Marriott International Inc. (NASDAQ:MAR)

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

Observa-se um aumento significativo nesse índice ao longo dos anos, passando de 1.59 em 2016 para 15.56 em 2019. Essa tendência indica uma crescente dependência de endividamento em relação ao patrimônio líquido, sugerindo maior alavancagem financeira na estrutura de capital.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Similar ao índice anterior, há uma elevação considerável, de 1.59 em 2016 para 17 em 2019, apontando que a inclusão de passivos de arrendamento operacional contribui para o aumento da alavancagem total da empresa durante o período.

Rácio dívida/capital total

Apesar de apresentar valores baixos em 2015 (7.94), esse rácio caiu para 0.61 em 2016, indicando uma redução na proporção de dívida em relação ao capital total. Contudo, houve uma reversão e uma tendência de leve crescimento até 2019, chegando a 0.94, o que demonstra uma maior utilização de dívida na composição do capital total ao longo do tempo.

Rácio dívida/capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Segue padrão semelhante ao anterior, começando em 7.94 em 2015, com redução para 0.61 em 2016, e posteriormente aumentando para 0.94 em 2019, reforçando a tendência de aumento na alavancagem financeira ao incluir passivos de arrendamento operacional.

Relação dívida/ativos

Mostra uma redução de 0.68 em 2015 para 0.34 em 2017, indicando diminuição na proporção de dívida em relação aos ativos. Ainda assim, esta relação volta a subir para 0.44 em 2019, o que sugere uma crescente utilização de dívida para financiar ativos ao longo do período.

Relação dívida/ativos (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Também apresenta um padrão semelhante, iniciando em 0.68 em 2015 e atingindo 0.48 em 2019, com uma baixa em 2017, evidenciando uma variação na nível de alavancagem relacionada aos ativos, especialmente ao incorporar passivos de arrendamento.

Índice de alavancagem financeira

Esse índice aumenta de forma expressiva de 4.51 em 2016 para 35.63 em 2019, refletindo uma crescente dependência de empréstimos e financiamentos, o que aumenta o risco financeiro da empresa ao longo do tempo.

Índice de cobertura de juros

Mostra uma tendência de diminuição ao longo do período, de 8.51 em 2015 para 5.06 em 2019. Essa redução indica uma diminuição na capacidade de cobrir os encargos de juros a partir do lucro operacional, sugerindo aumento do risco de solvência relacionado ao pagamento de juros.

Índice de cobertura de encargos fixos

Segue uma trajetória de queda, de 5.11 em 2015 para 3.76 em 2019. Essa tendência revela uma menor margem de segurança para cobrir encargos fixos, aumentando o nível de alavancagem financeira e o risco de liquidez.

Endividamento total

Observa-se um crescimento contínuo no endividamento total ao longo dos anos, passando de 4.107 milhões de dólares em 2015 para 10.940 milhões de dólares em 2019. Os aumentos anuais indicam uma tendência de elevação da alavancagem financeira, o que pode refletir estratégias de expansão ou refinanciamento de dívidas.

Patrimônio líquido (déficit)

O patrimônio líquido apresentou uma mudança significativa de negativo para positivo entre 2015 e 2016, saindo de -3.590 milhões de dólares para 5.357 milhões de dólares, indicando recuperação de déficits anteriores. Porém, essa métrica sofreu uma redução subsequente, chegando a 703 milhões de dólares em 2019, sugerindo uma diminuição na solidez patrimonial nos últimos anos avaliado.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

O índice, que mede a proporção de endividamento em relação ao patrimônio líquido, seguiu uma trajetória de aumento acentuado. Em 2016, estava em 1,59, evoluindo para 2,21 em 2017, 4,2 em 2018 e atingindo 15,56 em 2019. Este crescimento exponencial revela uma intensificação significativa na alavancagem financeira, indicando maior dependência de financiamentos em relação ao patrimônio da empresa, especialmente nos últimos anos.

Em síntese, a análise revela uma tendência de aumento do endividamento total e uma expressiva elevação do índice de dívida sobre patrimônio líquido, sugerindo uma estratégia de expansão ou captação de recursos que resultou em maior dívida e redução relativa do patrimônio líquido. Essa estrutura de capital mais alavancada pode representar maior risco financeiro, especialmente considerando o crescimento acelerado do índice de endividamento em relação ao patrimônio líquido nos últimos períodos. A recuperação do patrimônio líquido de um déficit negativo para valor positivo em 2016 demonstra melhorias anteriores na saúde financeira, embora a tendência recente indique uma composição de capital que requer monitoramento cuidadoso.

