Demonstração de resultados
A demonstração de resultados apresenta informações sobre os resultados financeiros das atividades comerciais de uma empresa durante um período de tempo. A demonstração de resultados comunica quanto de receita a empresa gerou durante um período e qual o custo que ela incorreu em conexão com a geração dessa receita.
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- Análise dos rácios de actividade a longo prazo
- Análise da DuPont: Agregação do índice de ROE, ROAe margem de lucro líquido
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- Valor da empresa em relação à EBITDA (EV/EBITDA)
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- Dados financeiros selecionados desde 2005
- Índice de margem de lucro operacional desde 2005
- Acréscimos agregados
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31).
Os dados financeiros apresentados evidenciam diversas tendências ao longo do período de cinco anos. A receita total da empresa apresentou crescimento consistente, saindo de aproximadamente US$ 14,5 bilhões em 2015 para cerca de US$ 20,9 bilhões em 2019, refletindo uma expansão na geração de receitas. As receitas de tarifas, que compreendem taxas de administração, franquia e incentivos, também exibiram aumento significativos, passando de US$ 1,87 bilhão em 2015 para US$ 3,82 bilhões em 2019, indicando uma maior eficiência na arrecadação dessas taxas. A receita bruta de tarifas (antes de deduções) atingiu US$ 3,83 bilhões em 2019, enquanto a receita líquida de tarifas acompanhou esse crescimento, evidenciando estabilidade na receita obtida após deduções. A receita própria, arrendada e outras categorias apresentaram variações moderadas, com um valor ligeiramente inferior ao pico observado em 2017. A receita de reembolso de custos também aumentou, atingindo US$ 15,6 bilhões em 2019, embora tenha apresentado uma ligeira redução em relação a 2017, sugerindo um possível ajuste na política de reembolso ou variações nos contratos. No que diz respeito aos custos, observa-se que o custo das receitas cresceu de US$ 12,36 bilhões em 2015 para aproximadamente US$ 17,76 bilhões em 2019, acompanhando a expansão das receitas, mas com uma margem de crescimento que indica gerenciamento de custos relativamente controlado. Os custos e encargos relacionados com as reembolsas também aumentaram, refletindo maior volume de atividades que demandam reembolso, enquanto os custos de depreciação, amortização e outros tiveram um incremento, embora de forma moderada. O lucro bruto manteve-se relativamente estável, com uma leve diminuição de US$ 2,123 bilhões em 2015 para US$ 3,217 bilhões em 2019, apesar do aumento nas receitas. Este comportamento sugere uma melhora na eficiência operacional, até 2017, seguido de uma ligeira redução no período seguinte. O resultado operacional cresceu significativamente de US$ 1,35 bilhões em 2015 para um pico de US$ 2,366 bilhões em 2018, antes de uma redução para US$ 1,8 bilhão em 2019, indicando uma fase de aumento de eficiência até 2018, seguida por um retrocesso possivelmente ligado a fatores de mercado ou despesas pontuais. Os ganhos e outros rendimentos líquidos apresentaram uma variação expressiva em 2017, atingindo US$ 688 milhões, contra valores mais baixos em outros anos, o que pode refletir eventos não recorrentes ou ganhos pontuais. As despesas com juros aumentaram ao longo do período, de US$ 167 milhões em 2015 para US$ 394 milhões em 2019, sinalizando maior endividamento ou custos financeiros elevados. O resultado antes do imposto de renda seguiu uma trajetória de alta, chegando a US$ 2,836 bilhões em 2017, mas declinou para US$ 1,599 bilhão em 2019, refletindo fatores como aumento de despesas financeiras e provisões fiscais. Nesse período, a provisão para imposto de renda caiu de US$ 396 milhões para US$ 326 milhões, embora tenha havido uma grande provisão em 2017, influenciando o lucro líquido. O lucro líquido acompanhou a tendência de alta até 2018, atingindo US$ 1,907 bilhões, mas apresentou retração em 2019, fechando em US$ 1,273 bilhão, possivelmente devido ao impacto da maior despesa com juros e à maior provisão tributária. Em síntese, o período retratado mostra crescimento consistente nas receitas, especialmente nas taxas recorrentes, acompanhadas por uma gestão relativamente eficiente dos custos. No entanto, aumentos nos custos financeiros e provisões tributárias contribuíram para uma desaceleração no crescimento do lucro líquido ao final do período, indicando uma necessidade de atenção ao perfil de endividamento e à política fiscal para sustentar a rentabilidade futura.