Marriott International Inc. (NASDAQ:MAR)

A análise dos indicadores financeiros ao longo dos anos revela diferentes tendências e dinâmicas na avaliação da empresa.

Relação preço/lucro líquido (P/E)

Observa-se um aumento significativo da razão de 19,16 em 2015 para 43,27 em 2016, indicando uma expressão maior do preço de mercado em relação ao lucro líquido naquele período. Após esse pico, a relação apresenta uma redução para 36,81 em 2017, seguida de uma queda para 22,17 em 2018, e uma recuperação para 30,47 em 2019. Essa variação sugere oscilações na percepção de valor do mercado em relação aos lucros, possivelmente refletindo mudanças na rentabilidade ou nas expectativas de crescimento.

Relação preço/resultado operacional (P/OP)

A relação cresce de 12,19 em 2015 para 24,67 em 2016, também indicando uma valorização maior do preço em relação ao resultado operacional. Desde então, há uma tendência de diminuição, chegando a 21,41 em 2017 e 17,87 em 2018, seguidos de uma leve alta para 21,55 em 2019. Esses movimentos podem refletir ajustes na avaliação do mercado frente aos resultados operacionais da empresa ou mudanças na lucratividade operacional.

Relação preço/receita (P/S)

Essa relação apresenta um aumento contínuo de 1,14 em 2015 para 2,21 em 2017, mantendo-se relativamente elevada até 2018, com 2,04. Em 2019, há uma redução para 1,85, indicando uma valorização do preço de mercado mais moderada em relação às receitas produzidas. Essa tendência pode sinalizar maior percepção de valor do mercado sobre a receita da empresa, até uma possível estabilização ou ajuste de expectativas no último período analisado.

Relação preço/valor contabilístico (P/BV)

Este indicador apresenta uma evolução notável, partindo de valores ausentes em 2015, para 6,3 em 2016, atingindo 13,54 em 2017, e crescendo de forma substancial para 19 em 2018 e 55,18 em 2019. A elevação acentuada sugere uma valorização significativa do preço de mercado em relação ao valor contábil registrado, podendo indicar expectativas de crescimento futuras elevadas por parte do mercado, ou uma avaliação de intangíveis e ativos não registrados apropriadamente na contabilidade convencional.

Preço das ações

Ao longo do período analisado, observa-se uma significativa valorização das ações até o final de 2017, com aumento de aproximadamente 117%, passando de US$ 64,94 em 2015 para US$ 141,29 em 2017. Após esse pico, houve uma queda moderada em 2018, para US$ 124,45, seguida de uma leve baixa em 2019, situando-se em US$ 119,64. Apesar das flutuações, a tendência geral aponta para uma valorização substancial entre 2015 e 2017, com estabilidade relativa nos anos subsequentes.

Lucro por ação (EPS)

O EPS apresentou crescimento entre 2016 e 2018, com um aumento de cerca de 89%, passando de US$ 2,03 para US$ 5,61. Em 2019, houve uma redução para US$ 3,93, indicando uma diminuição do lucro por ação na última avaliação. Essa variação sugere que apesar do crescimento expressivo em determinados anos, fatores internos ou externos podem ter impactado negativamente a rentabilidade no último período considerado.

P/E

O índice P/E teve uma elevação acentuada de 19,16 em 2015 para 43,27 em 2016, indicando que o mercado passou a valorizar a empresa a múltiplos mais altos em relação ao lucro. Em 2017, houve uma ligeira redução para 36,81, possivelmente refletindo uma correção ou mudanças na percepção de risco ou crescimento futuro. Nos anos seguintes, observam-se quedas expressivas em 2018, para 22,17, e um aumento em 2019, para 30,47. Essas variações demonstram oscilações na expectativa do mercado sobre o potencial de crescimento da empresa e sua avaliação relativa aos lucros.

A análise dos dados revela que o preço das ações apresentou uma tendência de crescimento de 2015 até 2017, atingindo o pico em 2017 com US$ 141,29. Contudo, houve uma queda subsequente em 2018 para US$ 124,45, seguida de uma leve redução em 2019, encerrando o período em US$ 119,64. Essa variação pode refletir alterações no mercado ou na percepção dos investidores ao longo do tempo.

O lucro operacional por ação demonstrou uma variação mais moderada. Após uma redução de 2015 para 2016 (de US$ 5,33 para US$ 3,57), houve recuperação em 2017, atingindo US$ 6,60. Os anos seguintes mostraram estabilidade, com um aumento em 2018 para US$ 6,97, seguido de uma diminuição para US$ 5,55 em 2019. Apesar das oscilações, o lucro operacional por ação permaneceu relativamente estável na maior parte do período, indicando uma manutenção na lucratividade operacional.