Durante o período de 2015 a 2019, observou-se uma trajetória expressiva de crescimento na dívida total da empresa, que passou de aproximadamente US$ 4,1 bilhões em 2015 para cerca de US$ 11,95 bilhões em 2019. Este aumento representa uma expansão de cerca de 191% ao longo dos cinco anos, indicando uma forte estratégia de alavancagem financeira ou necessidade de captação de recursos para financiamento de investimentos e operações.

O patrimônio líquido da empresa apresentou uma evolução bastante variável. Em 2015, havia um déficit patrimonial de aproximadamente US$ 3,59 bilhões, entretanto, em 2016, ocorreram melhorias acentuadas, chegando a um patrimônio positivo de US$ 5,36 bilhões. Apesar disso, a partir de 2017, houve uma redução gradual no patrimônio, chegando a aproximadamente US$ 703 milhões em 2019, quando novamente se notou uma mudança de patamar, embora ainda em valores positivos.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido reflete essa evolução financeira. Em 2016, iniciou-se a análise com um rácio de 1,59, indicando uma dívida financeira que superava o patrimônio líquido naquele momento. A partir de então, esse índice mostrou crescimento consistente: 2,21 em 2017, 4,2 em 2018 e atingiu 17 em 2019. Essa escalada no rácio demonstra uma intensificação significativa da alavancagem financeira, marcando uma relação de dívida em proporção cada vez maior ao patrimônio da empresa.

Essas tendências sugerem uma estratégia de aumento de endividamento que, ao mesmo tempo, impactou positivamente o patrimônio líquido até 2016, mas posteriormente resultou em uma relação de dívida e patrimônio que atingiu níveis elevados, potencialmente aumentando o risco financeiro da organização. A combinação dessa escalada na dívida e no rácio de alavancagem financeira é um aspecto a ser aprofundado na avaliação do perfil de risco e sustentabilidade financeira no médio a longo prazo.

Endividamento total

Observa-se um aumento contínuo no endividamento total ao longo do período analisado, passando de US$ 4.107 milhões em 2015 para US$ 10.940 milhões em 2019. Este crescimento significativo indica uma estratégia de aumento de dívidas ao longo dos anos, com um aumento mais acentuado entre 2015 e 2016, seguido por uma variação constante até 2019.

Capital total

O capital total apresenta grande variação ao longo dos anos, destacando-se um salto entre 2015 e 2016, de US$ 517 milhões para US$ 13.863 milhões. Após esse pico, o capital mantém-se relativamente estável, variando ligeiramente ao redor de US$ 11.500 milhões, com pequenos decrementos em 2018 e 2019. Esta dinâmica sugere mudanças significativas na estrutura de capital, possivelmente influenciadas por aumentos de recursos próprios ou reestruturações financeiras.

Rácio dívida/capital total

O rácio de dívida em relação ao capital total mostra uma tendência decrescente de 2015 até 2016, caindo de 7.94 para 0.61, indicando uma redução relativa no endividamento comparado ao capital total naquele período. A partir de então, há um aumento gradual, atingindo 0.94 em 2019, sugerindo uma retomada do nível de endividamento em relação ao capital durante os últimos anos, embora permanecendo abaixo do patamar de 2015.

De modo geral, a análise revela uma estratégia de crescimento do endividamento ao longo do período, associada a mudanças na estrutura do capital. A redução significativa do rácio dívida/capital em 2016 indica uma melhora na proporção de recursos próprios em relação às dívidas, seguida por uma tendência de aumento, que pode refletir uma combinação de crescimento de dívidas e estabilização do capital próprio, mantendo o nível de alavancagem em um patamar relativamente controlado, porém crescente até 2019.

Dívida total

A dívida total apresentou um aumento consistente ao longo do período analisado, passando de US$ 4.107 milhões em 2015 para US$ 11.952 milhões em 2019. Este crescimento reflete uma ampliação significativa nas obrigações financeiras da entidade, evidenciando uma tendência de incremento na alavancagem financeira ao longo dos anos.

Capital total

O capital total apresentou uma trajetória de crescimento considerável, especialmente entre 2015 e 2016, quando saltou de US$ 517 milhões para US$ 13.863 milhões. Posteriormente, houve uma estabilização relativa ao nível de 2016/2017, com valores próximos a US$ 11.569 milhões e US$ 11.572 milhões, seguidos de um incremento até atingir US$ 12.655 milhões em 2019. Tal dinamismo sugere uma forte captação de recursos ou reavaliações de ativos ao longo do período.

