Marriott International Inc. (NASDAQ:MAR)

Ao observar as razões de preço/lucro líquido (P/E), percebe-se uma trajetória de alta até o terceiro trimestre de 2018, atingindo um pico de 43,27, seguido por uma tendência de declínio a partir do final de 2018 até 2020, chegando a aproximadamente 28,73. Essa variação indica que os investidores inicialmente estavam dispostos a pagar mais pelos lucros, possivelmente refletindo expectativas de crescimento ou valorização, mas essa disposição de pagar aumentou até 2018, e posteriormente começou a diminuir, sugerindo possivelmente uma revisão das expectativas de crescimento ou preocupações de mercado.

A relação P/E também mostra que, após o ápice em 2018, houve uma redução consistente, indicando que os múltiplos de avaliação tornaram-se mais conservadores ou que os lucros tiveram um crescimento mais moderado em relação ao preço de mercado.

Quanto à relação preço/resultado operacional (P/OP), observa-se um padrão semelhante ao do P/E. Desde o início do período até aproximadamente o segundo trimestre de 2018, há uma elevação progressiva, atingindo um pico de 25,25. Após esse ponto, há uma redução contínua, chegando a valores próximos de 19 no final do período analisado, demonstrando uma redução na valorização relativa do resultado operacional em relação ao preço de mercado.

Essa tendência sugere que, após um período de forte valorização, o mercado passou a reavaliar o desempenho operacional, possivelmente devido a fatores como desaceleração de crescimento, mudanças no setor ou preocupações macroeconômicas, levando a uma avaliação mais moderada.

Para o índice preço/receita (P/S), há uma escalada gradual de aproximadamente 1,14 no início de 2015 até um pico de aproximadamente 2,21 em 2017. Depois, uma redução consistente ocorre, chegando a valores próximos de 1,29 em 2020. Essa diminuição indica que, após um período de valorização relativamente alta em relação à receita, o mercado começou a valorizar a receita de forma mais moderada ou a perspectiva de crescimento da receita se tornou menos otimista.

Essa queda pode refletir um desaquecimento nas expectativas de crescimento de receita ou uma maior cautela por parte dos investidores em relação à receita futura da empresa.

Em relação ao índice preço/valor contábil (P/BV), há uma clara tendência de aumento contínuo ao longo do período, partindo de valores em torno de 4,95 em 2015 até atingir mais de 55 em 2020. Essa escalada acentuada indica uma alta valorização do mercado em relação ao valor contábil da empresa, sugerindo que o mercado tem uma visão bastante otimista ou que há expectativas de crescimento extraordinário, inovação ou ativos intangíveis de grande valor.

Se por um lado essa valorização pode indicar confiança no potencial de crescimento e na geração de valor futuro, por outro, também sinaliza uma possível sobrevalorização, principalmente considerando o crescimento acelerado do índice ao longo do tempo.

Ao longo do período analisado, observa-se que o preço das ações sofreu variações significativas, apresentando uma tendência de alta até o final de 2017, atingindo um pico de aproximadamente 142 dólares, seguido de uma queda abrupta no início de 2018 e uma posterior estabilização em patamares inferiores. Durante os últimos trimestres, os preços das ações apresentaram uma certa volatilidade, estabilizando parcialmente próximo de 82 dólares no terceiro trimestre de 2020.

Quanto ao lucro por ação (EPS), há uma tendência geral de crescimento até o quarto trimestre de 2018, atingindo um valor de aproximadamente 5,61 dólares. A partir desse ponto, há uma redução no EPS, chegando a aproximadamente 2,87 dólares no terceiro trimestre de 2020, indicando uma possível deterioração na rentabilidade ou efeitos de mercado adversos durante esse período.

O índice P/E acompanhou as tendências do preço das ações e do EPS, refletindo alterações na percepção de mercado sobre o valor da empresa. Entre 2015 e 2017, o P/E apresentou uma elevação, chegando a mais de 43 no segundo semestre de 2017, indicando uma expectativa de crescimento ou valorização do mercado. Após esse pico, houve uma diminuição do índice, que estabilizou em torno de 25 a 30 pontos, sugerindo uma moderação das expectativas dos investidores. No decorrer de 2018 e 2019, o índice variou entre aproximadamente 20 e 33, refletindo uma fase de maior estabilidade nas avaliações de mercado.

Em suma, os dados revelam um período de crescimento consistente na rentabilidade por ação até o final de 2018, seguido por uma deterioração em 2019 e 2020, enquanto o valor das ações experimentou volatilidade, com picos em 2017 e quedas posteriores, possivelmente relacionadas a fatores econômicos ou eventos específicos do setor.

A análise dos dados financeiros trimestrais revela diversas tendências e variações ao longo do período avaliado.

