Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).
Ao analisar as tendências apresentadas nos dados financeiros, observa-se um aumento contínuo na proporção relativa do passivo em relação ao total do passivo e do patrimônio líquido ao longo dos anos, passando de 77,63% em 2020 para 114,51% em 2024, indicando uma ampliação do endividamento da empresa nesse período.
Especificamente, a composição do passivo revela um crescimento acentuado em contas a pagar, que representam 3,36% do total em 2020 e atingem 13,8% em 2024. Essa tendência sugere maior exposição a fornecedores e obrigações de curto prazo. Além disso, o passivo circulante como um todo também apresenta incremento relevante, passando de 15,66% para 56,47%, indicando um aumento na alavancagem de curto prazo.
Por outro lado, a dívida de curto prazo experimenta variações, com aumento em 2021 (8,41%) e flutuações subsequentes, atingindo 6,3% em 2024. Esse comportamento pode refletir esforços para equilibrar o endividamento de curto prazo, apesar do crescimento geral do passivo circulante.
O passivo de longo prazo, predominantemente representado por dívidas de longo prazo, mantém sua relevância, variando de 50,42% em 2020 para 53,61% em 2024, demonstrando continuidade na captação de recursos de prazo estendido. Ainda assim, a sua proporção relativa diminui em 2021, indicando possíveis refinamentos na estrutura de capital.
As reservas de comerciantes adiadas e despesas acumuladas e outros passivos circulantes crescem de forma significativa, com destaque para a reserva de comerciantes adiadas, que passa de 1,48% em 2020 para 14,55% em 2024. Essa evolução pode indicar mudanças na política de reconhecimento de receitas ou obrigações relacionadas à operação.
Quanto ao patrimônio líquido, há uma redução expressiva de sua participação, de 22,37% em 2020 para -14,51% em 2024, refletindo uma deterioração na posição de capital própria, possivelmente devido à acumulação de perdas ou retirada de recursos. Em contrapartida, lucros não distribuídos aumentam de 106,46% para 131,82%, sinalizando que, apesar da diminuição do patrimônio, a empresa mantém reservas de lucros acumulados altos.
As ações em tesouraria apresentam valores negativos crescentes ao longo do período, refletindo uma maior recompra de ações pela empresa, o que também impacta na redução do patrimônio líquido.
Em suma, o cenário revela uma maior dependência de financiamentos de curto prazo e uma deterioração da composição do patrimônio líquido, indicando potencial aumento do risco financeiro. A estrutura acionária parece consolidar esse perfil de endividamento crescente, demandando atenção na gestão de passivos e na preservação da solvência.