Marriott International Inc. (NASDAQ:MAR)

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se um padrão de crescimento lento e instável na receita ao longo do período, com períodos de variações e oscilações. De 2005 a 2007, há uma tendência de aumento gradual na receita, chegando a um pico de aproximadamente US$ 12.990 milhões em 2007. Apesar disso, em 2008, a receita parece manter-se relativamente estável, mas um declínio acentuado ocorre em 2009, chegando a aproximadamente US$ 12.879 milhões, indicando possível impacto de condições econômicas adversas.

Após 2009, há um crescimento consistente na receita, atingindo US$ 17.072 milhões em 2016, com um aumento exponencial especialmente a partir de 2012. No entanto, nos anos seguintes, há uma ligeira queda em 2018, encerrando o período em aproximadamente US$ 20.972 milhões.

O resultado operacional demonstra grande variação ao longo do período, com períodos de prejuízo, em particular em 2009, quando houve um prejuízo operacional de US$ 152 milhões. Essa situação reflete momentos de dificuldades operacionais ou ajustes estratégicos. Após 2009, há uma recuperação significativa, com resultados positivos e crescentes, especialmente entre 2012 e 2017, ano em que há um pico de resultados em US$ 2.366 milhões. No entanto, em 2018, há uma ligeira diminuição para US$ 1.800 milhões, indicando possível aumento de custos ou desafios operacionais.

Em relação à margem de lucro operacional, há uma trajetória de melhorias, com percentuais variando de aproximadamente 4,81% em 2005 até um pico de 11,4% em 2017, sugerindo maior eficiência operacional ao longo do tempo. Entretanto, em 2018, a margem diminui para 8,58%, refletindo uma redução na rentabilidade relativa, mesmo com receitas ainda elevadas.

De modo geral, os dados indicam uma trajetória de expansão da receita ao longo do período, acompanhada de oscilações no resultado operacional, com períodos de prejuízo intermediários, mas tendência de melhora na margem de lucro operacional, especialmente a partir de 2012. Essa evolução sugere melhorias na eficiência e na gestão operacional, embora continuem presentes desafios relacionados às variáveis econômicas e à rentabilidade relativa.