O preço das ações apresentou uma tendência de alta até o terceiro trimestre de 2017, atingindo um pico em torno de 133,69 dólares, seguido de uma tendência de declínio pronunciado a partir do quarto trimestre de 2017 até o primeiro trimestre de 2020, onde o valor caiu para 82,31 dólares,

Observa-se que, enquanto o preço das ações experimentou uma evolução de alta até meados de 2017, após esse ponto houve uma reversão na tendência de valorização, indicando possível impacto de fatores internos ou externos na percepção do mercado.

O lucro operacional por ação, por sua vez, mostra uma trajetória de crescimento a partir do segundo trimestre de 2016, atingindo picos de aproximadamente 7,37 dólares no segundo trimestre de 2018, seguido por uma leve redução nos trimestres subsequentes até o primeiro trimestre de 2020,

Apesar da melhora significativa no lucro operacional por ação ao longo do período, essa variável não parece estar diretamente correlacionada com o valor do preço das ações na mesma proporção, sugerindo fatores adicionais influenciando o mercado ou uma possível discrepância entre o desempenho financeiro e a valorização de mercado.

O índice P/OP, que representa a relação entre o preço das ações e o lucro operacional por ação, apresenta uma tendência de redução ao longo do período, especialmente após o segundo trimestre de 2017. O índice variou de patamares superiores a 25 até aproximar-se de 15 no último trimestre de 2018, indicando uma possível melhora na avaliação relativa do mercado em relação ao desempenho operacional. Entretanto, na sequência, houve oscilações elevadas, com valores acima de 20 em alguns períodos, refletindo incertezas ou variações de percepção de valor pelo mercado.

De modo geral, enquanto o preço das ações apresentou uma tendência de alta até meados de 2017 e posteriormente uma tendência de declínio, o lucro operacional por ação mostrou crescimento até 2018, sugerindo que outros fatores, como estratégias de mercado, condições macroeconômicas ou expectativas futuras, podem estar influenciando os preços das ações mais do que os resultados operacionais atuais.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma trajetória variável nos principais indicadores ao longo do período avaliado. No que se refere ao preço das ações, há um movimento de alta expressivo até o final de 2017, atingindo um pico de aproximadamente US$ 141,29 em março de 2018. Contudo, a partir desse ponto há uma tendência de declínio com alguns períodos de recuperação, culminando em uma redução para cerca de US$ 82,31 no terceiro trimestre de 2020.

Em relação às vendas por ação, percebe-se uma estabilização após determinado ponto, com valores mantidos na faixa de aproximadamente US$ 61 a US$ 65 durante grande parte de 2016 e 2017. Depois de um pico de aproximadamente US$ 64,05 no segundo trimestre de 2018, há uma ligeira diminuição nos períodos seguintes, embora os valores permaneçam relativamente constantes até o início de 2020, quando há uma redução significativa.

O índice P/S apresenta uma evolução que reflete as variações nos preços das ações e nas vendas por ação. Entre 2015 e 2017, o rácio registra um aumento contínuo, atingindo valores próximos de 2,21, indicando uma valorização dos ativos relativamente às vendas. A partir de 2018, há uma tendência de declínio no P/S, chegando a aproximadamente 1,29 no último período avaliado, o que pode sugerir uma desvalorização relativa ou uma diminuição na expectativa de crescimento de vendas futuras.

De modo geral, os dados indicam um período de crescimento e valorização dos preços das ações até 2018, seguido por uma fase de retração e estabilização. A relação entre o valor de mercado e as vendas por ação também reflete essa dinâmica, mudando de uma fase de expansão para uma de ajuste, possivelmente influenciada por fatores de mercado ou internos à companhia.

Preço das ações

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de alta no preço das ações, atingindo um pico de aproximadamente US$ 141,29 no fim de 2017. Após esse ponto, há uma reversão e uma tendência de queda, com o valor chegando a cerca de US$ 119,64 no início de 2020, antes de uma queda mais acentuada para US$ 82,31 no final do período. Essas flutuações podem refletir alterações no mercado, na percepção do valor da empresa ou em fatores macroeconômicos.

Valor contábil por ação (BVPS)

O valor contábil por ação apresentou uma evolução negativa até o final de 2018, com valores negativos e uma melhora subsequente em 2019, chegando a valores positivos mais próximos de zero. No último período, o BVPS registra um valor de aproximadamente -0,06, indicando possível prejuízo contábil ou ajustes no balanço patrimonial, o que pode refletir dificuldades financeiras ou ajustes contábeis específicos ao período.

Rácio P/BV (Preço/Valor contábil por ação)

O rácio P/BV evidencia uma tendência de aumento contínuo desde 2015, culminando em números expressivos que superam 50 vezes o valor contábil por ação ao final de 2019. Essa escalada sugere que o mercado atribuía uma expectativa elevada de valorização ou otimismo excessivo quanto ao potencial de recuperação ou crescimento futuro da empresa, mesmo quando o valor contábil por ação estava negativo ou próximo de zero. A disparidade entre o preço das ações e o valor contábil indica que o mercado estimava valor além do patrimônio líquido, possivelmente por fatores intangíveis ou prospecções de crescimento.