Mondelēz International Inc. (NASDAQ:MDLZ)

O período analisado demonstra variações consistentes nas margens de lucro em diferentes níveis de rentabilidade ao longo do tempo. A margem de lucro bruto apresenta um padrão de estabilidade, com leves oscilações ao redor de aproximadamente 35% a 41%, indicando uma gestão de custos de produção relativamente eficiente durante o período. Após um início sem dados, essa margem reforça uma tendência de estabilidade e ligeiro crescimento, atingindo picos próximos a 41% antes de reduzir para valores em torno de 32% a 39% no final do período, sugerindo possíveis ajustes na estrutura de custos ou variações na composição de vendas.

Quanto à margem de lucro operacional, observa-se um aumento progressivo ao longo do tempo, iniciando de valores mais baixos, com incrementos até cerca de 18,61%. Essa melhora aponta para uma eficiência operacional crescente, possivelmente por meio de melhorias de produtividade, controle de despesas operacionais ou ajustes estratégicos. No entanto, após atingir esses picos, a margem apresenta oscilações, com uma leve redução no final do período, refletindo possíveis desafios ou mudanças na estratégia operacional.

Já a margem de lucro líquido demonstra maior volatilidade e tendência de declínio no longo prazo. Após alcançar valores elevados próximos a 15,7% em determinados trimestres, apresenta uma diminuição contínua, chegando a cerca de 9,81% no último período. Essa trajetória pode estar relacionada a fatores como aumento de despesas financeiras, impostos ou outras despesas não operacionais que impactaram o resultado final, mesmo com o avanço das margens operacionais.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) revela uma trajetória crescente, com valorização significativa até atingir cerca de 17,5%, embora haja oscilações menores. Esses números sugerem que a rentabilidade do capital dos acionistas melhorou ao longo do tempo, indicando um gerenciamento que conseguiu gerar maior retorno para os investidores mesmo diante das variações no lucro líquido.

Em relação ao rácio de rendibilidade dos ativos (ROA), observa-se uma tendência de crescimento até aproximadamente 6,95%, indicando uma eficiência alternativa na utilização dos ativos para gerar lucros. No entanto, essa eficiência também apresenta oscilações e uma leve redução nas últimas medições, refletindo possíveis ajustes na estrutura de ativos ou mudanças na rentabilidade operacional.

De modo geral, os dados indicam uma gestão focada na melhoria da eficiência operacional e na rentabilidade, mesmo com a presença de oscilações. As margens de lucro cresceram em certos períodos, especialmente a margem operacional, enquanto o lucro líquido e a rentabilidade dos ativos apresentaram variações, possivelmente influenciadas por fatores externos e internos. Esses padrões sugerem uma fase de melhorias estratégicas seguidas por ajustes que impactaram temporariamente os indicadores de rentabilidade.

O desempenho financeiro da empresa apresenta tendências distintas ao longo do período analisado. O lucro bruto, medido em milhões de dólares, demonstra variações significativas, começando em 2.451 em março de 2020, atingindo um pico de 4.750 em março de 2024. Essa evolução indica um crescimento substancial do lucro bruto ao longo do período, embora seja marcada por oscilações entre os trimestres. A receita líquida, também expressa em milhões de dólares, revela uma tendência de crescimento contínuo ao longo dos anos, passando de 6.707 em março de 2020 para um pico de 9.604 em junho de 2025, refletindo uma expansão constante na geração de receitas, apesar de algumas flutuações menores em determinados períodos, sobretudo entre os trimestres finais. Em relação ao índice de margem de lucro bruto, observam-se variações que indicam uma leve deterioração do percentual ao longo do tempo, saindo de valores próximos a 39% no início do período e chegando a cerca de 32,74% em março de 2025. Essa redução na margem indica que, embora a receita e o lucro bruto tenham aumentado, a eficiência na geração de lucro em relação às vendas sofreu uma ligeira diminuição, possivelmente refletindo aumentos nos custos ou mudanças na estrutura de preços. De modo geral, o quadro aponta para uma trajetória de crescimento financeiro sustentado, com incremento na receita líquida e no lucro bruto, acompanhado de uma margem de lucro bruto que apresentou uma tendência de depreciação relativa. Essas dinâmicas sugerem que a empresa ampliou sua capacidade de geração de receita, mas enfrentou pressões nos seus níveis de rentabilidade bruta ao longo do período analisado.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais apresentados, observa-se uma tendência de variação no resultado operacional ao longo do período de 2020 a 2025.