Rácio dívida/capital total

O rácio dívida/capital total apresentou variações significativas ao longo do tempo. Em 2015, o índice foi de 7,94, indicando uma elevada alavancagem nesse período. Houve uma redução substancial em 2016, para 0,61, refletindo uma proporção mais conservadora entre dívida e capital nesta ocasião. Entretanto, a partir de 2017, o rácio registrou aumento progressivo, atingindo 0,69 em 2017, 0,81 em 2018 e culminando em 0,94 em 2019, indicando uma recuperação na relação de endividamento em relação ao capital. Essa mudança sugere uma reconfiguração do equilíbrio financeiro, possivelmente devido a novas captações de dívida ou alterações nos ativos do patrimônio.

Em síntese, a análise revela uma manutenção crescente do endividamento total, compatível com o aumento do capital social, embora com variações no nível de alavancagem relativa ao patrimônio. O período mostra uma tendência de maior utilização de recursos de terceiros, reforçando a necessidade de acompanhamento criterioso do perfil de endividamento e da sustentabilidade financeira da operação ao longo do tempo.

Endividamento total

Os valores de endividamento total apresentaram um aumento progressivo ao longo do período analisado, passando de aproximadamente US$ 4,1 bilhões em 2015 para cerca de US$ 10,94 bilhões em 2019. Este crescimento indica uma ampliação na alavancagem financeira da entidade, podendo refletir estratégias de expansão, captação de recursos para investimentos ou refinanciamento de dívidas existentes.

Ativos totais

Os ativos totais apresentaram variação significativa, iniciando em US$ 6,08 bilhões em 2015 e atingindo US$ 25,05 bilhões em 2019. O aumento substancial ao longo dos anos sugere uma expansão na capacidade operacional e na aquisição de ativos, possivelmente associada a investimentos em propriedades, fortalecimento de ativos intangíveis ou crescimento do portfólio da empresa.

Relação dívida/ativos

A relação dívida/ativos apresentou uma tendência de queda de 0,68 em 2015 para 0,34 em 2017, indicando um aprofundamento na estrutura de capital, com maior participação de recursos próprios em relação ao endividamento. Contudo, a partir de 2018, essa proporção voltou a subir, atingindo 0,44 em 2019, o que indica uma leve elevação na alavancagem financeira em relação ao total de ativos, embora ainda distante do nível de 2015. Essa variação pode refletir alterações na política de financiamento ou reequilíbrios estratégicos na composição de capital da empresa.

Ao longo do período analisado, observa-se um aumento contínuo na dívida total da empresa, com o valor saltando de US$ 4.107 milhões em 2015 para US$ 11.952 milhões em 2019. Essa elevação indica uma estratégia de alavancagem financeira crescente ou a necessidade de financiamento adicional para apoiar operações ou investimentos. Apesar do crescimento da dívida, os ativos totais também apresentaram aumento expressivo, passando de US$ 6.082 milhões em 2015 para US$ 25.051 milhões em 2019, indicando expansão dos ativos da empresa ao longo do tempo.

Relação dívida/ativos

Nos primeiros anos, essa relação apresentou uma redução significativa de 0,68 em 2015 para 0,34 em 2017, sugerindo uma melhora na proporção de dívida em relação aos ativos, possivelmente indicando uma administração eficaz da alavancagem ou maior retenção de lucros para fortalecer o patrimônio. No entanto, a partir de 2018, essa relação voltou a aumentar para 0,39 e, em 2019, atingiu 0,48, o que aponta para um incremento na proporção de dívida em relação aos ativos, possivelmente refletindo uma política de endividamento mais agressiva ou uma ampliação no nível de risco financeiro.

Ao analisar os dados financeiros anuais, observa-se um crescimento expressivo nos ativos totais ao longo do período de 2015 a 2019. Os ativos aumentaram de aproximadamente US$ 6,08 bilhões em 2015 para cerca de US$ 25,05 bilhões em 2019, indicando uma expansão significativa da estrutura patrimonial da empresa.

O patrimônio líquido apresentou uma variação significativa ao longo do período. Em 2015, a empresa estava com um déficit patrimonial de aproximadamente US$ 3,59 bilhões, porém, houve uma recuperação notável em 2016, quando o patrimônio líquido atingiu um saldo positivo de cerca de US$ 5,36 bilhões. Nos anos subsequentes, houve uma redução gradual nesse patrimônio, culminando em um valor próximo de US$ 703 milhões em 2019, sugerindo desafios na manutenção de um patrimônio líquido equilibrado após a recuperação inicial.

