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Marriott International Inc. (NASDAQ:MAR)

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Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido 

Marriott International Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido

Microsoft Excel
31 de dez. de 2019 31 de dez. de 2018 31 de dez. de 2017 31 de dez. de 2016 31 de dez. de 2015
Parcela atual da dívida de longo prazo 3.90 3.52 1.66 1.28 4.93
Contas a pagar 2.87 3.24 3.26 2.85 9.75
Folha de pagamento e benefícios acumulados 5.35 5.68 5.12 4.86 14.16
Responsabilidade pelo programa de fidelidade do hóspede 9.01 10.67 8.62 7.73 15.65
Despesas acumuladas e outras 5.52 4.06 6.43 4.60 8.66
Passivo circulante 26.65% 27.16% 25.10% 21.32% 53.16%
Dívida de longo prazo, excluindo parcela corrente 39.77 35.93 32.74 33.96 62.59
Responsabilidade pelo programa de fidelidade do hóspede 13.81 12.37 12.01 11.08 26.67
Passivo por impostos diferidos 1.16 2.05 2.52 4.23 0.26
Receita diferida 3.35 3.08 0.00 0.00 0.00
Passivo não circulante de arrendamento operacional 3.52 0.00 0.00 0.00 0.00
Outros passivos não circulantes 8.93 10.01 12.06 7.22 16.34
Passivo não circulante 70.54% 63.45% 59.32% 56.49% 105.87%
Total do passivo 97.19% 90.61% 84.42% 77.81% 159.03%
Ações Ordinárias Classe A 0.02 0.02 0.02 0.02 0.08
Capital social adicional realizado 23.15 24.54 24.09 24.06 46.38
Lucros não distribuídos 38.50 37.91 30.86 26.93 80.20
Ações em tesouraria, a custo -57.42 -51.42 -39.33 -26.76 -182.47
Outras perdas abrangentes acumuladas -1.44 -1.65 -0.07 -2.06 -3.22
Patrimônio líquido (déficit) 2.81% 9.39% 15.58% 22.19% -59.03%
Passivo e patrimônio líquido (déficit) 100.00% 100.00% 100.00% 100.00% 100.00%

Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31).


Ao analisar a evolução dos indicadores financeiros ao longo do período de 2015 a 2019, observa-se uma significativa variação na composição do passivo e do patrimônio líquido, refletindo mudanças na estrutura financeira da entidade.

O total do passivo, expresso como porcentagem do passivo e do patrimônio líquido, apresentou um aumento expressivo de aproximadamente 159,03% em 2015 para 97,19% em 2019, indicando uma elevação na sua proporção relativa. Essa tendência sugere um crescimento na alavancagem financeira ao longo do período.

O passivo de longo prazo, excluindo parcela corrente, apresentou forte redução de 62,59% em 2015 para 39,77% em 2019, evidenciando uma diminuição proporcional na dívida de longo prazo. Contudo, seu percentual em relação ao passivo e patrimônio líquido manteve uma expressão significativa, reforçando a dependência da estrutura de financiamento de fontes externas de longo prazo.

O passivo circulante, por outro lado, variou de 53,16% em 2015 para cerca de 26,65% em 2019, indicando uma redução no peso das obrigações de curto prazo no total do passivo em relação ao patrimônio líquido.

De forma similar, o passivo por impostos diferidos apresentou uma participação relativamente baixa e decrescente, saindo de 0,26% em 2015 para 1,16% em 2019, o que demonstra uma melhora na posição tributária ou na gestão de diferenças temporárias de impostos.

Nos itens de patrimônio líquido, destaque-se a recuperação de valores negativos ao longo do tempo. Em 2015, o patrimônio líquido de -59,03% indica um déficit, condição que se reverte de forma gradual até atingir 2,81% em 2019, reforçando a melhoria na situação financeira e na solvência do período.

Observa-se também que a composição do patrimônio líquido passou por mudanças relevantes, com aumento na parcela de lucros não distribuídos, de 80,2% em 2015 para 38,5% em 2019, refletindo uma política de retenção de resultados ou crescimento acumulado do resultado operacional.

O valor de ações em tesouraria, a custo, que estava altamente negativo em 2015 (-182,47%), também apresentou tendência de melhora, reduzindo sua magnitude negativa até -57,42% em 2019, embora ainda mantenha uma posição de redução de capital própria via recompras de ações.

No aspecto dos passivos não circulantes, houve crescimento de sua participação relativa, passando de 105,87% em 2015 para 70,54% em 2019, indicando uma maior dependência de fontes de financiamento de natureza não circulante ao longo do período.

Por fim, outros passivos não circulantes também apresentaram redução na sua proporção, e elementos como receitas diferidas e passivos de arrendamento operacional foram incorporados na estrutura ao longo do período, refletindo mudanças na política de reconhecimento de receitas e arrendamentos.

Em suma, o período analisado revela uma forte transformação na composição do passivo e do patrimônio líquido, com uma redução significativa na dependência de dívidas de curto prazo, uma melhora na posição de patrimônio líquido e uma adaptação na estrutura de passivos de longo prazo, sinalizando uma tentativa de estabilização financeira e aprimoramento na gestão de recursos e passivos.