Nos primeiros trimestres de 2020, o resultado operacional apresentou uma variação relativamente moderada, começando em 856 milhões de dólares em março de 2020 e diminuindo para 713 milhões de dólares em junho de 2020. Posteriormente, houve um aumento significativo até o final de 2020, atingindo 1149 milhões de dólares em dezembro, demonstrando uma recuperação após o impacto inicial de eventos de 2020.

Durante 2021, o resultado operacional manteve uma tendência de crescimento, atingindo picos de 1505 milhões de dólares no final do primeiro trimestre e de 1425 milhões no segundo trimestre. Entretanto, ao longo do restante do período, o resultado apresentou oscilações, chegando a um valor mais baixo de 927 milhões em junho de 2022, antes de retomar uma tendência de aumento do início de 2023 até o final de 2024.

Ao final de 2024, o resultado operacional atingiu um pico de 1611 milhões de dólares, indicando uma recuperação e potencial crescimento na rentabilidade operacional da empresa. Para o primeiro trimestre de 2025, o resultado operacional voltou a registrar aumento, chegando a 680 milhões de dólares, embora ainda abaixo do pico de 2024, indicando possíveis ajustes ou variações sazonais.

Em relação à receita líquida, observa-se uma tendência geral de crescimento ao longo do período analisado, de 6707 milhões de dólares em março de 2020 para valores superiores a 9300 milhões de dólares no final de 2024. Apesar de algumas oscilações, o aumento sustentado evidencia uma expansão nas vendas e na abrangência de mercado da organização.

O índice de margem de lucro operacional, embora não possua valores completos em todos os trimestres de 2020, demonstra uma tendência de crescimento a partir do segundo trimestre de 2020, atingindo seu pico de 18,61% no primeiro trimestre de 2024. Posteriormente, há uma redução para aproximadamente 11,79% no final de março de 2025. Essa variação sugere melhorias na eficiência operacional até meados de 2024, seguidas de ajustes ou aumento de custos que impactaram a margem posteriormente.

De modo geral, a análise indica uma empresa que apresentou recuperação e crescimento gradual na sua lucratividade operacional e receita líquida ao longo do período, com variações sazonais ou pontuais que refletiram oscilações na margem de lucro operacional. Tal comportamento sugere uma gestão que, apesar de oscilações pontuais, vem consolidando sua posição de mercado e aprimorando sua eficiência operacional ao longo do tempo.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma tendência de crescimento tanto na receita líquida quanto no lucro líquido atribuível à empresa ao longo do período avaliado. A receita líquida apresentou um aumento consistente, saindo de aproximadamente US$ 6,7 bilhões no primeiro trimestre de 2020 para quase US$ 9,4 bilhões no último trimestre de 2025, indicando uma expansão nas vendas ou receitas operacionais ao longo dos anos.

O lucro líquido também demonstra oportunidade de crescimento, com variações significativas ao longo do período. Houve picos no trimestre de dezembro de 2022, quando atingiu aproximadamente US$ 2,08 bilhões, e em março de 2025, com cerca de US$ 1,745 bilhão. Essas oscilações podem refletir sazonalidades, estratégias de negócios específicas ou efeitos de mercado.

O índice de margem de lucro líquido mostra uma trajetória de redução, especialmente a partir do segundo semestre de 2021, quando atingiu mínimos em torno de 8,63%. Após esse ponto, há uma recuperação gradual, atingindo aproximadamente 13,77% no final de 2023. Essa redução na margem ao longo de 2022 sugere aumento nos custos operacionais ou margens pressionadas por fatores de mercado, enquanto a recuperação observada posteriormente indica possíveis ajustes na eficiência operacional ou aumento de preços.

