Marriott International Inc. (NASDAQ:MAR)

Nos períodos analisados, observa-se que o lucro operacional líquido após impostos (NOPAT) apresentou variações ao longo dos anos. Em 2015, o valor foi de aproximadamente US$ 1.097 milhões, reduzindo-se ligeiramente em 2016 para cerca de US$ 1.039 milhões. Houve um crescimento significativo em 2017, atingindo aproximadamente US$ 1.463 milhões, seguido por um aumento expressivo em 2018, chegando a cerca de US$ 2.260 milhões. Em 2019, houve uma reversão dessa tendência de crescimento, com o NOPAT caindo para aproximadamente US$ 1.577 milhões. Em relação ao capital investido, houve mudanças substanciais e notáveis ao longo dos anos. Em 2015, o valor foi de US$ 758 milhões, mas em 2016 ocorreu um aumento acentuado para cerca de US$ 16.537 milhões, permanecendo em valores elevados nos anos seguintes, com US$ 14.229 milhões em 2017, US$ 14.627 milhões em 2018 e US$ 13.992 milhões em 2019. Essa evolução sugere uma ampliação significativa na base de ativos investidos em 2016, possivelmente relacionada a expansão, aquisições ou investimentos estratégicos. O rácio de rendibilidade do capital investido (ROIC) apresentou uma evolução bastante dinâmica e volátil durante o período. Em 2015, o indicador foi extremamente elevado, atingindo 144,8%, indicativo de um retorno altamente eficiente sobre o capital investido nesse ano. Em 2016, houve uma queda drástica para 6,29%, refletindo uma redução na eficiência do uso do capital. Nos anos seguintes, o ROIC recuperou-se parcialmente, chegando a 10,28% em 2017 e 15,45% em 2018, indicando uma melhora na rentabilidade relativa do capital investido. Entretanto, em 2019, o ROIC apresentou nova redução para 11,27%, sinalizando uma possível deterioração na eficiência ou na lucratividade gerada pelo capital investido nesse período. Em suma, enquanto o lucro operacional líquido após impostos apresentou um pico em 2018 seguido por uma diminuição em 2019, o capital investido permaneceu elevado após o aumento de 2016, sugerindo despesas ou investimentos contínuos. A queda brusca no ROIC após 2015, seguida por uma recuperação até 2018, evidencia oscilações na eficiência do retorno sobre o capital investido, que não manteve uma tendência contínua de melhora, indicando possíveis fatores internos ou externos impactando a rentabilidade relativa ao investimento feito na organização.

Índice de margem de lucro operacional (OPM)

Observa-se uma variação significativa na margem de lucro operacional ao longo dos anos. Em 2015, o índice estava em 9,75%, indicando uma margem relativamente modesta. Houve uma redução em 2016 para 8,35%, seguida por um aumento expressivo em 2017 para 13,78%, e uma leve elevação em 2018 para 13,81%. Em 2019, ocorre uma queda para 10,21%, porém ainda superior aos níveis de 2015 e 2016. Essa evolução sugere maior eficiência operacional em 2017 e 2018, com uma posterior diminuição, possivelmente refletindo mudanças de mercado ou estratégias operacionais.

Rácio de rotação de capitais (TO)

Esse rácio apresentou uma tendência de declínio acentuado de 2015 até 2016, caindo de 19,12 para 1,03, o que indica uma forte redução na eficiência na utilização do capital nesse período inicial. Entre 2016 e 2017, houve uma recuperação, com o índice subindo para 1,61, seguido por uma leve redução em 2018 para 1,43. Em 2019, o índice volta a subir levemente para 1,51. Esses movimentos refletem oscilações na eficiência do uso do capital, com rápida deterioração no início e tentativa de recuperação posteriormente.

Taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR)

O índice apresenta variações consideráveis ao longo dos anos. Em 2015, o índice foi de 77,71%, reduzindo-se drasticamente em 2016 para 72,9%. Em 2017, há uma queda significativa para 46,38%, sugerindo uma redução na carga tributária efetiva ou melhorias na eficiência fiscal. Em 2018, o índice volta a subir para 78,32%, o que pode indicar mudanças na legislação tributária ou estratégias fiscais diferentes, e permanece alto em 2019, em 73,2%, mostrando alguma estabilidade na política tributária.

Retorno sobre o capital investido (ROIC)

Essa métrica revela uma grande flutuação ao longo do período. Em 2015, o índice atingiu 144,8%, sugerindo um retorno excepcionalmente alto. Em 2016, houve uma queda drástica para 6,29%, indicando uma deterioração significativa na rentabilidade do capital investido. Em 2017, o índice recuperou-se para 10,28%, seguido por um aumento em 2018 para 15,45%. Entretanto, em 2019, o retorno diminui novamente para 11,27%. Essas flutuações indicam períodos de alta rentabilidade excepcional seguidos por anos de recuperação, refletindo possíveis mudanças estratégicas ou variações de mercado.

Lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT)

Os valores de NOPBT apresentaram uma tendência de aumento de 2015 até 2017, atingindo um pico em 2017 com US$ 3.154 milhões. No entanto, houve uma redução nos dois anos subsequentes, caindo para US$ 2.886 milhões em 2018 e para US$ 2.155 milhões em 2019, indicando uma diminuição do lucro líquido operacional antes de impostos ao longo do período final do intervalo analisado.

Receitas ajustadas

As receitas ajustadas demonstraram crescimento constante entre 2015 e 2017, passando de US$ 14.486 milhões para US$ 22.894 milhões. Após esse período de crescimento, ocorreram variações menores: uma redução para US$ 20.904 milhões em 2018, seguida de um ligeiro aumento para US$ 21.101 milhões em 2019, indicando uma estabilização nas receitas em níveis elevados, embora com algum recuo após o pico de 2017.

Índice de margem de lucro operacional (OPM)

O índice de margem de lucro operacional apresentou variações ao longo dos anos. Em 2015, a margem foi de 9,75%, diminuindo para 8,35% em 2016, o que reflete uma redução na eficiência operacional naquele período. Em 2017, a margem subiu para 13,78%, indicando uma melhora significativa na rentabilidade operacional. Essa melhora foi mantida em 2018, com a margem levemente superior, em 13,81%. Entretanto, em 2019, houve uma queda para 10,21%, evidenciando uma retração na eficiência ou rentabilidade operacional ao final do período analisado.

Receitas ajustadas

Observa-se um crescimento contínuo nas receitas ajustadas ao longo dos anos de 2015 a 2017, passando de 14.486 milhões de dólares em 2015 para 22.894 milhões em 2017. Em 2018, houve uma redução para 20.904 milhões, seguida de uma ligeira recuperação em 2019, atingindo 21.101 milhões de dólares. Essa evolução indica uma expansão significativa até 2017, seguida por uma estabilização e leve alta nos anos subsequentes.

Capital investido

O capital investido apresentou variações consideráveis ao longo do período. Houve um aumento substancial de 758 milhões de dólares em 2015 para 16.537 milhões em 2016. Após esse pico, o capital diminuiu para 14.229 milhões em 2017, em seguida os valores se mantiveram relativamente estáveis em torno de 14 bilhões a 15 bilhões de dólares nos anos seguintes, encerrando em 13.992 milhões em 2019. Essa tendência sugere uma forte alocação de recursos em 2016, seguida de uma redução e estabilização após esse período.

Rácio de rotação de capitais (TO)

O rácio de rotação de capitais inicialmente diminuiu drasticamente de 19,12 em 2015 para 1,03 em 2016, indicando uma queda significativa na eficiência da utilização do capital investido naquele ano. A partir de 2016, o índice mostra uma recuperação gradual, alcançando 1,61 em 2017, depois estabilizando em torno de 1,43 em 2018 e 1,51 em 2019. Essa recuperação sugere que, após uma fase de baixa eficiência na utilização do capital, a empresa conseguiu melhorar esse indicador ao longo do tempo, embora o valor de 2015 permaneça como um ponto de referência atípico.

Impostos operacionais de caixa

Os impostos operacionais de caixa apresentaram uma variação considerável ao longo do período analisado. Houve um aumento acentuado de 2016 para 2017, passando de US$ 386 milhões para US$ 1.691 milhões, o que indica um aumento expressivo na carga tributária operacional naquele ano. Em 2018, esse valor reduziu para US$ 626 milhões, seguido de uma redução para US$ 577 milhões em 2019, demonstrando uma tendência de diminuição após o pico de 2017.

Lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT)

O lucro operacional líquido antes de impostos apresentou crescimento consistente de 2015 até 2017, atingindo US$ 3.154 milhões em 2017. No entanto, a partir de 2017, houve uma retração no valor, chegando a US$ 2.886 milhões em 2018 e caindo para US$ 2.155 milhões em 2019. Esse padrão sugere que o desempenho operacional antes dos impostos teve seu melhor resultado em 2017, seguido por uma fase de declínio nos anos subsequentes.

Taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR)

A taxa efetiva de imposto variou ao longo dos anos, atingindo seu pico em 2017 com 53,62%. Antes disso, em 2016, a taxa era de 27,1%, enquanto em 2015 era de 22,29%. Após o pico de 2017, a taxa reduziu para 21,68% em 2018 e voltou a subir para 26,8% em 2019. A elevada taxa de 2017 parece estar relacionada ao aumento significativo de impostos operacionais naquele ano, mas a tendência geral ao longo do período mostra variações na estratégia fiscal ou na composição do lucro antes de impostos que impactam a alíquota efetiva.