-01-31), 10-K (Data do relatório: 2021-01-31), 10-K (Data do relatório: 2020-01-31).
- Análise do índice de carga tributária
- O índice de carga tributária apresenta variações ao longo do período analisado. Em 2021, observa-se um aumento significativo, atingindo 1,82, o que indica uma elevação na proporção de impostos em relação aos resultados. Em 2024, o índice também se eleva para 3,88, sugerindo um aumento expressivo na carga tributária. Contudo, em 2025, há uma redução acentuada para 0,82, demonstrando uma diminuição relevante na proporção de carga tributária em relação ao período anterior.
- Rácio de encargos com juros
- Este rácio evidencia uma tendência de crescimento ao longo do período, iniciando de um valor ausente em 2020, permanecendo relativamente estável até 2022. Em 2024, há uma leve elevação para 0,76, e em 2025, um novo aumento para 0,85, indicando uma ampliação nos encargos financeiros relacionados aos juros. Essa tendência sugere uma possível deterioração na estrutura de endividamento ou maior esforço financeiro com juros sobre os passivos.
- Índice de margem EBIT
- O índice de margem EBIT mostra uma evolução positiva, começando com valores negativos em 2020 (-11,68%) e 2021 (-4,78%), indicando prejuízo operacional nestes anos. Em 2022, há uma reversão para resultado positivo, com 0,64%. Nos anos seguintes, a margem aumenta gradualmente, atingindo 6,47% em 2024 e consolidando-se em 8,9% em 2025, refletindo uma melhoria contínua na rentabilidade operacional da empresa.
- Índice de giro de ativos
- Este índice revela uma estabilidade relativa ao longo do período, oscilando entre 0,44 e 0,53. Em 2020, é de 0,53 e, em 2024, em 0,44. A pouca variação sugere que a eficiência na utilização dos ativos permaneceu relativamente constante, sem grandes alterações na rotatividade ou na produtividade dos ativos ao longo dos anos.
- Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)
- O ROA começou negativo em 2020 (-7,05%) e 2021 (-3,24%), indicando rentabilidade negativa dos ativos nesses anos. Em 2022, há uma incursão no positivo, com 0,28%, e em 2024, a rentabilidade melhora substancialmente, atingindo 8,39%. Em 2025, há uma redução, porém ainda mantendo-se em um valor positivo de 2,93%. Essa tendência demonstra uma recuperação significativa na rentabilidade dos ativos ao longo do período de análise, embora com um leve recuo em 2025.
Desagregação do índice de margem de lucro líquido
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-01-31), 10-K (Data do relatório: 2024-01-31), 10-K (Data do relatório: 2023-01-31), 10-K (Data do relatório: 2022-01-31), 10-K (Data do relatório: 2021-01-31), 10-K (Data do relatório: 2020-01-31).
- Índice de carga tributária
- O rácio financeiro referente à carga tributária apresentou variações ao longo do período analisado. Houve ausência de dados até 2022, momento em que o índice foi de 1,82, indicando um aumento em relação a dados anteriores. Entretanto, não há registros completos até 2023. Dados disponíveis no final do período indicam um aumento significativo em 2024, atingindo 3,88, seguido de uma redução expressiva para 0,82 em 2025, indicando uma possível redução dos encargos tributários ou uma mudança na política tributária da empresa.
- Rácio de encargos com juros
- O índice de encargos com juros mostra uma tendência de crescimento ao longo do tempo. Iniciou-se sem dados até 2021, apresentou um valor de 0,49 em 2022, e cresceu para 0,76 em 2024, atingindo 0,85 em 2025. Essa trajetória sugere incremento no impacto dos encargos financeiros relacionados às dívidas da empresa, podendo refletir maior endividamento ou aumento nas taxas de juros.
- Índice de margem EBIT
- O índice de margem EBIT evidencia uma recuperação após o período de prejuízo, iniciando em -11,68% em 2020, e melhorando para -4,78% em 2021. Em 2022, a margem passa a ser positiva, atingindo 0,64%, indicando uma volta à liquidez operacional. A margem negativa em 2023 representa uma nova perda operacional, porém menos severa do que antes. Em 2024, a margem melhora significativamente para 6,47%, e em 2025 chega a 8,9%, demonstrando uma tendência de crescimento na rentabilidade operacional, refletindo uma melhora na eficiência operacional ou aumento na receita frente aos custos.
- Índice de margem de lucro líquido
- Este indicador mostra uma evolução semelhante à do EBIT, começando em -13,25% em 2020, e estreitando a sua perda até alcançar 0,57% em 2022. Após isso, há uma reversão negativa em 2023, com uma margem de -5,9%, seguida por uma forte recuperação em 2024, atingindo 19,02%, a qual é posteriormente reduzida para 6,23% em 2025. Tais mudanças indicam que a lucratividade líquida passou por períodos de dificuldades, mas também de recuperação considerável, especialmente em 2024, embora essa elevação tenha sido parcialmente revertida no ano seguinte.