O índice de alavancagem financeira apresentou uma tendência de aumento contínuo ao longo dos anos. Em 2016, o índice era de 4,51, crescendo para 6,42 em 2017, e atingindo 10,65 em 2018. Em 2019, o índice disparou para 35,63, indicando um aumento acelerado na utilização de endividamento comparado ao patrimônio próprio. Isso sugere que a empresa passou a depender cada vez mais de financiamentos externos para sustentar seu crescimento, o que implica em maior risco financeiro.

De forma geral, os dados revelam um período de forte crescimento nos ativos, uma recuperação do patrimônio líquido após um déficit inicial, porém, com um aumento substancial na alavancagem financeira, o que pode indicar maior vulnerabilidade financeira diante de possíveis flutuações econômicas ou operacionais.

Resultados antes de juros e impostos (EBIT)

Observa-se que o EBIT apresentou uma variação significativa ao longo do período analisado. Entre 2015 e 2016, o valor manteve-se praticamente estável, com uma ligeira redução de 1422 milhões de dólares para 1418 milhões. No entanto, a partir de 2016 para 2017, houve um aumento expressivo de aproximadamente 1205 milhões, atingindo o pico de 3124 milhões. Essa melhora evidencia uma melhora operacional considerável nesse intervalo. Após 2017, em 2018, houve uma redução de cerca de 439 milhões, chegando a 2685 milhões, e mais uma diminuição em 2019, de aproximadamente 692 milhões, totalizando 1993 milhões. Essa trajetória indica um aumento substancial na rentabilidade operacional até 2017, seguida por declínios nos anos subsequentes.

Despesa com juros

A despesa com juros apresentou uma tendência de crescimento contínuo ao longo do período. Em 2015, o valor era de 167 milhões de dólares, aumentando para 234 milhões em 2016. Posteriormente, houve aumentos constantes a cada ano: 288 milhões em 2017, 340 milhões em 2018 e 394 milhões em 2019. Este padrão sugere uma elevação contínua dos encargos financeiros relacionados a juros, possivelmente refletindo maior endividamento ou aumento das taxas de juros sobre o passivo da empresa.

Índice de cobertura de juros

O índice de cobertura de juros apresentou variações bastante relevantes, indicando alterações na capacidade de pagar juros com os resultados operacionais. Em 2015, o índice era de 8,51, o que indica uma boa margem de segurança. Em 2016, esse índice caiu para 6,06, refletindo uma redução na capacidade de cobertura, possivelmente relacionada ao aumento na despesa com juros ou à estabilidade ou queda do EBIT. Em 2017, houve uma melhora significativa, com o índice atingindo 10,85, sugerindo uma melhora na capacidade de pagamento de juros, potencialmente decorrente do aumento expressivo do EBIT. Contudo, a partir de 2018, o índice caiu novamente para 7,9, e mais acentuadamente em 2019, atingindo 5,06, sinalizando uma diminuição na margem de segurança financeira. Essa tendência sugere maior vulnerabilidade na capacidade de honrar obrigações de juros em 2019 em relação ao ano anterior.

Lucro antes de encargos fixos e impostos

Observa-se uma tendência geral de crescimento até 2017, quando alcança US$ 3.318 milhões, seguida de uma queda para US$ 2.177 milhões em 2019. Entre 2015 e 2017, o lucro apresenta um aumento significativo, indicando uma fase de expansão ou melhoria operacional. Após 2017, há uma redução progressiva, sugerindo possíveis desafios operacionais, aumento de custos ou fatores externos impactando a rentabilidade.

Encargos fixos

Os encargos fixos aumentaram de US$ 305 milhões em 2015 para US$ 579 milhões em 2019. Esse crescimento gradual reflete a ampliação das obrigações financeiras fixas ao longo do período, possivelmente decorrente de maior endividamento ou crescimento das despesas fixas operacionais.

Índice de cobertura de encargos fixos

Este índice apresentou uma variação significativa ao longo do período, iniciando em 5,11 em 2015, caindo para 4,08 em 2016, crescendo bastante até 6,88 em 2017, e posteriormente declinando para 5,41 em 2018, e chegando a 3,76 em 2019. A redução a partir de 2017 evidencia uma diminuição na capacidade de cobertura dos encargos fixos, podendo indicar aumento dos encargos ou redução do lucro antes de encargos fixos e impostos.

De modo geral, a análise aponta para um período de crescimento operacional até 2017, seguido de uma deterioração na rentabilidade e na capacidade de cobertura de encargos fixos a partir de 2018, o que pode demandar atenção na gestão financeira e estratégia de custos da organização.