De modo geral, os dados apontam para um crescimento das receitas, acompanhado de variações no lucro líquido e na margem de lucro, refletindo uma empresa que tem expandido suas operações, embora enfrentando desafios de margens ao longo do tempo. A tendência de recuperação na margem de lucro na segunda metade do período analisado sugere esforços bem-sucedidos na gestão de custos ou na reposição de preços, contribuindo para uma melhora na rentabilidade.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais apresentados, observa-se uma trajetória de evolução constante no lucro líquido atribuível à empresa ao longo do período avaliado. A partir de valores iniciais de aproximadamente US$736 milhões no primeiro trimestre de 2020, há um crescimento contínuo, atingindo picos superiores a US$2 bilhões em determinados períodos, como no primeiro trimestre de 2023 (US$1.412 milhões) e próximo a esse valor no segundo trimestre de 2023 (US$1.745 milhões). Este incremento revela uma melhoria significativa na rentabilidade da empresa ao longo do tempo.

O patrimônio líquido demonstra estabilidade relativa ao longo do período, com valores variando entre aproximadamente US$25,7 bilhões e US$28,7 bilhões. Durante o período, há oscilações menores, que sugerem uma gestão eficaz dos ativos e reservas, mantendo a base de patrimônio relativamente constante apesar do crescimento dos resultados líquidos.

Em relação ao retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), há uma tendência de aumento, especialmente a partir de 2021. Os porcentuais variam de níveis abaixo de 11% no final de 2020 até cerca de 17,5% no terceiro trimestre de 2023, indicando uma maior eficiência na geração de lucros sobre o patrimônio ao longo do tempo. Este aumento no ROE reforça a percepção de uma gestão de maior eficiência e rentabilidade, especialmente a partir de 2021.

De modo geral, a análise evidencia uma tendência de crescimento nos lucros líquidos, acompanhada de uma manutenção estável do patrimônio líquido e de uma melhora consistente na rentabilidade (% ROE), revelando um período de desempenho financeiro positivo e de maior eficiência operacional ao longo do período avaliado.

Análise Geral

O desempenho do lucro líquido atribuído à empresa apresenta variações ao longo do período analisado, com uma tendência de recuperação e crescimento em determinados períodos. Os ativos totais demonstram estabilidade e uma ligeira tendência de aumento ao longo dos anos, refletindo potencialmente investimentos ou expansão operacional.

Lucro líquido atribuível

Entre o primeiro trimestre de 2020 e o último trimestre previsto de 2025, o lucro líquido apresenta um padrão de flutuações, iniciando em US$ 736 milhões e apresentando períodos de queda, especialmente ao final de 2022 e início de 2023, onde os valores chegaram a US$ 855 milhões, antes de recuperação para valores mais elevados. Destaca-se um pico significativo em março de 2023, com US$ 1.745 milhões, indicando potencialmente uma recuperação de resultados ou ganhos pontuais significativos. No período mais recente, até junho de 2025, há um crescimento sustentado, chegando a US$ 402 milhões no primeiro trimestre de 2025, com expectativa de continuidade na recuperação.

Ativos totais

Os ativos totais mantiveram uma trajetória de estabilidade com tendências de ligeiro aumento, passando de aproximadamente US$ 63,6 bilhões em março de 2020 para cerca de US$ 71 bilhões em dezembro de 2022. Apesar de oscilações menores, a linha de tendência sugere um crescimento consistente, refletindo possíveis investimentos ou aquisições, sustentando um balanço patrimonial robusto.

ROA (Retorno sobre Ativos)

O indicador de ROA revela pequenas variações ao longo do tempo, com valores que oscilaram de aproximadamente 3,82% a 6,95%. Em alguns períodos, há sinais de melhora significativa, especialmente no final de 2022 e início de 2023, quando o ROA atingiu quase 7%. Essas melhorias indicam uma melhora na eficiência na geração de lucros a partir dos ativos totais. No entanto, após esses picos, há uma leve diminuição, indicando potencial necessidade de aprimorar a rentabilidade relativa ao ativo total.

De modo geral, observa-se uma recuperação nos lucros líquidos após períodos de queda, acompanhada de estabilidade e crescimento dos ativos totais. O ROA recomenda atenção à manutenção da eficiência operacional, especialmente após os picos observados, para sustentar a rentabilidade ao longo do tempo.