O índice P/OP apresentou variações significativas ao longo do período. Em 2015, o índice era de 12,19, mas aumentou consideravelmente em 2016 para 24,67, refletindo uma maior valorização das ações em relação ao lucro operacional. Em 2017, o índice reduziu para 21,41, indicando uma leve estabilização, contudo, permaneceu elevado. Em 2018, houve uma nova diminuição para 17,87, sugerindo uma melhora na relação entre preço e lucro operacional, mas em 2019 o índice voltou a subir para 21,55, indicando uma valorização das ações em relação ao lucro operacional nesse último ano.

No geral, a análise mostra um período de crescimento no valor das ações até 2017, seguido por uma queda e estabilização até 2019. As oscilações no índice P/OP refletem mudanças na percepção de mercado em relação aos lucros operacionais, enquanto os lucros por ação indicam certa estabilidade na lucratividade operacional ao longo dos anos, embora com momentos de retração. Esses padrões sugerem que a valorização das ações pode ter sido impulsionada por fatores externos ao desempenho operacional imediato, sendo importante considerar outros elementos de contexto para uma avaliação mais aprofundada.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de 2015 a 2019, observam-se diversas tendências e variações nos indicadores apresentados.

Em relação ao preço das ações, houve um crescimento expressivo entre 2015 e 2017, passando de 64,94 dólares para 141,29 dólares, o que representa uma alta de aproximadamente 117%. Após esse pico, houve uma ligeira redução em 2018, com o preço caindo para 124,45 dólares, e uma nova diminuição até 2019, atingindo 119,64 dólares. Apesar das variações anuais, o valor final ainda mantém-se significativamente acima dos níveis de 2015.

Quanto às vendas por ação, o dado revela uma tendência de crescimento. Em 2015, esse indicador situava-se em 57,15 dólares, caindo para 44,51 dólares em 2016, o que pode indicar uma redução de vendas ou de valuation por ação nesse período. Contudo, a partir de 2016, há uma recuperação e crescimento constante do indicador, atingindo 64,69 dólares em 2019, superior ao valor de 2015, sugerindo uma melhora na performance operacional ou na valorização da empresa nesse quesito.

O rácio P/S (preço sobre vendas) apresentou uma evolução significativa de 1,14 em 2015 para um pico de 2,21 em 2017, refletindo uma maior valorização de mercado relativamente às vendas. Após esse pico, o índice decresceu para 2,04 em 2018 e posteriormente para 1,85 em 2019, indicando uma tendência de estabilização ou de redução na valorização relativa face às vendas, o que pode refletir ajustes no mercado ou mudanças na percepção de valor da empresa.

De modo geral, a análise mostra que, apesar de algumas flutuações, especialmente na avaliação de preço das ações, os indicadores de vendas por ação apresentaram uma tendência de recuperação, sugerindo que a performance operacional do período teve aspectos positivos. A queda no rácio P/S após 2017 pode indicar uma avaliação mais conservadora do mercado em relação às vendas ou uma estabilização do crescimento relativo da companhia.

Preço das ações

Ao longo do período analisado, observou-se uma valorização significativa no preço das ações da empresa de 2015 a 2017, passando de US$ 64,94 para US$ 141,29. Contudo, após esse pico, houve uma retração nos valores em 2018, para US$ 124,45, e na sequência uma leve redução para US$ 119,64 em 2019. Esses movimentos indicam um aumento expressivo na valorização das ações até 2017, seguido por uma correção e estabilização em níveis inferiores.

Valor contábil por ação (BVPS)

O valor contábil por ação apresentou uma mudança notável ao longo dos anos. Em 2015, o BVPS era negativo em US$ -14,16, sugerindo perdas acumuladas ou prejuízo contábil. Em 2016, esse indicador virou positivo, atingindo US$ 13,97, indicando uma melhora na condição financeira e possivelmente a recuperação de ganhos. A partir desse ponto, o BVPS vem diminuindo continuamente, chegando a US$ 10,44 em 2017, US$ 6,55 em 2018 e caindo para US$ 2,17 em 2019, refletindo uma deterioração no valor patrimonial por ação no período recente.

P/BV (Razão preço / valor contábil por ação)

A relação P/BV mostra uma evolução bastante acentuada. Em 2016, a razão foi de 6,3, indicando que o preço de mercado das ações era cerca de 6,3 vezes superior ao valor contábil por ação. Em 2017, essa proporção aumentou consideravelmente para 13,54, sugerindo uma maior valorização de mercado em relação ao valor patrimonial. Em 2018, houve um aumento mais expressivo, atingindo 19, e em 2019, a relação subiu ainda mais, para 55,18, evidenciando uma valorização do mercado consideravelmente elevada em relação ao patrimônio contábil, o que pode refletir expectativas de crescimento futuro, confiança dos investidores ou avaliação de intangíveis não refletidos no BVPS.